Recruta nº7

Fomos até ao quarto de Jeff e ele disse que ia buscar a sua PS3 para jogarmos (estava no quarto da irmã.
Aproveitei e falei para a diana.
- Ele tinha de nos trazer para aqui? Porque raio não queria que fossemos até ao escritorio ou algo do genero?-disse eu um pouco irritada

Diana pensou logo em algo.
- calma - disse a Dara.
Quando Jeff entrou Diana fez um ar triste e continuou:
- If you know how much i miss my friends ...
Ao que Jeff respondeu:
- If you want you can send a e-mail to them, the computer is in the office.
Os olhos de Diana brilharam de triunfo, se Dara ficasse com ele no quarto, ela poderia ir ao escritório, teriam de tentar a sua sorte.

Em pares talvez fosse mais fácil. Fiquei com Thalia, e ambas decidimos que deveríamos fazer uma intervenção diferente, mais direta. Enquanto Diana e Dara foram para casa de Jeff e Isaac e Bruce para casa da sua amiga, saímos ambas da gruta, vagueando pela cidade.
Enquanto andávamos, fomos ouvindo várias conversas, à espera de uma que nos pudesse dar alguma informação. O facto de não conhecermos a língua local não ajudava muito. Acabámos por entrar num café e sentarmo-nos numa mesa perto de um grupo de adolescentes um pouco mais velhos que nós. Falavam inglês.
- They won't understand us this way - disse um.
Eu e Thalia aproximámo-nos da mesa deles sem que dessem conta e ouvimos a conversa com imensa atenção. Estavam a falar de um encontro que ia haver mais tarde nesse dia.
- At seven, around the corner.
- Is it a you-know-what thing?
- Yeah, we can't miss it. EVERYONE is going to be there.
Olhei para Thalia. Tinhamos ambas quase a certeza que se tratava da Yarmuk Jamaat. Teríamos de nos manter perto deste grupo.
Mudaram de assunto e, consequentemente de língua. Thalia e eu mantivemo-nos no café até serem 7 horas, altura em que o grupo saiu. Demos-lhes 1 minuto de avanço e seguimos atrás deles. Virámos a esquina e encontrámos uma praça cheia de gente de todas as idades. Seguimos até ao meio da praça. Estávamos rodeadas de pessoas da organização que teríamos de nos infiltrar. "O problema", pensei, "será conseguirmos entrar para isto sem dar muito nas vistas.

Thalia manteve-se em silencio a maior parte do dia. A fome e o sono poderiam contribuir para a acalmia que perseguia as jovens querubins até àquele momento no café.
Uma troca de olhares foi o suficiente para que não houvesse passos em falso.
Ao seguir os adolescentes, as raparigas seguiram por entre a multidão silenciosamente, fazendo o que qualquer agente faria. Observando, procurando algo que pudesse contribuir para o sucesso da operação. Qualquer coisa. Uma cara conhecida dos vário telejornais que haviam visto antes de começar a recruta. Uma palavra que despertasse o seu interesse. Algo que não encaixasse ali ou que o fizesse bem demais.
Thalia procurou abrir caminho após alguns momentos parada no meio da multidão até avistar uma pequena mesa encostada a uma parede de pedra. Não havia ninguém á sua volta a não ser aqueles que se sentavam nas poucas cadeiras em seu redor.
Talvez o espectáculo não estivesse na maioria mas sim naquele pequeno grupo de jovens adultos.
"Percebes alguma coisa do que estão a dizer?"
Fazendo os possíveis por falar baixo no meio de tanto barulho, Thlaia repetiu-se várias vezes atá Alison finalmente a conseguir ouvir.

Entretanto Bruce e Isaac tentava arranjar maneira de poder revistar a casa quando Isaac se lembrou.
-Je vais à la salle de bain.- disse eu
-Oui, oui- respondeu ela.
Enquanto Bruce a entretinha Isaac começou a revistar os quartos, até que chegou ao escritório e viu Diana no computador.
-Ai assustaste-me pensei que era o Jeff- Disse Diana.
-Desculpa não te queria assustar já viste nos armários se à alguma coisa de jeito ? - perguntei eu
-Sim, já revistei o escritório todo- respondeu Diana - continua a revistar os outros quartos.
-Ok- disse eu.
Continuei a revistar e não encontrei nada de jeito então fui à casa de banho e puxei o autoclismo para não parecer suspeito e voltei para ao pé de Bruce.

