Acampamento da Páscoa 2016

Como já era habitual, com a chegada da páscoa chegava também o tão esperado acampamento. Todos os querubins (que não estivessem em missão ou recrutas), instrutores e staff eram convidados para passar uns dias num dos Resorts da Cherub.
Este ano o acampamento teria lugar numa ilha perdida no meio do pacífico, a água cristalina que a envolvia levava a que qualquer um entrasse na disposição para férias.
O Resort em questão possuía todas as instalações e actividades que qualquer agente poderia imaginar. A sul da ilha localizavam-se as instalações principais: o hotel, o restaurante, ginásio, dojo, piscinas, complexos desportivos, salas comuns, bibliotecas … a Sudoeste encontrava-se a pista onde os agentes seriam deixados por jatos e helicópteros.
A ilha permitia também que os mais aventureiros partissem à descoberta e até mesmo que acampassem para desfrutar do local. A floresta não só possuía trilhos para caminhar, como também locais próprios para escalada (entre outros desportos radicais). No meio da ilha localizava-se uma cascata que formava uma baia que, juntamente com as praias e alguns rios formavam os cursos de água do local.
As actividades eram infinitas, idealizadas para o gosto de todos os recrutas: equitação, desportos, natação, motas de água, pranchas de surf, escalada, ginásios, golf, nada escapava para que todos pudessem ter as melhores férias de sempre.
O ambiente paradisíaco convidada a que todos descansassem numas merecidas férias, onde se podiam divertir, reencontrar pessoas, descansar.
Eram 10 da manhã quando os primeiros agentes começaram a chegar. A pista de aviação tornara-se um centro de reencontro para muitos dos agentes. Havia já jipes e carros à espera dos recém-chegados para os levar para o Hotel, as férias estavam oficialmente a começar.



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Como podem imaginar, NÃO existe ordem de postagem e a mesma é livre.
Todos os agente em Recruta e Missão poderão participar livremente.

Diana havia descido para a pista de aviação, o sol que lhe batia nos olhos não lhe permitia ver grande coisa para além de formas desvanecidas à sua frente. Caminhou um pouco e foi quando viu um carro designado a levá-la ao Resort.
Quando entrou dirigiu-se à recepção e simpaticamente pediu a chave do seu quarto. Uma mulher alta, morena, sorriu-lhe e entregou-lhe um cartão "Diana E. Grint. Quarto 505, 5º Piso". Pegou nas suas malas e dirigiu-se para o elevador.
Assim que chegou ao quinto andar não foi difícil encontrar o quarto, passou o cartão na porta e ouviu a fechadura a destrancar. Assim que entrou não pode deixar de reparar na janela enorme com vista para o mar. Ao lado uma porta de vidro dava acesso a uma varanda. Este ano não iria partilhar quarto o que a fazia sentir muito mais confortável.
Guardou as suas coisas e deitou-se em cima da cama esperando que lhe apetecesse levantar para ir tomar banho. Uns minutos depois levantou-se, caminhou até à casa de banho e encheu a banheira de água.
Quando já estava seca e já havia trocado de roupa desceu para explorar.
O sol era abrasador, o cheiro a maresia seria possivelmente a sensação mais agradável que estava a sentir. Parou por alguns segundos na entrada sem saber ao certo para onde haveria de ir, não sabia sequer que se os seus amigos já tinham chegado. Via alguns grupos de pessoas que cumprimentava enquanto passavam, pessoas que via pelo campus, era certo que estás férias eram aguardadas por toda a gente.
Por fim, decidiu que iria dar uma volta, não sabia ao certo para onde, mas colocou os seus óculos de sol e saiu, talvez alguém do seu grupo já tivesse chegado.

