Pousada de Verão

- Porque prefiro apanhar sol e beijos ao mesmo tempo!- disse eu de forma marota e dando-lhe mais um beijo demorado- e porque é que o meu lindão não faz o mesmo?
- Esta bem mas só porque pediste com muitos beijos e palavras bonitas. – Disse com um sorriso e beijando-a.
- Vamos?
- Sim – Disse ajudando-a a subir.
- Vais sair?
- Claro! – Disse saindo. – Sabes o que me esta mesmo a apetecer fazer contigo?
- Não! O que? – Preguntou Avril curiosa.
- Pois! Mas eu não te vou dizer! – Disse com um sorriso maldoso, levando as coisas e estendendo a minha toalha.
- Anda la diz! – Pediu ela estendendo a sua toalha.
- Não te vou dizer, faças o que fizeres! – Respondi rindo e sentando-me na toalha.

- Não te vou dizer, faças o que fizeres! – Responde rindo e sentando-se na toalha, visto que já estavamos fora da toalha.
- Diz!!!! Não me faças isto Acheron!
- Não digo-disse ele enchendo-me de curiosidade.
- Acheron queres que eu mora de curiosidade não é? Mas olha que eu morro mesmo e depois ficas sem namorada!
- Eu não quero que a minha princesa morra. Mas não vou dizer!
- Diz lá bebé! qual é o problema!? Se não querias dizer então não tinhas falado disso! E se eu tentar adivinhar tu dizes quando eu acertar?- perguntei eu mudando de tática: em vez de fazer voz chateada prestes a dar um murro, tornei-me querida. Se ele não me dissesse não haveriam beijos nem nada até que ele cedesse e me dissesse.

- Diz lá bebé! Qual é o problema!? Se não querias dizer então não tinhas falado disso! E se eu tentar adivinhar tu dizes quando eu acertar?- Perguntou Avril mudando de tática: em vez de fazer voz chateada prestes a dar um murro, tornou-se querida.
- Porque te havia de dizer?
- Eu quero saber anda la!
- Espera, não me deixas-te terminar. – Disse eu com um sorriso maroto – Quanto te posso mostrar.
- Como assim?
- Já vais ver! – Disse eu alevantando-me a agarrando-a ao colo.
Poucos minutos depois estávamos no jardim da pousada e num canto sozinhos.
- Agora ninguém nos vê! – Disse eu com um sorriso amigável – Como prometido vou-te mostrar! – Puxei-a para mais perto e a beijei – Fecha os olhos.
- Esta bem. – Disse Avril um pouco nervosa.
- Confia em mim.
- ok.
Quando ela fechou os olhos lhe coloquei um colar a volta do pescoço com uma rosa e um coração dizendo “A minha rosa estará sempre dentro do meu coração”.
- Podes abrir! Gostas, princesa?