- Sei algumas coisas de turco, mas não consigo entender muito bem o que dizem. - Parei uns segundo para tentar entender alguma coisa no meio de tanto ruído. Thalia parecia observar tudo com extrema atenção. - Qualquer coisa sobre um chefe. - Fiz uma pausa. - Acho o que o chefe disto vem cá. Não entendo é porquê, nem o objetivo desta reunião.
Continuavam-se a juntar mais e mais pessoas, não havendo tantos grupos separados mas sim uma grande multidão.
Tentei chamar Thalia por cima do barulho que se fazia ouvir. Sem sucesso. Agarrei-lhe no braço e aproximei-me.
- E se tentássemos falar com eles? - Perguntei, gritando. Fiz um gesto impercetível para o grupo a nosso lado. Comunicar era bastante complicado com tanto barulho, mas podíamos tentar.

Bruce e Isaac despediram-se da rapariga e começaram a ir para a gruta e Bruce perguntou.
-Então o que é que encontraste ?
-Olha, nada- respondi eu - no escritório já lá estava a Diana e o resto não havia nada.
Chegaram à gruta e não virão nem a Ali nem a Thalia por isso decidiram acender a lareira e cozinhar qualquer coisa à espera das raparigas.

Thalia abanou freneticamente a cabeça.
"Não, estás doida?!"
Olhando para o membro que parecia o menos interessado na discussão do pequeno grupo e tentou falar com Alison, puxando-a para baixo de modo a ficarem longe do nível da maioria das pessoas. Embora fosse perigoso devido as distracções e ao facto de poderem ser calcadas, era a única maneira de comunicarem sem berrarem que eram agentes da CHERUB a altos berros.
Ainda que continuasse a gritar um pouco, era muito mais fácil ouvir a colega.
"Termos de seguir o primeiro a sair. Assim é mais fácil convencer alguém." Thalia espreitou para cima para ter a certeza de que não as ouviam. "Convencer um miúdo é mais fácil do que convencer uns sete e armados."

- Talvez seja o melhor.
Continuei sentada naquela mesa com Thalia. O Sol começava agora a pôr-se, e continuávamos sem ideia do que estava para acontecer naquele local. Não falávamos, por estarmos demasiado cansadas e porque não teríamos nada para dizer que não indicasse automaticamente que éramos agentes da CHERUB.
Finalmente, um rapaz levantou-se da mesa ao lado. Troquei um olhar com Thalia. O rapaz era maior que nós e tinha a vantagem de estar armado, mas certamente não tinha o mesmo treino que nós. O tempo passado na CHERUB ensinara-nos a lutar com pessoas maiores que ele, até. Olhei-o de alto a baixo, discretamente. Caso fosse necessário lutar, ganhariamos, mas esperava que não fosse necessário chegar a esse ponto.
Esperamos algum tempo, não muito para não o perdermos no imenso aglomerado de gente e levantámo-nos ao mesmo tempo. Começámos a segui-lo. Parou atrás de uma fila de homens que entendi ser para a casa de banho. Thalia e eu mantivemo-nos um pouco afastadas, de modo a não nos destacarmos por ser as únicas raparigas no meio de tantos homens.
Sussurrei-lhe ao ouvido:
- Como é que iniciamos a conversa? - Olhei em volta. Parei o meu olhar em Thalia durante uns segundos. - Para além de que não somos propriamente parecidas. Se alguém nos perguntar dizemos que somos o quê, primas? Ou só amigas? É melhor decidirmos estas coisas para não falharmos. Não podemos falhar.
O rapaz ainda não andara nem um passo. A fila era longa. Teríamos algum tempo para arranjar um plano, mas não muito.

Diana de facto havia encontrado alguns documentos que poderiam levar ao sucesso rápido da missão, tratavam-se de planos, certificados, compras, extractos, transferências de contas bancárias.
Quando estavam todos no "esconderijo" juntaram todas as provas que haviam recolhido, seria mais fácil acabar aquela missão com a colaboração de todos.
- O que eu encontrei foi o seguinte.... - disse aos restantes membros do grupo enquanto expunha a sua breve pesquisa.

Quando Dara e Diana chegaram, Isaac e Bruce estava a comer era quase meia-noite por isso estava com sono.
- Até que enfim- disse eu.
-Olhem descobri muita informação- disse Diana-mas primeiro tenho que comer qualquer coisa.
Quando Ali e Thalia chegaram no dia seguinte cheias de sono Diana disse o que tinha descoberto.