Nizzo saiu do avião com os óculos de sol postos, mas mesmo assim tinha alguma dificuldade em lidar com o sol forte que se sentia na ilha, que era ainda melhor do que a descrição feita no campus, e isso agradava-lhe. Pegou nas suas malas e inspirou fundo, de alívio e sorriu pensando nas aventuras que aí vinham.
Viu um carro que transportava os agentes para o Resort e entrou, pondo as suas malas na bagageira e abrindo o vidro da sua porta pois não se aguentava o imenso calor dali, e ficou a observar as paisagens que lhe iam aparecendo pelo caminho, que eram bastante bonitas.
Finalmente chegou ao Resort e na receção pediu energicamente o cartão do seu quarto, que lhe foi logo entregue: Nuno Soares Quarto 450 4º Piso.
Subiu pelas escadas, pois os elevadores estavam ocupados e demorou bastante tempo a chegar ao seu piso, mas teve a vantagem de conseguir ver aquela vista maravilhosa para a praia através das janela gigante que cobria a lateral do Resort. Quando chegou ao seu piso ainda teve de andar meio corredor até ao seu quarto, que era o central. Passou o cartão magnético e a porta abriu.
Pousou todas as suas coisas e deu logo uma arrumação ligeira ao que tinha na sua mala e mudou de roupa, para uma t shirt branca com umas frases, uma paisagem havaiana e uns calções de banho, pretos com um padrão laranja e umas havaianas pretas, amarrando o cabelo colorido numa bola e saindo do edificío com a toalha na mochila.

"Calor finalmente" Dara pensou para si logo que chegou à ilha e desceu do avião, vários querubins já estavam a dirigir-se aos carros que os levariam ao Resort e a rapariga fez o mesmo, Depois de uma pequena viagem em que Dara apreciou cada pormenor da paisagem chegou ao resort procurando a recepção que não foi nada difícil de encontrar. Dara esperou a sua vez e rapidamente foi atendida por uma mulher bem parecida e simpática que lhe entregou o cartão do seu quarto "Dara Stewart Quarto 503 - 5º Piso". Agradeceu e pegou nas suas malas procurando um elevador vazio mas claro que o mesmo não existia estavam todos lotados e Dara impaciente como sempre decidiu ir pelas escadas, quanto mais depressa chegasse ao quarto mais depressa podia aproveitar a estadia na ilha.
Depois de tempo suficiente para subir e descer as escadas, Dara chegou ao seu piso, tinha ficado maravilhada e perdida na paisagem, ainda bem que o quarto era bem perto das escadas, se tivesse escolhido as do outro lado teria de percorrer todo o corredor ate chegar ao mesmo.
Entrou no quarto com o cartão magnético e desfez as malas vestindo um bikini, uma t-shirt branca com a frase "BASIC JUST WON´T DO" em preto e uns calções jeans pretos, quando ja teria arrumado tudo, calçou as havaianas e saiu do quarto apenas com uns óculos de sol, o telemóvel e o cartão do quarto dirigiu-se aos elevadores agora vazios e carregou no botão que tinha um zero digitado esperando ser o andar da recepção do Resort

A brisa refrescava as bochechas quentes de Pipo quando este saiu do jipe que o transportou até ao Resort. De mala na mão esquerda e mochila às costas, percorreu o espaço que o separava da entrada. A frescura do interior do edifício contrastava com o calor do interior do jipe. Pipo dirigiu-se a uma das máquinas de venda automática do hall de entrada e colocou os 50 cêntimos que tinha no bolso antes de retirar uma garrafa de água. Depois de dois ou três goles, voltou a pegar na mala e começou a andar em direcção às meninas que estavam por detrás do balcão da recepção. Vários querubins faziam fila para receberem os seus cartões dos quartos.
- Filipe, t-shirt cinzenta. - Sorriu Pipo ao sentir o ambiente descontraído que pairava no ar e depois de dar o seu número de agente à funcionária que passados dois minutos lhe entregou o cartão.
Os elevadores cheios de gente jovem excitada e a rir à gargalhada tornava tudo melhor. Queria deixar as coisas no quarto e ir à procura dos seus amigos. Não podia usar o telemóvel pois tinha decidido que este ficava no campus.
O elevador parou no terceiro piso e Pipo saiu em direcção ao seu quarto. Colocou a mala e a mochila que trazia no sofá, passou uma vista de olhos pelo quarto e aproveitou para refrescar a cara. A viagem até ali tinha sido longa e a fome já apertava. Guardou os óculos de sol no bolso esquerdo da frente dos calções, a carteira no de trás, e voltou ao primeiro piso. Procurava agora um bar e podia ser que entretanto encontrasse alguns dos seus amigos.

