Pousada de Verão

Não havia melhor altura para ir para uma pousada de Verão, do que depois da Recruta. Os momentos difíceis que os querubins passam lá são esquecidos assim que entram na gigantesca pousada.
Excelente decoração, imensos espaços lúdicos, praia, piscina, estar ali era uma sensação incrível. Depois de ter ido á recepção pedir a chave do seu quarto, foi em direcção ao mesmo.
Ao chegar, deparou-se com Beatriz, uma amiga que conheceu no campus da Cherub. Férias, ainda por mais, passadas com amigos, seriam sem dúvida umas férias para recordar.

-Bea! Nem acredito, como estás?

Depois de um enorme esforço para tirar tudo de dentro do quarto da Catherine, as raparigas fugiram e esconderam-se á porta dela, esperando que a destrancasse. Um enorme estrondo foi ouvido no corredor.

- Dabila exageraste no sabonete, acho que ela morreu! - gritou Salendiz - Catherine! Estás aí? Responde - gritou batendo na porta.

A rapariga não respondia, o pânico apoderou-se dos pequenos corpos das pequenas raparigas. Agora levantadas, baiaiam na orta com desespero, gritando por socorro. Como a porta estáva trancada, não a conseguiam abrir, Salendiz tirou um gancho da sua pequena cabeça e enfiou-o na fechadura da porta

- Só espero que resulte!

Depois de uns 5 minutos a tentar abrir a porta, consegui. Abriu-a e entrou a gritar feita louca.
Ao chegar perto do cadáver gritou:

- Porqueeeeeeeeeee!?!?!?! Que horas são, quero declarar o óbito.

-Ariiii!Tou e tu?-disse eu langardo as coisas para ir ter com ela e dar-lhe um abraço a verdade e que ja nao falava com ela a imenso tempo
-Tambem tou bem! acabei a recruta a pouco tempo e agora quero e divertir-me com os amigos
-E mesmo o que eu quero e descançar e divertir-me!

Sucesso. Antes de elas conseguirem entrar no quarto, já se ouvia os gritos lá de fora. Salendiz foi a primeira a entrar aos berros

- Porqueeeeeeeeeee!?!?!?! Que horas são, quero declarar o óbito. - disse ela

Abri os olhos

- A sério que isso é a primeira coisa que dizes, depois de me encontrar "morta", Sally? - disse. Levantei-me e continuei - Que isto vos sirva de lição, para terem cuidado com o que fazem. Agora se não se importam eu quero as minhas coisas.

-Tinha imensas saudades tuas! - Disse Arianaa com um grande sorrido
-Eu também, já não nos falávamos há imenso tempo - Concordou Beatriz
-Depois de arrumar as coisas podia-mos ir dar uma volta pelo campus, sabes...para conhecer melhor o sítio, mal sei onde é a casa de banho. - Disse Ariana rindo
-Sim, é uma óptima ideia!

Depois de desfazerem as malas, arrumarem a roupa e prepararem as camas para a noite, as duas raparigas saíram do quarto em busca de actividades. Mal entraram no corredor depararam-se com uma rebaldaria imensa, gritos e um barulho horrendo.
Não tardaram a descobrir que o famoso festim vinha do quarto ao lado. As protagonistas da rebaldaria eram Catherine, Salendiz, Dabila, Diana e Katerine, algumas das pessoas que conheceu no campus. Era óptimo te-las como vizinhas, mas Ariana esperava, com todo o seu coração, que as loucas brincadeiras por parte delas, fossem só durante o dia.

-Bem, mas que loucura vem a ser esta?! - Disse Ariana sorrindo

-Bem, mas que loucura vem a ser esta?! - Disse Ariana sorrindo. Ela e Beatriz tinham chegado ao pé de nós
- A loucura é que estas 4 pensaram que seria uma boa ideia, tirar toda a minha roupa e toalhas enquanto eu tomava banho, por sabonete no chão, e trancar-me lá dentro. O que não estavam á espera era que eu contra-atacasse, fingindo que tinha caído e que tinha desmaiado. - disse eu, num tom sério.

- (...) O que não estavam á espera era que eu contra-atacasse, fingindo que tinha caído e que tinha desmaiado. - disse Nene, num tom sério.

Eu comecei a rir e sentei-me na cama e disse:

- Primeiro, foste tu que te trancas-te! Segundo, nos só fechamos os estores dos teus vizinhos, para não te dar a doidice de ir pela varanda e a única hipótese de sair fosse da porta! - Cada vez rir mais - Terceiro, a cortina da casa de banho fica-te a matar! Devias de usar mais vezes - ja me doía a barriga de tanto rir - Quarto, sabes que era um pouco improvável ter vestido a cortina da WC, se não tivesses visto que estava sem roupa, por isso era um pouco óbvio que tinhas fingido cair. Por isso a Sawo disse aquilo, mas uma coisa é verdade ficamos afelitas até te ver, tanto que até esquecemos que podíamos saltar pela varanda. - Parei de rir pois estava a falar a serio - Mas ainda não estamos quites Nene, vais mas pagar! Não esperes pela demora! - olhei para as outras - Bem que vamos fazer agora!? Acham que devemos dar a roupa a rapariga! Não sei se merece, quer dizer ela quase nos matou de coração!

- (...) Mas ainda não estamos quites Nene, vais mas pagar! Não esperes pela demora!

- A sério que não te aconselhava a fazer isso, Nami. Eu detesto este tipo de coisas, e desta vez consegui controlar-me. Façam uma destas outra vez e eu não tenho a certeza se respondo por mim. - disse

Assim que cheguei á pousada fui buscar a chave á receção. Estava tanto calor que tudo o que me apetecia fazer era pôr as coisas no quarto, vestir o biquini e ir para a piscina. Qd ia no corredor comecei a ouvir uma algazarra enorme.
- A sério que não te aconselhava a fazer isso, Nami. Eu detesto este tipo de coisas, e desta vez consegui controlar-me. Façam uma destas outra vez e eu não tenho a certeza se respondo por mim. - disse Catherine
- Ola a a todas! Tudo bem?
- Ola Avril- disseram em coro
- Estás à procura do quarto não é?- Perguntou a Bea
- Sim, mas acho que estou muito perto- disse dando um passo- Ah é já aqui!
- Tens o mesmo quarto que eu e a Bea!- disse Ariana
- Que sorte!!!! Não acredito, Bea! Bem, a ti eu não te conheço muito bem, Ariana, mas espero que nos tornemos grandes amigas! Já agora, o que estavam a fazer?- perguntei

Depois de ficar á conversa com a Catherine, a Katerine, a Dabila, a Salendiz, a Diana e a Beatriz, uma rapariga que a Ariana não conhecia juntou-se ao grupo. Aparentemente era uma conhecida da Beatriz e ia partilhar o quarto com ela e com a Ariana.