Que zonza! Onde é que eu me tinha enfiado? Onde é que eu estava? O que é que se tinha passado? Onde estava toda a gente?
Olhei para os lados e vi uma pessoa ao meu lado com uns lindos cabelos ruivos da cor do por do sol. Olhei para ele e sorri. Ele era mesmo lindo mas não sei quem era, o que aconteceu, porque é que estavamos os dois juntos... Tanta coisa na minha cabeça.
Decidi ir acordá-lo. Abanei-o devagarinho mas ele não se mexia. Fui para o outro lado e ele tinha uma cara tão fofinha mas abanei-o outra vez e não acordou. Já não sabia o que fazer para o acordar até que..
-ACORDAAAA!!!!!!- gritei aos ouvidos dele.
-Hã? O que é que queres docinho? tou com sono.- disse ele muito baixinho virando para o outro lado.
-Acorda lá! Porque raio é que me chamaste docinho?- puxando para mim.
-Epá! Pronto ja estou acordado! Já estás feliz?- disse olhando-me nos olhos.
-Elá! Alguém acordou com os pes de fora! Mas esquece lá isso... O que é que aconteceu?- perguntei-lhe.
Ele olhou para mim e aproximou-se da minha cara e beijou-me. Os lábios dele encaixavam perfeitamente nos meus mas eu precisava de perceber respostas pois perguntas já eu tinha muitas.
Afeitei-me e ele disse:
-Já te lembras?
-Não.- Sentei-me de cabeça baixa.- Não me lembro de nada.
Ele sentou-se ao meu lado.
-Ouve linda. Nós ontem estávamos numa festa...
De repente lembrei-me de um flash que aconteceu na noite anterior.
Nós a falarmos, a rirmos e ele perguntou-me se queria ir para um sitio mais isolado. Pegou-me na mão e fomos para uma das pontas da praia. Sentámo-nos lá e de repente ele começa a cantar. eu junto-me a ele e no final caimos os dois na areia e beijámos-nos. O beijo foi otimo.
- O que é que aconteceu depois?
-Depois do quê?
-Depois da praia...
Ele olhou para mim e baixou a cabeça.
- Não me digas que.....
- Olha a menina a ser pervesa. Tenho 14 anos. Não quero ter complicações.
- ahahahh. Mas com um rapaz com 14 anos nunca se sabe o que é que lhe passa na cabeça e por isso temos de ter muito cuidado.
- Que piada.
- Mas o que é que acontecu?
Ele voltou a baixar a cabeça e não respondeu.
Peguei nos braços dele e disse:
-Diz-me por favor...
- Não me consigo lembrar... de nada...
- O QUÊ? ESTAMOS OS DOIS NÃO SEI ONDE E NÃO SABEMOS O QUE ACONTECEU?
-Calma. Não devemos ter idoo muito longe.
- Não sei não. Não vejo nada que me recorde. Nem sei que horas são.
Olhamos em volta e só vemos arvores, arvores, arvores. Olho para o ceu e tá a começar a ficar vermelho. Como é que era possivel? Nós ficámos a dormir durante um dia inteiro! Não aparecemos na pousada! Toda a gente devia tar super preocupada!!!
-Olha ali!- disse-me o... Espera como é que ele se chamava mesmo?
- Um minuto. Como é que tu te chamas?
- Agora não interessa. Olha ali. Pegadas de duas pessoas. Somos nós!
- Boa descoberta. Não sei se já reparate mas o sol tasse a por e nós ficamos um dia inteiro a dormir.
-Pois é! Mas eu agora quero ir para a pousada.
Começámos a seguir as pegadas. Até que descobrimos uma clareira com a pousada mesmo á nossa frente.
Começámos a correr e entrámos lá sem ninguém dar conta. Subimos até aos quartos e quando eu ia entrar no meu ele puxa-me dá-me um beijo e um papel.
Entro no quarto, sento-me na cama e olho para o papel.
ADORO-TE! 96xxxxxxx.
Sorri e guardei o papel.

Fui condusida até aos jardins da pousada. Estava curiosa, não fazia a miníma ideia do que podia ser aquilo...
Quando fechei os olhos senti que ele me estava a colocar um colar à volta do meu pescoço.
- Podes abrir! Gostas, princesa?
Olhei para o colar que ele me tinha oferecido. Era tão giro e ele era tão romântico!!!
- Adoro! É a melhor surpresa de sempre!!!- disse eu dando-lhe um enorme beijo.
-Ainda bem!
- És tão romântico!!!
Continuá-mos a beijar-nos.
- Ainda bem que gostaste! Tens de confiar sempre em mim!
- Eu confio meu amor! Agora é melhor ir-mos. Já estou com fome! O que me dizes se comesse-mos no quarto? As minhas amigas não devem voltar tão cedo... Podemos estar só os dois e depois irmos fazer quaquer coisa- perguntei eu.

Decidi-mos então ir jogar volley e lembrei-me que tambem tinha uma bola no saco da praia, mas por consequencia este tambem estava no quarto por isso decidi ir lá busca-la.
Subia as escadas até ao meu quarto (pois não me apeteceu ir de elevador), e quando abri a porta do quarto vi a Sara sentada na cama a olhar muito fixamente para um papel:
- Então, bons olhos te vejam, onde e que andas-te o dia todo? - perguntei com um sorriso, mas ela nem me respondeu. - Haló, terra chama Sara?!
- Hã?! Estas aí a muito tempo? E disses-te alguma coisa? - perguntou Sara.
- Não, nao estou a muito tempo, mas o sufeciente para ver que estas espantada a olhar para esse papel...
- AH, este... - diz ela pondo o papel no bolso - Não é nada, não ligues!
- Estas com ar de caso mas pronto... - digo eu
- Eh, coisas minhas... - diz Sara.
- Bem venho aqui buscar uma bola de volley, para jogar-mos na praia, eu, a Jo, a Lilith, A Bia e a Sarah! Tambem queres vir? - perguntei eu enquanto pegava na bola de volley.
- Não sei...
- Anda lá vai ser divertido, e até podias-me contar o que aconteceu durante este tempo todo - digo eu sorrindo e um pouco curiosa.