Alison Smith escreveu:- Talvez seja o melhor.
...
- Como é que iniciamos a conversa? - Olhei em volta. Parei o meu olhar em Thalia durante uns segundos. - Para além de que não somos propriamente parecidas. Se alguém nos perguntar dizemos que somos o quê, primas? Ou só amigas? É melhor decidirmos estas coisas para não falharmos. Não podemos falhar.
O rapaz ainda não andara nem um passo. A fila era longa. Teríamos algum tempo para arranjar um plano, mas não muito.

"Não interessa. Dizemos que somos primas, isso não interessa muito de certeza." Thalia encostou-se a parede. Só teriam de conseguir que ele as levasse a quem estivesse a coordenar todos os passos do grande grupo de militantes. Não poderia ser muito difícil. Tanta gente, alguém haveria de cair na história de duas crianças que só queriam um bocado de emoção na sua vida.
Era frequente ver-se crianças com armas por esta área da Ásia Ocidental e mais duas, ainda que não fossem naturais da região, não seriam grande espanto. Talvez...
"Talvez não dê em nada por sermos raparigas. Devíamos falar dos nossos amigos. Se temos dois rapazes na recruta connosco, eles vão ter de servir para alguma coisa."
Thalia esperou pacientemente com Alison até o rapaz estar a sair de novo da casa de banho. Com isto, cerca de quinze minutos já tinham passado e as raparigas estavam um pouco distraídas.
A querubim deu uma leve cotovelada nas costelas á colega para a chamar a atenção.
"É a nossa deixa."

Avancei, com Thalia a meu lado. O rapaz ia cerca de três passos à nossa frente. Apressámos o passo e deu um fraco empurrão contra ele. No meio daquela confusão, seria normal.
- I'm sorry - disse eu, quando ele olhou para mim.
- It's ok - disse ele, continuando.
Não o podia deixar ir embora.
- Hey look, could you tell us what this is all about? We're here with a group of friends, we ran away from home. - Ele parecia estar a ponderar a situação. Olhou para Thalia a meu lado. - Not having freedom is not for us - continuei.
- So you just ran away? - Perguntou ele, com uma cara de riso. Era normal, éramos apenas duas raparigas novas, sozinhas, num local cuja língua nem sabíamos falar. O que ele não sabia era o nosso passado.
- We just ran away. - A minha cara mostrava desprezo pela situação.
- I like your attitude. Come, let's go to a quieter place.

Ao ouvir as últimas palavras do rapaz Thalia abanou discretamente a cabeça para Alison. Era-lhes impossivel saber o que um sitio mais sossegado quereria dizer. Sim, podiam safar-se, mas valeria correr o risco?
"Can't we just go get our friends? They're probably dead worried looking for us."
O jovem adulto ponderou a situação enquanto nos analisava. Thalia viu que ele estava com problemas em decidir se deveria confiar nelas e decidiu continuar.
"Maybe there's somewhere else we could meet!" Thalia sorriu inocentemente e ele acenou uns momentos mais tarde.
"Here. Tomorrow. There's another event."
Thalia sorriu e acenou em sinal de compreensão.
Quando o rapaz se afastou, a querubim sorriu a Alison.
"Precisamos deles. Não podemos arriscar uma coisa assim. Acho que nos matavam se passássemos a recruta e os deixássemos para trás."

Bruce ao ver aquela toda informação ficou espantado- Sim podemos concluir já a missão, mas não temos nenhuma forma de contatar nenhum os instrutores. Só se ................... - disse ele.
Só se o que, desembucha - disse Isaac.
Podiamos ir a casa do Jeff ter com a irmã dele e dizer que precisamos de falar com os nossos amigos de França. Eu acho que no papel vinha o e-mail do Kazakov - começou a procurar nos bolsos - Ah!! Aqui está ele, mas pode não ser o e-mail certo, eles podem-nos estar a enganar.
Vens Isaac ????

Sorri de volta a Thalia.
- Tens razão - disse eu. - Para além de que, em caso de luta, todos juntos conseguimos vencer mais facilmente. E eu não quero deixar nenhum deles para trás.
Voltámos juntas para a tenda pela escuridão. A noite já caíra há algumas horas. Certamente os restantes querubins estavam preocupados. Ao chegarmos, fomos recebidas com um certo alívio.
- Temos tantas coisas para vos contar - disse eu. Talvez concluir esta recruta não fosse tão difícil assim.