-Também espero dar-me bem contigo, queres ajuda a arrumar as coisas?

Bem para um dia de chuva estava achegar muita gente! Só não entendia é porque travamos todos dentro do quarto da Nene com ela vestida de cortina. ( ) Mais ninguém parecia arreparar, alem de eu e bem... os rapazes. Tínhamos que dar roupa a Nene, mas ninguém me tinha respondido por isso foi ao quarto do rapaz que foi "acordado com um assalto ao quarto do lado" e agarrei nas roupas que nene tinha preparado para vestir. Quando cheguei com as roupas disse:

- Não há nada para ver... bem quero dizer não fazem nada aqui... vá. vá. Chooou daqui!... bazem!!!

Quando todos saíram menos algumas raparigas, atirei a roupa a Nene e disse com um sorriso:

- Veste-te ou queres mostrar a nova moda vestida de cortinas!? - Encaminhei-me para a porta - Bem... Já demos espectáculo.. que tal agora vermos um? Bem que nem me apetece muito! - olhei pelo corredor - Ainda aqui! Vai-te embora, ou a tua namorada ja não te quer?
- Vai-te lixar! - disse o rapaz
- Ja estou lixada! Baza!
- Sua Pu**! - Respondei enervado o rapaz.
- A quem goste e não se queixe. Agora, adeus! - Virei-me para as minhas amigas e disse fazendo um sorriso com bastante esforço - Vou dar uma volta... até logo. Nene fica bem! Veste-te! - comecei a andar e sussurrei - Desculpa nene.

Fui andando até ao jardim, tinha parado de chover, me sentei debaixo de uma árvore a apreciei a paisagem. Fiquei molhada quando me sentei mas não estava preocupada com isso, fechei os olhos de pois de um tempo a ver e adormeci.

-Também espero dar-me bem contigo, queres ajuda a arrumar as coisas?-perguntou Ariana
-Bem, ajuda para arrumar não preciso, mas companhia é sempre ótimo!!! É verdade ainda não me apresentei eu sou a AvrilBi, mas trata-me por Avril ou por Bi... E tu como te chamas?
-Eu sou a Ariana. Ok então nós fazemos-te companhia. Não é Bea?
-Sim claro!!!! Já tinha saudades da minha Bi!
Entrá-mos para o quarto depois de nos despedir-mos das outras e eu escolhi uma cama e pus as minhas coisas no roupeiro. Entretanto íamos falando:
-...
-Quem será o nosso 4º companheiro de quarto?
-Hum... não sei...
-Acham que pode ser um rapaz?
-Não fasso ideia, mas quem vier será bem vindo!
-Pronto, já acabei! Obrigada por esperarem! querem ir para onde?

Diana estava preocupada com Ricardo, a separação dele e de Dabila tinha-o deixado muito abalado e agora ele apenas dissera que namorava com Danielle. Mas Diana conhecia o seu irmão e não tinha a certeza se ele estava realmente feliz.
Passara dias a pensar no assunto. Chegou a um ponto que precisava de falar com alguém, alguém que conhecesse o Ricardo tão bem como ela.
Diana estava em cima da cama quando se lembrou da única pessoa com quem poderia falar sobre o assunto.
Vestiu-se a correr, pegou nas calças de ganga que estavam no chão do quarto, na sua t-shir dos rolling stones, calçou o primeiro par de sapatilhas que tinha encontrado e saiu do quarto deixando que a porta batesse com o vento.
Procurou pela pousada toda quando finalmente chegou ao jardim. Após uns cinco minutos no relvado, Diana finalmente a encontrou.
Diana avistou Dabial, no jardim, estava a dormir. A querubim ficou um pouco hesitante. Deveria acordar Dabila? Mas o assunto era sobre o seu irmão, e naquele momento apertava-lhe o coração a hipótese de Ricardo não estar bem.
- Dabi - disse Diana tocando-lhe no ombro - desculpa acordar-te mas precisava de falar contigo.
Dabila olhou para a querubim.
- É sobre o Rick - continuou Diana.

Estava a ter um sonho muito comum para mim mas que a muito tempo que não o tinha, via alguém conhecido a morrer soque não o conseguia identificar e mais uma vez não o conseguis salvar. Quando alguém me acordou, era a Dina que dizia:

- (...) É sobre o Rick.
- Queres falar sobre ele? - Disse tentando esconder o medo que sentei ao imaginar que quem se encontrava no sonho era Rick.
- Sim, ele ainda não te esqueceu.
- Eu sei. - disse olhando para o chão enquanto caminhávamos.
- Ele diz que esta a namorar com a Danielle...
- Mas ainda não me esqueceu! Eu sei!
- Nami tens de fazer alguma coisa!
- O que queres que eu faça! Eu sei que fui eu que cometi o erro!
- Nami...

Ouve um silencio profundo e doloroso ate chegamos a praia e eu perguntar:

- Também sentes, neh!?
- Um mau pressentimento.
- Sim, como se algo muito errado tivesse acontecer.
- Sinto o mesmo!
- EI, Quem é aquele! O que ele esta a fazer, esta maluco? - Gritou um rapaz com uma rapariga.

Dani e eu olhamos imediatamente para o local onde eles pareciam olhar via-se alguém no cimo das rochas. Começamos a correr para travar a pessoa, mas era tarde de mais a pessoa tinha-se atirado. Um nadador salvador, começou a nadar com muito cuidado até onde deveria estar a pessoa que se tinha atirado. Passado bastante tempo e de 3 nadador salvadores terem-se juntado ao outro, trouxeram a pessoa para a praia. Dina e eu tentamos proforar a multidão até chegamos ao corpo e quando vimos ficamos chocadas era Rick. Dina correu até ao corpo gritando o nome dele e dizendo para não a deixar, eu fiquei atrás sem que nenhuma lágrima me escapasse dos olhos, não podia deixar tinha sido culpa minha não merecia derramar lágrimas por ele, um pessoa tão boa e que eu tinha matado.