- Eu confio meu amor! Agora é melhor ir-mos. Já estou com fome! O que me dizes se comesse-mos no quarto? As minhas amigas não devem voltar tão cedo... Podemos estar só os dois e depois irmos fazer qualquer coisa- Perguntou Avril.
- Acho que é uma excelente ideia! – Disse eu rindo e voltando-a a beijar – Tens alguma coisa em mente que prefiras?
- Não, qualquer coisa serve.
- Ok. – Disse eu enquanto lhe ponha a franja no sítio – Vamos.
Começamos a ir para o refeitório de mãos dadas. Nele havia vários pratos a escolha, escolhemos bifinhos com cogumelos e fomos para o quarto.
Como esperávamos não se encontrava ninguém no quarto e preparamos as coisas, comendo em cima da cama.
- Está delicioso! – Disse Avril.
- Não tanto como tu. – Disse eu beijando-a – Nada e mais dose que a minha linda princesa.
Ela é linda.
Tenho que a proteger.
Não deixarei que ninguém a magoe.
- Nunca te deixarei que te magoem, outra vez! – Disse eu abrasando-a

estávamos no meu quarto a comer. Estava tudo delicioso e te-lo ao meu lado ainda era melhor.
- Não tanto como tu. – Disse ele beijando-me – Nada e mais dose que a minha linda princesa.
Nunca te deixarei que te magoem, outra vez! – Disse ele abrassando-me.
- Espero bem que não! Principalmente espero que tu nunca me magoes!
- Nunca bebé!
- Ainda bem - disse eu beijando-o- Vou pôr música. O que queres ouvir?

- Ainda bem - Disse Avril beijando-me - Vou pôr música. O que queres ouvir?
- Que tal esta? – Disse eu agarrando num CD e colocando-o no radio, passado algum tempo começou-se a ouvir:



- Mesmo sendo uma música triste, pode-se dançar e ver a alegria dela – Disse eu a agarrando e começando a dançar com ela.
- Estou a ver.
- Danças muito bem.
- Obrigado.
- De nada minha princesa.
A música acabou mas continuamos a dançar agarrados durante mais alguns minutos.
- Farias uma coisa comigo? – Sussurrei ao seu ouvido intimamente
- O que? – Preguntou Avril curiosa.
- Davas-me a hora de cantar comigo? – Disse eu com um sorriso.
- Claro, bebé. – Respondeu ela alegremente e me beijando – O que vamos cantar?
- Gutto Feat. Gémeas, Ás Vezes É Mentira.
- Conheço, e sim quero cantar contigo.
- Ainda bem.

Começamos a cantar:

Decidimos jogar volei. Ofereci-me para ir buscar a bola, mas Erika também tinha uma no quarto. Como eu ainda não sabia onde a minha estava e poderia demorar algum tempo a encontrá-la, Erika foi para o quarto em vez de mim.
Sentámo-nos perto das rochas enquanto esperavamos por ela.
-Agora lembrei-me que as férias estão quase a acabar... eu não quero!!! - disse.
-Acho que ninguém quer - sorriu Lilith.

Começámos a cantar e até estava a ser giro. De pois da música acabar eu disse:
- Adorei! Temos de fazer isto mais vezes!
- Podes crer!
- O que te apetece fazer agora?
- O que é que tu te apetece fazer?
- Hum... E se fossemos à praia?- perguntei eu dando-lhe um um enorme beijo- Que te parece?

Depois de me vingar da partida delas, ficámos à espera de Erika perto das rochas.
Já tinha quase esquecido do que se tinha passado. Ainda bem.
-Olha, Jô, amanhã queres ir às compras? - perguntei.
-Porquê?
-Fiquei chocada por não teres nem um único vestido... Queres ir ou não?

No dia seguinte, quem me acordou foi Lilith. Sim, ela tinha acordado primeiro que eu e já estava preparada.
-Que se passa? - perguntei.
-Anda, vamos! Temos de aproveitar que não há muito movimento para podermos ver tudo à vontade.
-Eu não sei o que me deu para aceitar a tua proposta... - murmurei enquanto me levantava.
-Chega de resmungos e mexe-te - atirou a roupa para cima de mim.
-Fogo, tenho de fazer isto mais vezes para te fazer acordar cedo... - disse enquanto me vestia e ela dizia o plano para hoje.

Jo não tinha nenhum vestido, o que era um problema a considerar. Ela tinha de ter um. Pelo menos.
Posto isto, resolvi convidá-la para ir comigo ao shopping. Depois de comermos um gelado gigante, cheio de caramelo, bolacha e recheio de café, decidimos entrar numa loja.
Quando Jo entrou, reparei que ela não parecia nada confortável. Fui ter com ela e, depois de muito conversar, consegui convencê-la a experimentar um vestido.