- Claro não ia perder isto por nada. E aliás é a única maneira de um de nós ficar sozinho no escritório enquanto o outro fica a entreter a rapariga.-disse eu.
Enquanto eu e o Bruce íamos para casa da rapariga as raparigas ião arrumaras coisas para irmos embora dali. Combinámos que Bruce ia pedir para enviar um e-mail para um primo enquanto eu ia arranjar um jogo para fazer com as raparigas. Depois de o Bruce mandar o e-mail ele dizia que a nossa mãe mandou-lhe uma mensagem e nós íamos embora.

Thalia partiu para uma explicação detalhada do dia inteiro, fazendo algumas pausas para deixar Alison responderás perguntas dos outros recrutas.
No fim, Thalia frisou bem o facto de apenas precisar dos rapazes e de terem que arranjar algo para Diana e Dara fazerem enquanto eles tentavam o mais arriscado. Ainda que entrassem na organização, iriam precisar de alguém com tempo e privacidade para descobrir fosse o que fosse que necessitassem de fora. Alguém que não fosse supervisionado.
Ao ouvir a ideia de Bruce, Thalia acenou e concordou, atribuindo assim ás duas querubins a tarefa de informar os instrutores e continuar a tentar perceber a situação da região pelos olhos de alguém fora do grupo militante.
Isto, claro, com a aprovação de todos.
Não tinha muito jeito para falar para grupos mas a recruta era uma fase necessária e se isto era o que precisavam de fazer para a ultrapassar, que assim fosse.

((Oook não vi isto a cima u.u se for pra apagar digam i guess))

Hello- disseram eles em conjunto quando chegaram a casa dela.
You know, we are new here and if you don´t mind if I cab use your computer to send an e-mail to a cousin.- disse Bruce.
Yes, of course, the computer is on that room over there.
Thank you. - e Bruce foi a correr.


Para: kazakov@cherubcampus.com

De: bruce.noris@cherubcampus.com

Assunto: Informações importantes sobre os terroristas

Mensagem: Olá instrutor, nós pensamos que descobrimos informação importante que pode incriminar os terrorista e precisávamos que nos tirasse daqui o mais depressa.

Agradecido

Isaac e Bruce sairam da casa de Jeff. Receberam a mensagem de Kasacov e como ainda tinham tempo decidiram por em marcha o plano de Thali e Ali para ver se conseguiam arranjar mais provas maisterroristas para prender, por isso quando chegaram ao pé da gruta Bruce disse.
-Thalia, Ali se quiserem ainda podemos fazer o vosso plano. O Kasacov só nos vem buscar amanhã.
-Então querem ou não ?- perguntei eu.

Thalia não entendia muitas das decisões de muita gente.
Tentara dividir igualmente tarefas para que todos passassem a recruta com igual distinção mas isso provavelmente não iria acontecer.
Por isso, quando Bruce e Isaac chegaram, decidiu prosseguir a missão com as raparigas e deixa-los a tratar do resto. Claro que o ideal seriam rapazes, mas quatro raparigas era melhor do que nada e não tinha vontade nenhuma de ouvir Smoke gritar-lhe aos ouvidos por não saberem o que era trabalho de equipa.
Por isso, á tardinha e já com um nó no estômago, decidira partir para o local do encontro com Alison, Dara e Diana.
Com sorte, tudo correria bem.

Como ninguém respondeu nem saiu da gruta, Isaac e Bruce entraram na gruta e não havia sinal delas. Estava um bilhete dentro da tenda a dizer onde foram e fazer o quê.
-Elas são malucas- disse eu- foram as quatro aquele sitio que elas nos tinham dito temos de as ir ajudar, podem precisar da nossa ajuda. Quando lá chegarmos vemos se está a haver luta se estiver entramos se não esperamos por alguma coisa.
Bruce concordou e foram o mais rápido possível para o local.

Diana, Dara, Alison e Thalia estavam demasiado nervosas enquanto caminhavam, poderia ser o desfecho daquela missão, tentavam permanece calmas aos olhos daqueles que as viam no exterior, mas na realidade era mais complicado do que o que parecia.
- Bem, parece que é agora... - disse Diana para os restantes companheira quando chegaram ao local combinado.
"vamos conseguir" pensou.