Diana não acreditava. Quando tinha passado pela multidão e tinha visto Ricardo, no chão... Parecia que o mundo tinha desabado a seus pés. Ajoelhou-se à beira de Ricardo e segurou-o nos seus braços. Não se conseguia controlar. As lágrimas eram mais fortes que ela, escorriam-lhe pela cara sem que as pudesse parar.
- Não foi possível fazer nada - disse um dos nadadores salvadores - quando ele caiu já estava morto.
Diana não queria ouvir, queria fugir dali mas não queria deixar Ricardo. Abraçou o corpo morto e gélido de Ricardo contra o peito.
- Tens de te afastar, pequena - disse outro nadador salvador - temos de o levar.
- Não vou deixar o meu irmão! - disse Diana bruscamente - e não me chames pequena!
"pequena" era o que Ricardo chamava a Diana, uma vez que esta era a sua irmã mais nova.
Doía-lhe o coração mais que tudo no mundo. Os nadadores salvadores tentaram afastá-la, mas Diana não recuou. Olhou para Dabi...
- O mau pressentimento - disse Diana desfeita em lágrimas - era.. era.. era ele!
Dabila estava estática. Diana não sabia o que se passava pela cabeça de Dabila, mas naquele momento, com Ricardo nos braços só queria que aquele dia não tivesse nascido.

- O mau pressentimento - disse Diana desfeita em lágrimas - era.. era.. era ele!´

"O mau pressentimento, o sonho! Tudo naquele dia tinha sido uma pista que eu não quis ver! A Chuva que demonstra tristeza! A queda fingida de Nene, ter de passar de uma varanda para a outra onde podia ter caído e morrido! Tudo era um sina, eu sabia! Tinha sido culpa minha! Foi eu que o matei! A culpa é só minha! Deveria ter sabido, deveria ter falado com ele. Eu o Matei, fui eu!"

- Dina temos de ir. - disse friamente e calmamente.
- Não o quero deixar!
- Dina vamos.
- Não!
- Dina eles tem que o levar para... o limparem!
- NÃO QUEROOO! NÃO! MANOOO! - Gritava dina chorando baba e ranho.
- Dina! - disse agarrando-a e puxando-a, ela debatia-se mas com a tristeza que sentia estava muito fraca para lutar.

Os nadadores salvadores levarem Rick, nos fomos muito atrás dele enquanto dina me abrasava e chorava. Na ambulância uma enfermeira deu um calmante a Dina e eu mais um amigo a levamos para a pousada, onde a deitamos na sua cama. Foi ter com Vougan e Mileide contei-lhes tudo, ele começaram a fazer o seu serviço. Passei pelo quarto de Dina e vi que alguns amigos estavam ja la, as noticias espalhavam-se mesmo depressa. Vi que Nene não estava, por isso foi para o meu quarto ela podia estar la.

Olhei para a porta do quarto durante algum tempo até que por fim bati. Ouvi ela a dizer para entrar e entrei, não estava ninguém no quarto. Fechei a porta enquanto dizia:

- Ja sabes das ultimas noticias.
- Sim...
- Nene... eu.. a culpa... - Corri e me abracei a ela.

Noticias como a da morte de Ricardo eram coisas que atravessavam qualquer canto depressa. Portanto não demorei muito a saber o que se tinha passado. Estava no quarto quando ouvi alguém bater a porta.

- Entre!

Quem passou a porta era Nami. Enquanto fechava a porta disse:
- Ja sabes das ultimas noticias.
- Sim...
- Nene... eu.. a culpa... - Correu e abraçou-se a mim
- A culpa não é tua! Não te tentes convencer disso. Tu seguiste o teu coração e fizeste a tua escolha. Detesto dizer isto, mas o Ricardo era fraco se não conseguiu ultrapassar isso. Não ponhas as culpas em cima de ti ok? - disse enquanto passava a mão pelos cabelos dela.

Dabila arrastara Diana da praia que após muita resistência acabou desolada a chorar abraçada a Dabi. Após o calmante da enfermeira Diana estava mais calma, mas sentia-se despedaçada
Tinham levado Ricardo para o quarto. Num ápice inúmeros querubins tinha chegado ao quarto.
Entravam, davam um abraço rápido a Diana e ficavam assim, ali. A rotina era quase sempre a mesma.
Diana estava sentada num canto do quarto, não reagia. Não queria aproximar-se de Ricardo para não ter de enfrentar a realidade. O quarto estava cheio mas ela literalmente sentia-se sozinha na multidão. Tinha perdido os pais, a tia Amber que tomara conta dela, e agora a única família que tinha restado também. Ricardo não era só irmão de Diana, era o seu melhor amigo, o seu protector, Diana sentia-se perdida.
As vozes dos querubins no quarto eram demasiadas. Diana saiu para o corredor.
No corredor a agitação não era tanta. Diana sentou-se no chão. Estática. Quieta. Sem se mexer. Com o olhar perdido no horizonte.
Era pequena quando tinha perdido os pais e mesmo a tia Amber, mas agora, ali, tinha de enfrentar a morte do seu irmão, e por mais amigos que tivesse iria de ter de o fazer sozinha.
Há medida que as pessoas entravam no quarto Diana sentia-se cada vez mais devastada. O número crescente de pessoas fazia-a recordar que a realidade era que Ricardo nunca mais estaria ali para ela.

- A culpa não é tua! Não te tentes convencer disso. Tu seguiste o teu coração e fizeste a tua escolha. Detesto dizer isto, mas o Ricardo era fraco se não conseguiu ultrapassar isso. Não ponhas as culpas em cima de ti ok? - disse Nene enquanto passava a mão pelos meus cabelos.

- A culpa é minha por ter brincado com os sentimentos dele! - disse a abraçando mais fortemente e começando a chorar. Só avia 4 pessoas as quais mostra o meu verdadeiro ser ão vougan que era o que eu conhecia a mais tempo, a Nene era a 2 pessoa que conhecia há mais tempo, ao Dave e ao Rick que agora esta morto.
- Não é! - Disse nene segura de si mesma.
- Mas eu brinquei com os seus sentimentos.
- Nami tu não brincaste com os sentimentos dele. Tu o amas-te mas o que sentes pelo Dave era mais forte.
- Mas eu...
- Nami a culpa não é tua. - disse Nene me afastando um pouco para ver os meus olhos - Chora por ele não segures as lágrimas. Tu amaste-o mas não foi suficiente e ele foi fraco. Nami a culpa não é tua.
- Nene... - disse voltando a abraça-la - Desculpa por seres sempre o meu baú de lágrimas e desculpa por aquilo que te fiz hoje.. eu sei que não gostas... desculpa

Subiu a correr até ao seu quarto pelas escadas, farta de esperar pelo elevador e esbarrou com um rapaz que disse muito irritado:

-Vê por onde andas, anormal.
-Desculpa, sim? Não te vi! Não é preciso seres tão antipático e mal-educado.
-Hmm.. tens razão. Desculpa, não estava à espera.
-Tudo bem.
-Bem, vou indo.
-Tchau.