O sol era abrasador, Diana ainda não havia encontrado ninguém pelo que decidiu ir até à praia.
Já tinha o seu biquíni vestido, percorreu o passadiço e deixou que os seus pés descalços mergulhassem na areia quente. O sol reflectia na água cristalina fazendo do momento um quadro que pretendia relembrar.
Procurou um local e estendeu a sua toalha, pousou a sua mala ao lado e deitou-se, sentindo o sol a aquecer-lhe a pele.
O mar estava calmo pelo que decidiu dar um mergulho, caminhou alguns passos até à berma da aula e mergulho. Era fascinante o quão límpida e quente esta se apresentava. Deixou-se a boiar durante alguns momentos, o sol batia na água reflectindo um tom prateado: era o verdadeiro paraíso.
Alguns minutos depois voltou para a toalha, a praia estava a começar a encher, imensos querubins tiveram a mesma ideia que ela, deixou-se ficar a apanhar sol enquanto pensava no que faria a seguir.

A viagem no helicóptero foi agradável. Consegui tirar umas boas fotografias da paisagem vista de cima antes de aterrar.

O jipe que me levou ao resort era espaçoso.

Ao inicio estava relutante quanto a vir, pois não sabia se alguém conhecido apareceria, mas depois pensei "What the hell?! Férias são férias! Tenho que parar de ser tão trouxa." - quase que facepalmed myself nesta parte - E mesmo que os meus amigos não venham, posso sempre fazer novos, pessoas não devem faltar."

Saí do veiculo e dirigi-me à recepção, onde iria receber o cartão de acesso ao meu quarto.

Aparentemente, iria estar no quarto 420 do 4º piso.

Subi ao quarto para ver como era... e era fantástico. Uma cama de casal no centro, uma varanda com vista para o horizonte e muitas outras que gritavam resort de luxo.

Vesti um bikini preto, e por cima, uns calções pretos ligeiramente acima do joelho e uma t-shirt (larga) laranja de Dragon Ball e fui para a piscina, ver quem já tinha chegado (provavelmente gente que não conheço).

Finalmente tinham chegado as férias da Páscoa na cherub, todos os agentes tinham direito a umas belas ferias num resort a beira mar. Assim que cheguei a recepção pedi a minha chave do quarto no número 21, ficava no segundo piso. Assim que cheguei ao quarto arrumei a minha mala, pondo as roupas no armário e trocando o meu casaco vermelho por uma camisola de manga cava preta e uns calções de banho caqui, vesti umas sapatilhas, peguei na minha mochila onde guardava a minha toalha, e outros pertences.

Sai do quarto e acendi imediatamente um cigarro começando a passear pelos corredores na direção da saída, pelo caminho encontrei um dos empregados do resort.

-Desculpe, mas o senhor não pode fumar aqui dentro. -Disse ele em tom de reprovação.

-Pois, pois. -respondi ao homem ignorando-o e continuando o meu caminho para a saída do hotel.

Ao chegar ao local encontrei Nizzo pronto para sair do hotel e achei boa ideia chama-lo.

-Hey arco-íris, para onde vais.

Ele virou-se para trás e caminhou na minha direcção para me cumprimentar.

-Também estas por aqui? -Perguntou depois de um aperto de mão.