Às vezes, não entendia as decisões tomadas pelos rapazes, como a ideia de acabarmos a recruta mais cedo. Será que isso alguma vez acontecera, na história da CHERUB? Talvez os planos deles se baseassem só nos rapazes, excluindo as raparigas.
Concordei com as decisões de Thalia e, ao saí com as raparigas para o evento.
Estava muita gente no mesmo local de ontem. Enquanto procurávamos o rapaz com quem Thalia e eu falaramos, acabei por confidenciar com elas:
- Acham mesmo que vamos embora mais cedo? É que duvido que os intrutores aceitem essa ideia. Para além de que, se tudo correr bem hoje, vamos conseguir mais informações.
Nesse momento, vimo-lo perto das casas de banho onde o tinhamos conhecido.
- Hey - disse eu.
- Hey. Are these your friends?
Acenei com a cabeça e apresentei-nos a todas.
- I'm Carl. Let's go to those tables over there. - Apontou para as mesas onde ele tinha estado com os amigos, no mesmo sítio onde eu estivera com Thalia.
O sítio não estava isolado. Um olhar quase impercetível entre nós fez-nos concordar em ir com ele.
Seguimo-lo e sentámo-nos todos à volta da mesa.
- So, want to you want to know? - Perguntou.
- What is this all about, and stuff like that. We just want some thrill and this seems like the place to get it.

Thalia abanou a cabeça para Alison e encolheu os ombros.
"Temos de cumprir os 100 dias, quer queiramos quer não. Isso é indiscutível."
Ao encontrar o rapaz, Thalia deixou Alison liderar desta vez. Talvez se fosse uma das outras duas tivesse intervido mas Alison não parecia nervosa de todo. Alguém pouco confiante poderia deitar tudo a perder.
A ideia seria conhecer o manda-chuva para poder incrimina-lo das mortes injustas que provocara pela sua causa. mas, se fossem embora por causa de um e-mail ou de uma pequena falha, isso iria apenas significar o inicio de mais 100 dias de tortura.
"The person who organizes this must be really great..."
Thalia tentou parecer um pouco distraída, falando para o ar e olhando em volta. "And rich. To do this everynight."
A querubim apenas ouviu o rapaz rir e acenar afirmativamente com a cabeça, dizendo depois que realmente, o chefe era um grande homem.
Thalia olhou para Alison antes de fitar Carl.
"I bet he could help us with the 'running home' problem..."
"I bet he could." foi tudo o que Carl disse durante um bocado. "Maybe i can talk to him."

Sorri para as restantes querubins.
- Could you? That would be great. - Pensei em pedir a Carl para falar com o chefe da organização, mas para isso era melhor se tivessemos a ajuda dos rapazes. O chefe teria certamente guarda-costas, muito possivelmente com o mesmo nível de treino que nós, para além de que seriam mais velhos, mais altos, mais fortes. Carl podia falar com ele por nós numa primeira fase.
- Yeah, he goes to my place sometimes. My dad and him are quite close. I bet he could hide you girls somewhere, perhaps give you some money. - Fez uma pausa para ponderar o que iria dizer a seguir. - The thing is... You would have to do some work for him. Me and my friends help him often. I mean, no one ever suspects children could be into these things.
Esforcei-me para não soltar uma gargalhada. Se Carl soubesse a nossa história verdadeira e como a CHERUB partilha da mesma ideia que ele.
- What kind of work are you talking about? - A CHERUB não permitia que os querubins matassem, mas alguns delitos menores faziam sempre parte das missões e da recruta. Desde que mantivessmos a nossa identidade secreta.
- Kids don't to the hard part. We just organize some riots, crash some police cars...
- Now that's what we call a thrill! - Exclamei. "Parece que estamos num bom caminho", pensei.
- I think my dad's having some friends over for dinner tomorrow night. I could try to find out if the boss is going to be there. If he is, I'll find a way to talk to him about you.
- That'd be great.
- I just need to know if all of you want to be a part of this.
Olhei para as minhas colegas, esperando que elas respondessem. Claro que estávamos todas prontas para isto.

Thalia tinha tido uma boa ideia, mesmo a organizar as coisas à ultima da hora. Ninguém desconfiaria de crianças, raparigas.
Ao ouvir o convite o cérebro de Diana processava a mil à hora, poderia ser a oportunidade delas.
- I agree - disse momentaneamente.
Espera agora que todos concordassem.

Thalia olhava parecendo fascinada e extremamente contente para Carl. Se o chefe estivesse lá, de certeza que iriam falar com ele ou ve-lo, nem que fosse por um segundo. Seria o suficiente para o encontrar na base de dados, criar uma missão oficial com agentes mais experientes e conseguir atira-lo para tras das grades.
Sorriu quando Diana concordou e esperou pacientemente pela ultima resposta, que tinha a certeza ser afirmativa também, visto que fazia parte da missão delas.