Sophie foi até ao seu quarto, que estava vazio e tomou um duche rápido, vestiu umas calças de ganga escuras e uma t-shirt dos Nirvana e calçou as suas all-star. Depois penteou-se e sentou-se na sua cama a ver televisão, mas depressa esqueceu o programa que estava a ver quando começou a ouvir uma grande algazarra do lado de fora.

Era uma das partidas das querubins. Sophie sorriu ao saber que afinal o lado rebelde das suas amigas não estava adormecido. Depois de tudo ter acalmado, Soph decidiu ir até à sala de jogos onde permaneceu algum tempo.

Depois, regressou ao seu quarto e ficou muito intrigada com a multidão que estava agrupada à sua volta. Perguntou a um querubim que não conhecia o que se tinha passado e ele respondeu-lhe com uma voz submissa e a cara pálida:

-O... Ri..car..do.
-O que é que lhe aconteceu?
-Ele... morreu.

Sophie ficou completamente imóvel, não acreditava no que ouvira, parecia-lhe uma mentira. O que teria acontecido a Rick, que há uns momentos atrás estava cheio de vida e completamente bem de saúde?

Sophie decidiu não ficar ali a pensar e correu para dentro do quarto para saber realmente o que acontecera. Viu Diana sentada no chão, com a cara no colo.

Depois, olhou para a cama que pertencera a Rick e ficou horrorizada por ver o seu amigo assim. Apesar de o conhecer há pouco tempo, Sophie gostava de Ricardo. Achava-o simpático e um bom amigo e não queria de maneira alguma vê-lo morto.

Contornou a multidão e disse alto:

-Bem... -tossiu para aclarar a voz. - Eu sei que todos vocês estão muito tristes e transtornados por causa desta notícia e que querem mostrar o vosso carinho pelo Ricardo e para se despedirem dele, mas por favor, abandonem este quarto. Os médicos precisam de o levar... -disse começando a chorar baixinho. -Vo..cês poderão vê-lo uma última vez no velório dele, mas agora deixem as coisas acalmar, sim?

Todos os querubins que não estavam alojados naquele quarto se foram embora, excepto alguns dos amigos mais chegados de Ricardo e Diana, que estavam muito abaladas com a notícia.

Sophie não sabia o que fazer nem o que pensar mas ajoelhou-se perto da cama onde o cadáver estava, segurou a sua mão gelada e disse:

-Vai em paz, Rick. Nunca te esqueceremos, vais ficar para sempre nos nossos corações.

De seguida, foi para o corredor, que já estava praticamente vazio e sentou-se ao lado de Diana, passando um braço pelo seu pescoço e apoiando cabeça dela no seu ombro. Depois deu-lhe a mão, fechou os olhos e chorou em silêncio.

- Nene... Desculpa por seres sempre o meu baú de lágrimas e desculpa por aquilo que te fiz hoje.. eu sei que não gostas... desculpa
- Hey, agora não é o momento para isso vá... o que precisas agora é de te acalmar.... e de te convenceres que vai tudo correr bem...vai tudo correr bem- disse, a tentar controlar-me o máximo que podia para também não começar a chorar.

***Quando Ricardo foi encontrado morto***

Sai do quarto e fui dar uma volta a praia havia uma multidão de pessoas, aproximei-me e vi o corpo de Ricardo deitado no chão, as lagrimas rolaram-me na cara, nao podia deixar de chorar, embora já não falasse com ele á um tempo, ele continuava a ser um dos meus melhores amigos e meu companheiro de recruta e agora estava ali deitado na areia sem vida.
Acabamos por ir para o quarto ainda a chorar... Um homem disse-nos que os medicos precisavam de leva-lo. Agarrei na mão de Ricardo e disse:
-Nunca te esquecerei -disse eu numa voz fraca, fiz-lhe uma festa na face e levantei-me e fui para o meu quarto a pensar que nunca a morte de um amigo ou familiar nunca me tinha afetado tanto...

- Hey, agora não é o momento para isso vá... o que precisas agora é de te acalmar.... e de te convenceres que vai tudo correr bem...vai tudo correr bem- disse Nene, a tentar controlar-me o máximo que podia para também não começar a chorar.

- Nene achas mesmo que vai correr tudo bem? A Yuno foi-se, o Baku já teve para se ir, o Yurik foi-se também e agora o... o Rick. - Disse limpando as lágrimas e olhei-a nos olhos - Achas mesmo que vai ficar tudo bem?
- Sim... Tudo com o tempo passa.
- Dói tanto agora... o que fazer? - disse olhando-a mais nos olhos - Desculpa te estou a fazer chorar...

Diana estava noutro universo, calada, sentada apenas no chão. Quando Sophie chegou e a abraçou Diana sentiu algo como uma mistura de empatia.
- Ele... o meu irmão - disse Diana desfeita em lágrimas.
- Eu sei... - disse Sophie agarrando a mão da amiga.
- Agora, agora estou sozinha, sozinha no mundo. Não tenho ninguém.
Sophie ficou calada a olhar para Diana.
- Eu sei o que estás a pensar - continuou Diana - estou a ser egoísta, no campus a maioria dos querubins não têm família, mas o Ricardo era meu irmão ... custam-me tanto.
- Eu percebo - continuou Sophie - mas tens os teus amigos, eu vou continuar aqui..
Diana não conseguia controlar as lágrimas, mas mesmo assim não queria que a vissem tão vulnerável. Encostou a cabeça no ombro de Sophie e pediu-lhe:
- Não vás embora também, por favor não vás!

- Dói tanto agora... o que fazer? Desculpa te estou a fazer chorar...
- Não Nami...Eu só quero que fiques bem...larga isso tudo... e pode estar a doer, mas tens de t lembrar...que ainda tens o resto do pessoal...ainda tens o Dave...e..e ainda me tens a mim - disse-lhe, também olhando para ela fixamente

- Não Nami... Eu só quero que fiques bem... larga isso tudo... e pode estar a doer, mas tens de t lembrar... que ainda tens o resto do pessoal... ainda tens o Dave... e.. e ainda me tens a mim - disse Nene, olhando-me fixamente.

Avia algo no olhar dela que me fazia pele de galinha ( ), algo tinha mudado ou então sempre tinha la estado. "Não, devia ser imaginação... Só podia... quero dizer éramos amigas... ela conhecia Rick portanto devia se sentir afectada... Eu estava a chorar por ele e ela esta a ser tão forte me ajudando... eu é que deveria tare animando-a... tinha visto a morte de tantos amigos que ainda não sabia porque me afectava tanto!"