-Claro, ferias são ferias. -Sorri. -Para onde estas a pensar ir agora? -Perguntei.

-Sei lá, andar por ai. -Respondeu.

-Boa. Assim vou contigo.

E assim saímos os dois do resort.

Estava um dia fantástico mas Diana começava a sentir-se com fome. Levantou-se, vesti a sua camisola, colocou o resto da roupa e a mala na toalha e dirigiu-se para o bar da praia.
A areia estava tão quente que quase era impossível caminhar sobre ela. O bar da praia tinha o típico estilo de bar de uma ilha, todo em madeira, com uma explanada enorme virada para o mar.
Diana entrou e sentou-se numa mesa no exterior. Fitou a praia, imensos querubins a brincar, a nadar com o mar como fundo.
- Boa tarde... - ouviu Diana, quando olhou reparou que era a empregada do café.
- Ah, boa tarde - disse um pouco distraída - queria um sumo de laranja e uma tosta, por favor.
- Claro, trago já - disse a simpática empregada.
Minutos depois Diana já tinha a sua comida. Olhou para o relógio: 13h40. Questionava-se onde estavam as suas amigas, há imenso tempo que não as via. mas não iria deixar que isso afectasse as suas férias, iria esperar como é óbvio, mas por enquanto pretendia acabar de comer e decidir para onde iria a seguir.

Cheguei ao resort de avião juntamente com muitos outros miúdos que nunca tinha visto, pus os óculos de sol e fui em direcção á recepção, já estava uma fila enorme mas não demorei a ser atendido, a simpática empregada entergou-me um cartão magnético e mais uns quantos papei para os quais eu nem olhei. Olhe para o cartão para ver o nº do quarto, era o 415 e em seguida olhe para as horas. Credo já são 11:40 pensei enquanto entrava no elevador e clicava no 4, em quanto o elevador subia eu contemplei a bela vista que se tinha das vidraças do elevador, o que destacou logo foi a belicista praia que aquela hora já estava a abarrotar.

- Apetece-me tanto ir á praia mas não para o meio da quela confusão. Quando sai da transe reparei que estava um rapaz no elevador comigo,  e  meti conversa no final fiquei de ir ter á piscina com ele.

O elevador deu o caracterisico plim e eu sai e fui para o lado dos ímpares. Atirei a mala para um canto e fui comer qualquer coisa. quando voltei para o quarto, vesti os calções de banho e desci em tronco nu e havaianas para a piscina para ir ter com eles.

Chamei o elevador mas ele estava no 5º andar. quando chegou trazia la dentro uma rapariga. que parecia meio desorientada, vinha em bikini e havaianas e ei sair do elevador mas eu perguntei:

-Onde é que vais Sarah, a piscina é para baixo - disse eu.