Entretanto Isaac e Bruce chegaram ao local do encontro e ouviram a conversa quase toda e não podiam crer no sucesso que estava a ser por isso Bruce mandou uma mensagem a Kasacov a pedir que adiássemos o dia em que ele nos vinha buscar. Minutos depois Bruce confirmou que ele ia adiar o dia mas que só tinham mais 3 dias antes de acabar aquela parte da recruta, pois as duas semanas naquela prova estava a acabar. Isaac virou-se para Bruce e disse.
-Vão ser 3 dias a cem por hora-.
-Podes crer - assentiu Bruce.

Claro que iria concordar as queria parecer pouco interessada para que carl não desconfiasse de nada, mesmo sendo quase impossivel podia acontecer. Depois de um momento esitante disse:
-I agree- disse afirmamente,mas não animada de mais.

- So it's settled. We can meet here again after dinner and I'll tell you what the boss said - disse Carl.
- Do you always call him boss? - Perguntei, curiosa. Se tivessemos um nome, seria mais fácil para a CHERUB realizar a pesquisa na base de dados.
- Boss, chief, something like that. Not even my father calls him by his name. It's supposed to be a secret, I guess - respondeu ele. - Why do you want to know his name?
- I was just wondering. - Esperei que Carl não suspeitasse de nada. Sem um nome, teríamos de nos encontrar com o chefe, ou ver pelo menos uma fotografia para obtermos a identidade do chefe.
Despedimo-nos de Carl e encontrámos Bruce e Isaac ali perto. Apercebi-me, pelo que Bruce e Isaac nos disseram, que os próximos três dias seriam intensos. Já tinhamos bastante informação obtida em casa de Jeff, mas era agora que conseguiríamos infiltrar-nos no cerne da organização que era, afinal de contas, o objetivo desta parte da recruta.

Nicko e Isaac ao fim de enviarem a mensagem, voltaram para a gruta e cozinharam alguma coisa pois aquele dia estava a deixá-los em pulos e estavam cheios de fome. Mais três dias naquela gruta era mau, mas se isso levasse com que a missão tivesse mais sucesso tudo bem para Nicko.
Isaac, qual é que achas que será a próxima prova???? Espero que não envolva nada com altura - Perguntou Nicko
Não faço a minima ideia - respondeu Isaac

Isaac acordou mais ao menos às 9h olhou para Nicko e viu que estava a dormir. As raparigas estavam a dormir e por isso decidiu ir dar uma corrida pelo mato. Saltou alguns obstáculos, fez sprints e percebeu que por estar uma semana e meia parado já não estava no topo da forma. Quando estava a virar para voltar para a gruta viu Jeff e o homem com que as raparigas tinham se encontrado na noite anterior. Aproximou-se mais deles e conseguiu ouvir um plano sobre um ataque terrorista logo à noite. Era numa central de eletricidade. Isaac começou a pensar e não se lembrava de nenhuma central de eletricidade em Cáucaso. Por isso voltou para a gruta e viu que a Dara e a Thalia já estavam acordadas por isso disse-lhes para ir acordar a Diana e a Ali enquanto ele ia acordar o Nicko. Depois explicou-lhe o sucedido e nenhum deles se lembravam de uma central elétrica por isso mandaram uma mensagem a Kasacov a explicar as coisas depois ficaram algum tempo a conversar à espera da resposta do Kasacov.

Kazakov disse que era muito arriscado participarem nisso edisse se ao menos essa conversa tivesse sido gravada eles tinham mais provas e Nicko respondeu que tinha encontrado alguns gravadores velhos na mochila e que quando via as raparigas chegarem com Jeff ligou o gravador e assim a conversa tinha sido gravada. Kazakov pediu para se encontrarem com ele junto de uma clareira na floresta que tinha alguns sinais descritos por Kazakov. Eles iriam embora do Caucaso nesse dia.

Achei que tinha sido a pessoa que menos tinha intervido naquela parte da recruta, mas eu iria tentar fazer melhor na próxima missão, tambem não tinha acerteza se era certo deixar-mos assim tudo sem dar-mos uma desculpa a Jeff ou a Carl mas quando pensei nisso já era tarde.
Estavamos no local onde tinhamos combinado com Kasakov.
- Ele nunca mais chega...Eu sou muito impaciente.-disse eu

Kazaov chegou meia hora atrasado e quando entramos no helicoptro fomos sedados por causa da localização da CHERUB. Acordamos nos dormitorios da recruta e tinhamos toalhas e champo á nossa frente para irmos tomar banho. Ao fim do banho Kazacov deu-nos os parabens pelo sucesso da missão, e que os criminosos estavam a ser presos graças aos papeis e gravçao encontrados pelos recrutas. Mas logo a seguir mandou-nos fazer 30 flexôes cada um, pois a recruta ainda não tinha acabado.