- O Dave esta a trabalhar... não o quero preocupa-lo... - suspirei - sabes com sou egoísta - Não consegui tirar os olhos do dela, avia algo diferente nos olhos dela queria compreender o que era mas não entendia - Sabes... ainda bem que te tenho... es muito importante para mim... Nene obrigado por existires.

- Sabes... ainda bem que te tenho... es muito importante para mim... Nene obrigado por existires.

A minha mente começou numa autentica corrida. Tudo o que tentara suprimir durante tanto tempo, começa a voltar á superfície. Não fazia ideia do que fazer. De repente uma palavra surgiu na minha cabeça. "Fá-lo". Sem hesitar, aproximei-me de Nami e beijei-a nos lábios

Nene parecia estar numa luta dentro de si, devia ser só imaginação minha estava um pouco cansada. Foi quando de-repente Nene se aproximou e me beijo. Não conseguir raciocinar, a minha melhor amiga me estava a beijar, digamos que não era todos os dias que tinha um das pessoas mais importantes para ti a beijar-te. Nesse momento algumas das frases que ela tinha me dito me vieram a cabeça:

"No fundo, o amor é uma coisa muito egoísta."
"Eu sei!"
"Tu seguiste o teu coração..."
"Serra que segui mesmo?"
" ....fizeste a tua escolha."
"Mas..."
"Mas tu tens que olhar para frente e não para trás!"

Nene tinha se afastado de mim com um olhar de que me ia pedir desculpa e pedir para que eu me esquece-se daquilo. Esse olhar fez meu coração se apertar. Quando ela ia para começar a dizer alguma coisa, a puxei para mi e a beijei. No fim de a beijar disse suavemente e olhando para ela:

- O amor é uma coisa muito egoísta e eu sou a pessoa mais egoísta que já conheceste! Sera que me podes perdoar por ser tão egoísta?

Assim que a beijei, recuei logo para trás. "Acabaste de criar o maior desastre de sempre. Boa." Ia pedir-lhe desculpa e pedir-lhe que esquece o que acabara de fazer. Mas ela agarrou em mim, puxou-me e beijou-me também. Aquilo não podia estar a acontecer. Era impossível. Devia estar a ter alucinações, daquelas bens reais.

- O amor é uma coisa muito egoísta e eu sou a pessoa mais egoísta que já conheceste! Sera que me podes perdoar por ser tão egoísta? - perguntou Nami
- Claro que sim!...mas por muito que tenha gostado disto...Nami...não é a melhor altura...e para além do mais...tu tens o Dave!

Diana não conseguia controlar as lágrimas. Sophie sentia-se muito triste pela morte do seu amigo mas também por ver uma das suas melhores amigas assim.

Queria consolá-la mas também se sentia um farrapo. Só desejava estar a sonhar mas sabia que o que acontecera era bem real...

Não sabia o que dizer nem o que fazer naquela situação, por isso manteve-se ali sentada ao lado de Diana, a chorar baixinho, até que ela encostou a sua cabeça no ombro de Sophie e lhe pediu:

- Não vás embora também, por favor não vás!

Sophie limpou as suas lágrimas, suspirou e disse com um sorriso meigo:

-Nunca, minha querida. Ainda vais ter de me aturar por muitos anos, descansa.

Depois deu-lhe um abraço e perguntou-lhe numa voz calma:

-Não queres ir descansar um pouco ou comer qualquer coisa? Eu sei que não deves ter vontade nenhuma de o fazer neste momento mas é o mais sensato... Precisas de te manter saudável, miúda!

Diana sentiu o seu coração confortável por saber que tinha a sua melhor amiga consigo.
- Não tenho fome - disse Diana - não consigo comer, nem pensar, nada.. Mas se quiseres faço-te companhia.
Sophie levou a Diana para a área de refeições com esperanças que Diana comece alguma coisa. Estavam ali sozinhas, a maioria dos querubins estava espalhada pela pousada, mas sempre que passada alguém aproximava-se de Diana e as palavras eram sempre as mesmas "lamento pelo teu irmão". Diana apenas assentia.
Tinha uma maça à sua frente, tinha-a trincado uma vez mas não conseguia engolir. Estava calada. Milhares de situações lhe passavam pela cabeça, até mesmo a hipótese de algo horrível como reencontrar Ricardo, afinal ele era a única pessoa que ela tinha e tinha-o perdido, já nada fazia sentido.
- Devias comer - disse Sophie.
- Não consigo - disse Diana sem grandes expressões - mas obrigada por estares aqui.

- Claro que sim!...mas por muito que tenha gostado disto...Nami...não é a melhor altura...e para além do mais...tu tens o Dave!

- O Dave... - Disse com a voz a fraquejar - pois eu tenho o Dave... - comecei-me a afastar - Desculpa...Eu...não...devia ter vindo - olhava para o chão e continha as lágrimas minha voz tornava-se mais fraca - Devia ir ter com ele... é melhor assim... sempre foi...
- O que é que fui fazer...eu sou um desastre...
- Não és, tu sempre tiveste razão no que dizias... eu sempre te ouvi... obrigado - disse olhando para nene e forçando um sorriso.
- Por favor...como é que vais olha para mim depois do que acabou de acontecer..agora que sabes a verdade?
- Olhar sempre olharei com os mesmo olhos... não os quero mudar. Achas que est...esses sentimentos são...tão maus?
- Eu simplesmente quero... que sejas fiel a ti propria...e que sejas feliz, seja em que situação ou com quem for...
- Não me respondente! Não fujas - disse, não sabia porque esta a dizer aquilo simplesmente segui o coração e ele dizia-me para fazer aquilo.
- Claro que não!...se forem verdadeiros...
- Não tens a certeza que são? - disse e começava a achar que as perguntas que fazia era mais para mim do que para ela.
- Os meus são! Sempre soube... e sempre os afastei.
- Até agora - disse enquanto me encostei na parede - Nene quanto...quanto...quanto tempo tens os escondido?
- A muito tempo...
- Porque? - Perguntei mas quando vi o olhar dele - Não respondas... Eu deveria ter percebido... desculpa... te fiz sofre - dizia enquanto me aproximava dela - Desculpa... eu... desculpa...
- Porque é que insistes em pedir desculpa? A culpa e minha. O meu coração é que te escolheu a ti, quando eu sabia perfeitamente o que isso implicava...