-Desculpa - disse comprimentando- me com dois beijos na cara

Eu senti-me a corar e fiz o resto da viagem a olhar para a janela

Finalmente cheguei À ilha. Tinha sido uma viagem de helicóptero agradável e estava entusiasmada com as minhas primeiras férias na ilha da CHERUB. Saí do helicóptero e tive logo de por os óculos de sol. Estava muito sol e um calor intenso, perfeito para estar na piscina a relaxar.
Quando consegui ver o que estava à frente percebi que estava à minha frente, pronto para me levar ao edifício. Olhei para a vista dentro do carro. Aquilo era espetacular, uma paisagem fantástica.
Cheguei ao edifício onde uma senhora simpática me entregou um cartão magnético : Sarah Adams- 507, piso 5.
Fui para o elevador e esperei. Atrás de mim estavam outros querubins tão entusiasmados quanto eu. Uma coisa que eu reparei e que era das pessoas mais nova e odiava isso. O elevador chegou e eu encostei-me o máximo possível à parede do elevador por ser transparente e ter uma vista fantástica sobre a ilha.
Quando cheguei ao 5º e último piso fui quase a correr para o meu quarto, não sabia quem estava nos quartos ao meu lado mas isso era uma coisa fácil de resolver mas ia tratar disso mais tarde.
Abri a porta e fiquei espantada. A primeira coisa que se via era a vista para o mar. Simplesmente maravilhosa. Para apreciar a visita tinha uma varanda espantosa com cama de rede, puffs, uma mesa e um jacuzzi. Eu tinha um jacuzzi na varanda, tinha um só para mim. Não sabia se os outros tinham ou não mas também não queria saber. Sorri. Decidi na mesma ir para a piscina lá em baixo ou até mesmo ir para a praia, queria fazer amizades.
O quarto era gigante com uma cama de casal só para mim e uma casa de banho grande e luxuosa, o quarto em si era luxuoso.
Tinha um grande plasma à frente da cama perfeito para ver filmes.
Apeteceu-me ir refrescar, estava calor e queria aproveitar o tempo. Já tinha o bikini vestido o que poupou tempo.arrumei muito rapidamente as roupas no roupeiro. Tirei a roupa que tinha e acabei por tirar uma roupa qualquer.
Vesti os calçoes de cintura subida e o top, calcei as havaianas, peguei na toalha, no cartao do quarto, no oculos de sol e no telemóvel e saí dalí.
Fui a correr até ao elevador pois estava a fechar. Tinha saído gente e agora ele estava sem ninguem. Consegui apanhá-lo e fui para o piso 0. Mas o elevador parou no 4º piso e como estava distraída a ver outros querubins a chegarem de helicóptero virei-me para sair e choquei com alguém.
Era um rapaz mais alto que eu, tinha cabelo cabelo loiro e olhos azuis marinho mais ou menos como eu. Era mais velho que eu e eu reconheci-o. Era o Gonçalo. Estava de tronco nu, com uns calçoes e umas havaianas.

- Onde é que vais Sarah, a piscina é para baixo- disse ele

- Olá e desculpa- sorri e cumprimentei-o com dois beijos na cara- Não sabia que já estavas cá. Queres ir à piscina?

- Pode ser.- respondeu sorrindo.

O elevador seguiu caminho e apanhamos mais um querubim.
Era um rapaz mais alto que eu e ao que tudo indicava bem mais velho também. Tinha para aí mais 15 centimetros que eu, olhos e cabelo castanho e era um pouco bronzeado.

- Olá, sou a Sarah e tu?- perguntei com um sorriso.- Vamos para a piscina. Queres vir?

O elevador que levou Pipo para baixo tinha mais duas pessoas. Sarah e Gonçalo eram os nomes dos camisolas vermelhas que o acompanhavam.
- Vamos para a piscina. Queres vir? - Perguntou a rapariga.
- Olá meninos. - Sorriu Pipo. - Estou cheio de fome. Suponho que haja um bar na piscina, por isso posso-vos acompanhar até lá. Podem-me tratar por Filipe ou Pipo, como preferirem.
O rapaz passou a viagem a olhar para a janela do elevador. Parecia algo corado. Pipo riu-se ao perceber a situação.
Quando o elevador parou no piso 0, os três dirigiram-se para a piscina. Pipo reparou no bar que não tinha muita gente e aproveitou para ir comer qualquer coisa.

A praia estava a começar a ficar demasiado cheia para que Diana se sentisse confortável. Acabou de almoçar, pagou e decidiu que tinha de sair dali.
Não conhecia ainda a ilha, quando voltou para perto do Resort, observou alguns querubins na piscina e decidiu que talvez fosse até lá, reparou em algumas pessoas em espreguiçadeiras, porém não as conhecia e sentia-se tímida para se apresentar.
Reparou num conjunto de esperguiçadeiras que ainda não estavam ocupadas e decidiu que era para lá que iria. Estendeu a sua toalha numa delas e colocou a sua mala na que se encontrava ao lado.
A piscina era enorme pelo que dava perfeitamente para se afastar da multidão. Despiu a sua roupa e sentou-se na margem da água com os pés dentro da mesma.
Havia imensos grupos de pessoas, era interessante ver como muitas delas se reuniam no acampamento.
Sentia o sol a bater-lhe nas costas enquanto balançava as pernas na água. Questionava-se se os seus amigos já haveriam chegado, de facto ainda não tinha visto ninguém, quer dizer, já não via ninguém há imenso tempo.
Era agradável, a euforia que se verificava do outro lado da piscina contrastava com o silêncio que se fazia ouvir no mundo de Diana onde apenas os movimentos das suas pernas na água a acompanhavam.