Depois de uns longos 4 dias a recuperar no campus da CHERUB, os recrutas voltaram a sentir a sensação de serem sedados. Mais uma vez, acordaram numa tenda. Desta vez, o papel que tinham na mão dizia:
"Bem vindos á Floresta Laurissilva, recrutas! Vemo-nos dentro de uma semana! Divirtam-se!"

Isaac acordou numa tenda ainda maior que a outra da missão do Cáucaso e reparou que era o único acordado. Olhei para a esquerda e estava o Bruce, a Diana e a Dara, virei-me para a direita e vi a Ali e a Thalia. Levantei-me, vesti-me e reparei que estava mais calor do que na outra missão reparou num papel que estava na mão, olhei para ele e vi " Bem vindos à floresta Laurissilva, recrutas! Vemo-nos daqui a uma semana! Divirtam-se!". Esperava que ouve-se um lago ali perto pois estava a suar e queria refrescar-me. Sai da tenda e não vi nenhum lago virei-me para trás e vi um lago enorme por isso tirei a camisola os sapatos e as meias e fui para lá.

Acordei de novo numa tenda reparei que Isaac já não estava por lá vesti-me. Ouvi alguém divertido do lado de fora da tenda e fui ver se era Isaac. Estava a nadar num lago enorme e lindo.
-Já acordado? Sabes onde estamos? Não encontrei papel nenhum.

Diana acordou devido a toda a agitação, reparou de facto no papel que a acompanhava "Bem vindos á Floresta Laurissilva, recrutas! Vemo-nos dentro de uma semana! Divirtam-se".
O que quereria aquilo dizer? Era estranho terem acordado ali, assim.
- Sabem o que estamos aqui a fazer? Ninguém tem mais indicações? - perguntou um pouco nervosa aos restantes membros que estavam acordados.

-Acho que a unica coisa que temos de fazer é subreviver aqui é que não sei se repararam mas não temos comida para mais de dois dias- estava preocupada a floresta laurissilva não era um dos tipos de floresta que mais me apetecia visitar afinal pelo o que eu sabia era uma floresta humida e muito quente.

Acordei com a conversa dos outros querubins, mas mantive-me na tenda até o calor ser demasiado. Aí, saí e encontrei-os todos a nadar no lago. Sem querer molhar a única roupa que tinha, saltei para o lago de roupa interior. A vergonha era algo que já não existia entre nós.
- Ouvi o que estavam a dizer. Então é só sobrevivermos? Não há nenhum objetivo para além desse? - Habitualmente, as recrutas terminavam com algo parecido, portanto não estranhei.
Olhei em volta. Poderiamos desinfetar a água do lago para bebermos, mas a comida seria mais complicado de encontrarmos. Teríamos de ter cuidado com as plantas venenosas.
- Oiçam, tenham cuidado com esta água. Não sabemos se é potável. O melhor será não a bebermos sem ser tratada antes.
Continuámos a nadar no lago, felizes por não termos nada a preocupar-nos muito seriamente.

Diana sabia que Alison tinha razão, era necessário fazer uma boa gestão das providências, não sabiam o que os esperava.
- Quanto a esta água, Alison tem razão, não podemos bebe-la sem saber se é potável, não estou com vontade de ter de desistir nos últimos momentos. - disse aos restantes membros do grupo que ali se encontravam.
Iam ser dias duros, mas iam conseguir, tinham conseguido até ali, e nada os iria travar.

Depois de se terem divertido um pouco no lago saíram e foram se secar. Isaac queira começar a explorar a floresta por isso disse.
-Olhem estou farto de estar aqui parado vou explorar a floresta.
Então comecei a afasta-me do grupo vi muitas árvores mas sem nenhum fruto ou comida, comecei a ouvir água a cair por isso andei mais um bocado até que vi uma catarata. Fui chamar os outros para verem a catarata, por isso quando cheguei ao pé do grupo disse.
-Venham ver o que eu encotrei.