Ouve um silencio até eu começar a dizer:

- Porque eu...eu...bem...é que eu... - olhava para todos os lados voltando sempre para os seus olhos - Eu... gosto de ti... eu meto-me sempre em confusões com o Dave porque... meu coração teve dividido... eu sei que Dave sabe disso... até rick o sabia... sabia que eu escondia algo... Por isso e que eu é o Dave sempre nos chateamos... - suspirei - Dave quer saber qual é o segredo... o que eu tenho dentro de mim... rick foi a mesma coisa mas ele sempre penso que fosse por Dave... eu sou tão diferente... - disse tentado ver o que lhe ia na alma.

- Não tenho fome - disse Diana - não consigo comer, nem pensar, nada.. Mas se quiseres faço-te companhia.

Sophie levou Diana para a cantina com esperanças que ela comesse alguma coisa. Estavam ali sozinhas, a maioria dos querubins estava espalhada pela pousada, mas sempre que passava ali alguém aproximava-se de Diana e as palavras eram sempre as mesmas "lamento pelo teu irmão". Diana apenas assentia.

Tinha mordiscado uma maçã mas Soph sabia que ela não tinha fome. Sabia que naquele momento Di não queria nada...

Sophie sabia muito bem o que ela sentia, aquele sentimento de perda, de dor, de angústia. Já o tinha sentido quando perdera os seus pais e também quando tivera de se afastar dos seus irmãozinhos.

- Devias comer - disse Sophie, preocupada.
- Não consigo - disse Diana sem grandes expressões - mas obrigada por estares aqui.
-Não tens de agradecer, tontinha. Os amigos servem para isso mesmo. Para nos apoiar sempre, nos bons e maus momentos. E eu vou estar sempre aqui para ti, sim? -disse Sophie amavelmente.

Um som muito alto e estridente foi ouvido por todos os querubins que estavam no andar do quarto do Ricardo.

- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! Ricardooooooooooooooooooooo! - gritou Salendiz - soube da noticia mais tarde que os outros, pois estava na casa de banho quando a noticia se começou a espalhar. Atirou o seu pequeno corpo para o chão e começou a inundar o terreno com lágrimas de desespero.

- E-É verdade? Também partilhas o que sinto?
- Eu...- disse Nami desconfortavelmente - um pouco...
- Então e como vao ser as coisas...daqui em diante?
- Como queres que seja? - Disse Nami olhando-me nos olhos e com temor da resposta
- Isso depende...se eu for egoísta ou não...
- Queres ser?
- Sim...quero
- Então se... se realmente queres...
- O que é que tu queres?
- Eu quero... Neste momento és tu que eu quero... mas tenho medo que não... não der ou resulte... Não te quero perder.
- Podiamos tentar...mas tens a noção que...vamos ser olhadas de lado
- Como o Bakura?
- Sim...
- O que tem! O que importa e o amor... certo? Eu sempre achei que o Bakura podia ser olhando de lado por muita gente mas os amigos que tem são verdadeiros e o amor tambem.... Não concordas...?
-Acho..que tens razao

Vinha de uma longa viagem e estava cansado, para piorar estava a chover. Depois de mostrar o meu numero de hospede dei as minhas mala a um funcionário da pousada que me levou para o meu quarto. Tirei a camisola e as caças e deitei-me na cama, adormecendo. Quando acordei ainda era de dia mas ja não estava a chover por isso vesti os calços e fui dar um mergulho na piscina. Quando me fartei de mergulhar e nadar, voltei para o meu quarto mas pelo caminho ouvi um grito de uma rapariga:

- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! Ricardooooooooooooooooooooo! ...

Fui ver o que se passava e dei com alguém morto e pelos vistos muitos amigos deles a chorarem. Não sabia o que fazer por isso fiquei afastado só vendo, era horrível estar ali dentro e como não conhecia ninguém não sabia a quem dar os meus pesames.

Diana não queria muito falar sobre o assunto, talvez para não ter de enfrentar a realidade. Preferia ficar calada, às vezes achava que ia acordar e que tudo não passaria de um sonho.
"Não tens de agradecer, tontinha. Os amigos servem para isso mesmo. Para nos apoiar sempre, nos bons e maus momentos. E eu vou estar sempre aqui para ti, sim?", as palavras de Sohp acolheram-lhe o coração. Diana olhou para a amiga.
- Obrigada - disse apenas antes de a abraçar. - Mas e agora como vai ser?
- Vais ser forte - assentiu Sophie.

Eu e Ricardo andávamos a nos dar melhor mas sentia que ele ainda não estava bem, os dias passavam e nos fazíamos varias coisa como ir ao cinema, á praia, á piscina, a brincar, a falar, a rir. Mesmo com isto tudo faltava algo, tínhamos os nosso momentos amorosos mas Ricardo parecia distante e isso assustava-me. Tinha um mal pressentimento e não o conseguir te-lo a 100% ao pé de mim, comigo, ali sentado só a olhar para mim, só com a mente em mim.

Eu estava deitada estendida na relva a ver o que Ricardo estava a fazer a brincar, era o que ele estava a fazer.

-Sabes há momentos em que me apetece acabar com a minha vida - disse Ricardo.
-Acabar com a tua vida ? Mas agora tens-me a mim aqui para te salvar desse posso obscuro.
-Sim eu sei. Mas tu também sabes que eu e a Nami acabámos à pouco tempo e que eu ainda gosto muito dela não sabes ?
-Sim sei - disse eu cabiz baixa.
-Sabes está um dia agradável pronta para acabar a minha vida neste perciso momento.
-Não vais fazer nada pois não ?
-Não sei o que fazer ou não eu gosto de ti mas amo a Nami também e neste perciso momento o meu coração está destruido.

Ricardo começou a avançar para o precepicio e de repente atirou-se !

-RICARDOOOOOOOOOOOOOOOO!!! - Disse correndo para ver se o apanhava.

Não queria olhar para baixo, fechei os olhos tentando acordar como se fosse só mais um pesadelo mas não acordava. Podia bater-me mas não acordava, por mais vezes que fechava os olhos menos hipóteses tinha de acordar, quanto mais os abria mais sabia que era mesmo real e mais lágrimas escoriam pelo meu rosto.

- NÃOOO! NÃO! NÃO! NÃO! RICARDO! RICARDO DIZ-ME QUE ESTAS AI! POR FAVOR!

Ele não respondia por mais vezes que chama-se o seu nome, ele ja não estava. Ele tinha-se ido a frente dos meus olhos, não tinha conseguido fazer nada.