Pipo pediu uma tosta mista e um sumo de laranja no bar da piscina. Quando se voltou para olhar bem para a piscina, reparou numa cara familiar ao longe. Pipo disse ao rapaz e à rapariga que conheceu no elevador que iria confirmar algo. Deu meia de dúzia de passos na direcção da cara familiar quando os seus olhares se cruzaram. Levantou o braço e acenou, acompanhando o gesto com um sorriso de orelha a orelha.

No meio de imensos querubins Diana viu alguém a aproximar-se, reconheceu imediatamente o querubim embora não o visse há imenso tempo, possivelmente desde os seus primeiros dias no campus.
Assim que o rapaz se aproximou levantou-se e cumprimentou-o com dois beijinhos.
- Olá - disse fitando o chão - Não sabia que estavas por aqui...
Sentia-se um pouco constrangida, há imenso tempo que não se viam o que fazia com que a sua timidez sobressaísse novamente.

Pipo ficou contente ao rever aquela cara passado tanto tempo. Já perdera a noção do tempo e nem se lembrava da última vez que a tinha visto. Talvez algures no campus ou no último acampamento, não fazia ideia. A querubim já tinha pertencido ao seu grupo de amigos e Pipo lembrava-se perfeitamente dela.
Pousou o prato com a tosta mista e o copo com sumo de laranja numa pequena mesa que estava ao pé das espreguiçadeiras.
- Olá. - Disse Pipo. - Não tinha nenhum compromisso para esta altura e achei que seria excelente passar algum tempo num sítio assim. É bom voltar a ver-te.

O rapaz pousou o seu prato na mesa junto deles, pelo que Diana imaginou que ele pretendesse ficar ali.
- Já não te via há imenso tempo - sorriu Diana - acho que se pode dizer que cresceste.
Diana dirigiu-se para a espreguiçadeira onde se encontrava a sua toalha e enrolou-se nela.
- Sabes se já está cá mais alguém? - perguntou - Não vejo ninguém há imenso tempo...
Diana sentou-se voltada para o rapaz, estava visivelmente diferente desde a ultima vez que se viram, estava mais alto, notava-se perfeitamente nas suas feições que havia crescido, embora ainda tivesse o mesmo tipo de olhar.

Saí do hotel para caminhar um pouco e ouvi uma voz familiar:
- Hey arco íris, para onde vais.
Olhei para trás e ali estava George, a quem estendi logo a mão
-Também estás por aqui? -perguntei.
-Claro, férias são férias. - respondeu ele prontamente. - Para onde estás a pensar ir agora?
-Sei lá, andar por aí. - respondi.
-Boa. Assim vou contigo. - declarou ele.
Saímos os dois do resort em direção ao bar da praia, onde nos sentamos a comer uns pequenos petiscos e beber umas cervejas, o típico pedido para condições calorosas como aquelas.
-Como tens andado? - perguntei, acendendo um cigarro e oferecendo um a George.
-Bem, e tu? - perguntou ele, mostrando o maço dele dizendo que também tinha.
-Sabes como é, um artista nunca anda totalmente bem... Falta-me inspiração, assim uma musa ou algo desse estilo, estás a perceber? - expliquei esbracejando e moldando o corpo de uma rapariga no ar.
-Pode ser que te safes por aqui. - respondeu George, olhando para a praia, infestada de gente.
-Isto é gente comum, isso não me desperta muito interesse, quero alguém que valha a pena, que seja diferente. - expliquei, apagando o cigarro no cinzeiro e pagando a conta. - Então e agora, praia ou tens alguma sugestão?