Precisávamos de apanhar um bocadinho de ar, por isso saímos da pista e dirigimo-nos para os puffs.
-Onde é que vocês vão? – perguntei a um rapaz, pois muita gente estava a ir na mesma direção que ele.
-Está a ver uma cena mais calma ali ao fundo – apontou para o fundo da praia. – Disseram-me que estava a ser fixe.
Olhei para Lilith.
-Vamos? – pedi.
-Pode ser.
Quando acabámos a nossa bebida, fomos pelo passadiço até ao sítio. Ainda caminhamos um bom pedaço.
-Vá, juntem-se a nós! – disse uma rapariga, logo que chegámos.
Estavam todos sentados à volta de uma fogueira a cantar músicas. Já quase não se ouvia a música da festa.
Abriram espaço para nós e sentámo-nos com eles.
Eram dois rapazes e uma rapariga que estavam a tocar guitarra. Depois, o resto da roda batia palmas e cantava as músicas.
Senti uma picada na minha bochecha. Esfreguei o sítio dorido e abri os olhos.
“Adormecemos aqui?”, pensei olhando em redor.
Toda a gente estava ali a dormir, apenas alguns é que já tinham ido embora. Tirei a cabeça de Lilith da minha barriga e pus no meu colo, para eu me puder sentar.
-A tua barriga estava a fazer barulhos estranhos – riu-se.
-Oh pá, estás acordada? E eu aqui com tanta coisa para não te acordar… - levantou-se e sorriu.
-Sorry, mas acho que é melhor irmos pois pelo que ouvi, deves estar cheia de fome.
Revirei os olhos e levantei-me também.
-Geezus, já deve ser de tarde – verifiquei ao olhar para o céu.
-E querias o quê? Adormecemos praí as sete da manhã.
-Adorei os jogos que fizemos – sorri.
-Ya, mas o train of love foi um bocadinho chocante.
-Chocante? Eu tinha um matulão à minha frente enquanto tu tinhas um pão atrás de ti.
O “train of love” era basicamente assim:

Só que nós eramos um círculo fechado. Ou seja, quando acabávamos a música, dávamos um passo para dentro do círculo, ficando mais pequeno e as pessoas mais próximas. Chegámos ao ponto em que todos se sentaram no colo de quem estava atrás. E foi a risota total quando chegaram os saltos. Eu saltei demasiado para frente, Lilith não estava ali para me apoiar. E, pum, toda a gente que estava a minha frente caiu comigo. Toda a gente se matou a rir.
Também jogamos ao pisa o pé, só versão “sardinha”. Basicamente tínhamos de bater nas mãos uns dos outros para os eliminarmos. Eu perdi logo e Lilith também não se aguentou por muito tempo.
Fizemos muitos mais jogos destes, como por exemplo “O telefone estragado” que foi tipo épico, pois a mensagem acabava sempre por ficar distorcida.
Depois cantámos mais algumas músicas e começámos a conversar.

Depois de tomarmos o pequeno-almoço/lanche, fomos para os quartos. As meninas já estavam lá.
-Oh, gosh, ainda nem preparei a mala! – queixei-me. – Mas ainda quero dar um mergulhinho, o meu último mergulho no mar do ano.
Tirei o vestido e vesti o biquíni e uns calções. Peguei na toalha e saí disparada para a praia.
Eu quase de certeza que não demoraria assim muito a preparar a mala. Não tinha trazido assim muita roupa e a mala estava folgadinha, por isso podia pôr tudo ao monte, que fecharia na mesma.
Fui a correr para o mar. Estavam algumas ondas, mas eu gostava dele assim. Pelo menos, eu gostava de fazer de prancha de surf e ser levada por elas.
Tinha adorado aquelas férias, não queria nada que acabassem. Nada mesmo. Mas pronto, lembrei-me de uma música do campo de férias a que eu ia quando era pequena: “não fica triste, para o ano há mais. Não fica triste, não fica triste, para o ano há mais”
E ainda faltava a recruta de Lilith. Esperava que lhe corresse tudo bem e que se safasse tão bem ou melhor que eu.
Eram 20h quando fui jantar e regressei ao quarto. Fui tomar banho e vesti qualquer coisa.
Em meia hora arrumei todas as minhas coisas.
Eu, Erika, Lilith e Sara estávamos no quarto. Sentámo-nos no chão, fazendo uma pequena rodinha. As nossas malas estavam já à porta.
-Acho que vou ter saudades disto – disse-lhes.
Todas concordaram.
Ficámos a falar das nossas férias e das cenas mais divertidas, como por exemplo, a noite com a Bia e a Sarah.
A hora estava a chegar e saímos do nosso quarto em direção à receção. Já estavam lá um monte de querubins à espera.
Foram as primeiras férias de que gostei realmente e iria ter saudades. Mas pronto é a vida.
Começaram a chamar-nos para irmo-nos embora.

Fogo t6ambem queria ter uma pousada tambem :c

Raquel Adams escreveu:Fogo t6ambem queria ter uma pousada tambem :c

Tenho a certeza que terás o prazer de a visitar já no próximo Verão.