- RICARDO! RICARDO! RICArco - minha voz começava a falhar e já estava sentada no chão - por favor...ricardo diz que estas...ricardo responde...aprece e diz que isto é tudo uma brincadeira....por favor...ricardo....

A terra era húmida mas não tão húmida como as lágrimas que me escoriam na cara e não paravam de cair. O ar a minha volta parecia silencioso mas não tanto como o vazio da falta de ouvir a voz de Ricardo. Tinha a impressão que o ar tinha começado a ficar mais frio ou então seria só a falta do calor dele. Eu o amava, não sei porque mas amava-o, ele não se tinha importado e saltou sem pensar em mim. Que estou dizendo ele nunca se tinha importado por mim, só pensava na Nami e continuava só a pensar nela. Tinha morrido por Nami, para lhe mostrar que não podia viver sem ela, para mostrar a todo o mundo que nunca iria amar nenhuma rapariga se não ela. Onde eu ficava no meio disto tudo, ficava nas profundezas da tristeza do meu coração e ninguém se ia importar com isso.

Ao fim de horas abri os olhos e olhei para baixo não via nada só ondas e rochas. Alevantei-me e olhei para o lado vi um ponte de formigas juntas, e depois vi uma ambulância pelo menos era o que parecia ser. Tinha encontrado Rick, ele ainda podia tare bem. Comecei a andar para o hospital devagarinho pois quanto mais andava mais pensava que ele só podia estar morto. Quando cheguei ao hospital disseram que ninguém tinha entrado com feridas graves. Com aquela frase soube que ele estava morto, andem por todo o lado a chorar sem encontra alguém conhecido. Não sei como entrei no quarto conde Rick estava morto e voltei a gritar:

- RICARDOOOOOOOOOOO! NÃOOOOOOOOO! PORQUEEEEEEE? - depois do grito desmaie.

Diana olhou para Sophie.
-Obrigada - disse apenas antes de a abraçar. - Mas e agora como vai ser?
-Vais ser forte - assentiu Sophie.
-E se eu não conseguir, Soph?
-Di, tu vais ultrapassar isto. - respondeu Soph levantando o queixo da amiga e sorrindo amavelmente. - O Ricardo não estava feliz... Se calhar foi melhor assim, pelo menos não sofrerá mais... - ao dizer essas palavras Sophie sentiu um aperto no coração ao lembrar-se do suicídio da sua mãe. -E... o teu irmão nunca será esquecido, meu amor. Vais sempre tê-lo contigo... No teu coração. E tens os teus amigos que te vão apoiar sempre... Essa ferida há-de tornar-se menos dolorosa... Embora a saudade nunca passe totalmente, vai diminuindo. É claro que há dias melhores e dias piores, mas nunca vais estar sozinha.

Quando acabou de falar Sophie deu um beijinho na testa da amiga e limpou-lhe as pequenas lágrimas que lhe caíam pelo rosto. Depois pegou na mão dela e levou-a até ao jardim para que ela espairecesse um pouco...

- Dizes que vais ser egoísta e é só isso que vais fazer!? - Disse com um sorriso, sentia-me mais feliz.
- O que? Não estou a perceber!
- Noutras palavras estou a dizer então o que te impede mais, avança!
- Bem... - Nene começou por dizer mas eu a puxei e a beijei
- É assim tão difícil - disse com um sorriso maroto - Não estou a ver o teu lado ego...

Nene me Beijou e me puxou mais para ela, ainda não acreditava no que estava a acontecer mas sou me deixava levar. Queria-me deixar levar, tinha a sensação de que me tinha esquecido de alguma coisa mas não me queria lembrar! Só queria estar ali, sentir aquilo sem me importar mais nada. De repente senti a parede fria atrás de mim, o que me assustou um pouco mas os beijos apaixonados de Nene fez-me voltar ao trance. Não sabia o que fazia mas sentia-me bem, tinha os braços a volta do pescoço de Nene para poder chegar mais perto dos seus lábios e corresponder a todos os seus beijos. Ela tinha as mãos na parede ao lado dos meus ombros, estava um pouco abaixada e de vez em quando parava de me beijar para olhar nos meus olhos fazendo-me tremer.

Tudo estava bem até que a porta se abri-o e Dave disse:

- MAS O QUE RAIO ESTAS A FAZER? Com... com... com uma rapariga!
- Meu, queres que te faça um desenho? Estou a beija-la! - Disse afastando um pouco Nene só para poder ver melhor a cara de fúria, confuso e tristeza de Dave.
- Porquê! Porquê uma ela!?
- Sou bi e gosto dela. - Para reforçar o que disse dei-lhe um beijo perto dos lábios e agarrei sua mão.
- Desde quando és bi?
- Desde que respirei pela primeira vez e vi as enfermeiras e os Doutros todos jeitosos! - Disse um pouco frustrada pela pergunta - O que achas!?
- Porque nunca me contaste ou disseste? Porque mo tinhas de mostra da pior maneira? - Perguntou Dave tristemente contendo as lágrimas.
- Porque sabia que nunca ninguém ou quase ninguém ia compreender! Pensei que nunca teria hipóteses com ela! Um Rapariga como tu dizes! A única coisa que eu tinha quase a certeza é que se lhe dissesse ira perder para sempre... Não quero isso, nunca quis... Ela sempre foi importante para mim! Afastei-me a dei-me a ti, sim te amo mas ela desde sempre que esteve no meu coração! Eu sabia que andavas desconfiado, sabia que querias saber o que estava a esconder... Não queria que o visses desta forma...
- Como queres que eu fique? - Disse Dave enervado e triste - Tínhamos começado de novo e fazes-me isto!
- A nossa vida é passada a por os cornos um ao outro ou discutirmos! Os bons momentos não foram muitos! Eu não devia ter começado de novo este relacionamento! - Disse com um suspiro e apertando a mão de Nene para a sentir.
- Porque vieste de mim! Para me voltares a deixar?
- Porque eu ainda te amo, porque me recordaram dos nossos momentos! - Disse olhando nos olhos - Mas Nene é mais especial.

Ouve um silêncio profundo no quarto, respirei fundo e olhando nos olhos de Dave disse:
- Acabamos e melhor para os dois!
- Para os dois ou para ti! Também já não te quero... Sua...
- Nem te atrevas DAVE - Disse Nene puxando-me para trás.