Isaac foi-nos chamar para irmos ver algo que ele tinha encontrado. Thalia ainda estava a dormir, então acordei-a para que ela viesse connosco.
Isaac levou-nos por um caminho no meio das árvores sem fruto até chegarmos a um espaço mais aberto com uma catarata não muito alta. Era um local lindo.
- Uau... Será que se descermos um pouco encontramos peixes? - Perguntei.
Afastei-me do grupo e desci a floresta perto da margem do rio. Cerca de 500 metros mais à frente, o leito do rio alargava e conseguia ver alguns peixes a nadarem. "Ao menos sabemos onde encontrar alguma comida", pensei.
Voltei para junto dos restantes querubins, onde os informei da minha descoberta.
- Se descermos um bocado, há peixes no rio. Acho que devíamos guardar a comida que temos para alguma urgência e irmos comendo o que formos encontrando. Assim estamos sempre prevenidos. O que acham?

Concordo contigo Alison, deveriamos guardar a comida que temos para uma emergência - disse Nicko.
Vamos lá então á pesca, o útimo a chegar é um ovo podre- incentivando assim os outos colegas.
Ao fim de uma hora de pesca já tinha suficiente para dois dias, mas não tinhm onde a guardar. Nicko lembrou-se que tinha encontrado uma poça de água salgada quando tinha ido dar uma volta e se eles deixassem a água evaporar ficariam com o sal, e ai poderiamconseva o peixe. Os outos foram lendo o peixe mas Nicko vi uma amoreira cheia de amoras e como ele comia muito dessas amoras soube logo que eram comestiveis e foi apanhalas. Podiam utilzalas para juntar com o peixe, porque peixe sem nada era um pouco enjoativo.
Olhem o que eu entrei, amoras e são comestiveis- disse Nicko ao chegar ao acampamento.

-Pois são...-disse eu vendo todos os promenores de uma das amoras.
Não sabia bem mas achei que era muito estranho, a missão parecer tão fácil então achei que poderiam haver várias especies de animais venenosos mas naquele mumento não me lembrava de nenhum mas achei que era uma boa altura para testar os meus conhecimentos cientificos e geograficos.
- Vou para a tenda- disse eu, estar sozinha ajudava-me a pensar

Dara afastou-se do grupo e nós continuamos a ver o que aquela floresta tinha. Nicko e Diana cuidaram dos peixes enquanto Isaac, Thalia e Ali fomos ver melhor a catarata. Isaac lembrou-se dos filmes que viu, em que havia cataratas havia sempre uma gruta atrás da água a correr, por isso Isaac foi espreitar e lá estava ela. Passaram os três primeiros dias assim, apanhávamos peixes, amoras, comíamos, dormíamos, explorávamos a floresta até que me lembrei do lago atrás da tenda e sugeri que fossemos-nos divertir um pouco. Depois sugeri um jogo de rapazes contra raparigas. O jogo da bandeira. Enquanto elas ficaram com o lado da tenda nós ficamos com o lado que fomos explorar. Ainda bem que não contei a ninguém a gruta que havia atrás da catarata pois foi lá que que escondemos a bandeira. Como nenhuma delas conhecia aquela gruta fomos os dois tentar buscar a bandeira. Podíamos ser só dois contra quatro, mas éramos ligeiramente mais rápidos. Estávamos quase a chegar à tenda quando vimos a Diana e a Dara. Elas ficaram de vigia e a Thalia e a Ali foram à procura da bandeira. Não víamos a bandeira por isso devia estar dentro da tenda. Pensámos em criar uma distracção assim podíamos ir buscar a bandeira. Pegámos nuns ramos de árvores para parecer um monstro qualquer tínhamos esperança que tivessem medo e fugissem mas perceberam logo que éramos nós por isso correram atrás de nós. Fugimos o mais rápido que podemos e como tínhamos vantagem de estar à frente despistámos-las. Fomos a correr para tenda mas quando lá chegaram estava uma caixa pequena à frente da tenda. Pensámos que era dos instrutores por isso chamámos-as e fomos ver o que tinha a caixa.

-Meninas venham cá- gritaram Isac e Nicko
-Onde estam?-perguntei.
- À frente da tenda- disseram eles- Despachem-se
Poderia ser uma cilada mas não tinha acerteza e eles pareciam estar a falar de algo importante

Ouvi os rapazes chamarem-nos. Pensei em não ir ter com eles, por ser tão competitiva e estar decidida a ganhar aquele jogo. Contudo, eles pareciam sérios, o que me fez voltar à tenda, onde vi uma caixa.
Estávamos todos de volta dela, simplesmente a olhar.
- Então, o que está lá dentro? Ainda não abriram? - Perguntei.