Dave saio a bateu com a porta com muita força, fazendo um estrondo. Nene virou-se para mim, colocou as mãos nos meus ombros e disse:
- Tens a certeza do que acabas-te de fazer?
- Sim... - Disse depois de respirar fundo.
- Estas a chorar! - Disse Nene limpando as lágrimas da minha cara - Tens mesmo a certeza?
- Sim... tenho... É por saber que perdi também Dave agora... Mas depois do que ele viu, não posso esperar mais nada. - Disse com mais um suspiro - Como disseste, vai haver muitas pessoas a olharem de lado, principalmente a mim e a minha fama!
- Não ligues a isso... Temos que nos Habituar...
- Achas que se eu ligasse ainda estaria aqui? Já estou mais que Habituada... O problema agora vai ser os nossos amigos...
- Temos que os enfrentar! - Disse Nene a animar-me
- Sim! Temos que ser fortes - Disse com um sorriso fraco.
- Não gosto de te ver assim!
- Costumas-me ver muitas vezes assim! - Disse pensativa
- Muitas mesmo! Alguma vez vi-te feliz? - Disse Nene com um ar de a questionar-se
- Ei! - Disse chateada - Não é preciso exagerares!
- Eu só estou a dizer a verdade!
- Ei...
- Mas a maneira de mudar isso! - Disse Nene começando a fazer-me cocegas - Muito melhor, vês.
- Isso... não... vale... - Disse entre risos e tentando fazer-lhe cocegas.

Tivemos a fazer cocegas uma a outra durante um bom tempo, acabamos deitadas na cama ainda a rir. Olhei para ela e disse:

- A vida é um mistério e muito difícil de viver!
- Quem diria que tu sentias alguma coisa por mim!
- E tu por mim! - Disse com a sobrancelha erguida - Tu escondes muito bem ou então era eu que não queria ver por medo!
- Isso agora não importa o que importa é como estamos agora... - Disse Nene ficando um pouco vermelha - Te amo.

Me aproximei e a beijei suavemente e sussurrei:
- Isto esta bem... Eu acredito que sim...
- És doida, pelas decisões que fazes!
- Tu sabes isso melhor que ninguém! - Disse com um sorriso - Além disso foste tu que me, ensinas-te a ouvir o coração.
- Verdade.
- Posso-te cantar uma música?
- Podes... Mas a que vem isso?
- Maluca, já sabes - disse fazendo um gesto na cabeça. - Quero-te a dedicar.
- O que vai sair daí?
- Coisa boa só pode - disse com um sorriso e um beijo.

Olhei para ela e comecei a cantar:


- Gosto da música, o que achas? - Disse com um sorriso e depois a beijei - Mas gosto mais de ti.



Tópico off: Lembra-te disseste ([00:23:54] Catherine Hitomi : continua a escrever a vontade) devias saber que nunca deverias dizer isso MUAHHAHAAHHA Sabias os riscos!

Chegou o sol, o verão, a praia. Como adora esta época do ano!
Quando cheguei à pousada, fui logo para o quarto.
Já estava farta de carregar malas. Credo, que violência!
Quando abri a porta, apercebi-me que uma das minhas colegas de quarto já tinha chegado. Ainda bem, porque odeio ser a primeira no que quer que seja.
Como estava cheia de calor e ainda não me tinha bronzeado nada este ano, resolvi ir até à praia e espalhar loções pela pele. Que sonho!

Pensei durante uns momentos na proposta da Jo. Resolvi aceitar, afinal não tinha nada a perder.
-Claro. Mas vais ter de ser tu a acordar-me.
- Está bem.-respondeu ela.- Eu não me importo. Já estou habituada a acordar cedo.
Estivemos na praia durante mais umas horas e, como não tinhamos fome, decidimos ir dormir, já que dali a uns tempos tínhamos de acordar para ir ver estrelas.
Ok, eu devo mesmo estar a ficar maluca.

Tinha chegado a pousada de noite, pois tive a preparar todas as coisas como bagagem, iria haver uma chuva de estrelas, que se poderia ver desde um monte ali perto.

Procurei o meu quarto, entrei meti a mala debaixo da cama, e reparei que estavam la outras malas e quando vou a ver na porta do quarto vejo que estou a partilhar o quarto mais a Jo, a Lilith e a Sara, isso agradou-me, pois dou-me bastante bem com todas elas!

Rapidamente olho para o relogio e vejo que ja esta a começar a chuva de estrelas e corro até esse monte, era perto mas mesmo assim ainda tinha de correr um bocado. Chego la quase sem folgo e olho para o ceu! Era fantastico o que estava a acontecer!

Ao longe vejo a Jo e a Lilith e corro até elas, sento ao lado delas e digo:

- Olá, parceiras de quarto!
- Ola Erika! - dizem elas enquanto olham fixamente para o ceu.
- Isto e fantastico! - comento eu

E passamos la um bom bocado a olhar para o ceu e a conversar...

-Que bom ter chegado o Verão - suspirou Jo.
- Mesmo! - disse eu.
passou um tempo ali a olhar par o ceu, já me estava a doer o pescoço, mas valia a pena era realmente magnifico. Passado um bom tempo ja quase nao se via nada de chuva de estrelas!
- Será que já acabou? - perguntou Lilith.
- Não sei! Esperem vou ver que horas são! - disse Jo quando olhava par o relogio. - sim já deve ter acabado!
- Bem entao e melhor voltar-mos para os quartos, amanha e outro dia! - sugeri eu.
- Ai mas esta-se aqui muito bem, adoro isto1 - disse Lilith.
- Tambem eu! - afirmou Jo.
- So se quiserem ficar aqui mais um bocado, mas já e muita tarde e sinceramente esta-me a dar o senhor pestana! - Disse eu com um sorriso- amanha podiamos combinar outra coisa ou assim! Bem eu vou indo senão vao ter de me levar ao colo a dormir!

Férias! Verão! Que bom... estava mesmo a precisar destas férias... Cheguei á pousada muito tempo depois de todas as outras porque tinha demorado imenso tempo a arranjar as coisas. Entrei na pousada e aquilo era lindo!!! Era gigante... tinha imenso espaço, tinha uma sala de convivio gigante e umas escadinhas ao lado. Subias pois os quartos deviam ser no andar de cima. Chego ao primeiro andar e vejo imensas portinhas. Vou andando á procura do meu quarto que vou partilhar com mais tres pessoas que não sei quem são. De repente vejo uma porta com uma placa por cima com os nomes das minhas colegas e o meu: Jô, Erika e Lillth. Fiquei contente porque dava-me muito bem com elas. Abri a porta e o quarto era fantastico. Entro e vi que elas já tinham chegado mas não estavam lá. Arrumei as minhas coisas e como já era tarde e estava cansada da viagem deitei-me na cama que sobrava e fechei os olhos mas não adormeci.