Cheguei mais tarde que todos, já num dos últimos jatos, uma viagem atribulada, mas passou-se bem. Mal aterrámos tinha seguido para sul, queria entrar no meu quarto e simplesmente dormir umas horas, visto que aviões e eu, não eramos muito amigos.
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À entrada do resort tinha passado pela piscina e cumprimentei os outros querubims, não os via há muito tempo, alguns nunca tinha visto, mas era sempre bom falar com alguém novo.
Entretanto entrei num elevador e fui até ao 11º andar onde era o meu quarto e mal entrei atirei-me para a cama e adormeci, talvez amanhã fosse dar um passeio pela floresta, pensei eu.

Já deviam ter passado umas 3 horas desde que tínhamos chegado á piscina o Pipo ja nos tinha apresentado uma rapariga muito simpática chamada Diana, que ao inicio tinha parecido um bocadinho tímida, mas acho que era por não me conhecer nem a mim nem á Sarah (ou pelo menos a mim) mas com o passar o tempo ela soltou-se e no fim já éramos todos amigos. Eu estava sentado na beira da piscina a contemplar a ilha quando o Pipo e a Sarah me decidiram empurrar para dentro de água, eu ainda consegui agarrar na mão da Sarah e ela veio parar á água comigo mas como o Pipo ja era um agente com a recruta feita e por isso mais experiente não o consegui agarrar e contentei-me com a minha vitima.
Já deviam ser umas 4 da tarde quando a piscina começou a ficar cheia de mais e como eu não pretendia passar a minha primeira noite naquela ilha no meu quarto a dormir decidi propor uma coisa coisa ao grupo:

- Quando estava a chegar de avião eu reparei numas praias e duvido que alguém vá para lá nestes primeiros dias. E se formos é so agarrar-mos nas mochilas em alguma comida e vamos passar uma noite ou duas a acampar numa dessas praias? - Propus eu - Se aceitarem só temos de avisar os instrutores e levar um hoki-toki para o caso de um de nos se aleijar assério. Que dizem hum? - Perguntei.

Saí do jipe que me tinha levado até ao resort, e entrei. O meu quarto era o número 508, no 5° piso. Entrei no elevador e cliquei no botão para o 5° piso. Pouco tempo depois de entrar no quarto, comecei a arrumar a minha roupa. Quando acabei, sai para a varanda e deitei-me na rede que lá se encontrava. A piscina estava cheia de pessoas, mas não me apetecia sair daquela rede confortável. Agarrei no telemóveis, pus os fones e começou a ouvir as minhas músicas preferidas. Cantei algumas das músicas, enquanto pensava no que iria fazer no dia seguinte. Acabei por adormecer na rede com um cobertor enrolado a mim.

Diana ainda não conhecia muito bem nem Gonçalo nem Sarah pelo que ao ouvir a proposta do rapaz ficou um pouco pensativa.
- Bem... - disse - eu acho que passo, talvez fique por aqui mais um pouco...
Talvez um dia fosse explorar a ilha e acampar, mas mal conhecia aquelas pessoas, eram mais novos e mais inofensivos mas não queria passar dois dias com alguém que acabara de conhecer.
Posto isto viu Gonçalo a afastar-se com Sarah, uma vez que ambos tinham concordado que seria uma boa experiência de exploração da ilha.
- Queres ficar aqui mais um pouco? - perguntou a querubin a Pipo.
O rapaz acentiu. Afastaram-se e foram até às espreguiçadeiras onde haviam deixado as suas coisas, Diana observou à sua volta e por fim deitou-se a apanhar sol.

Depois de Gonçalo e Sarah se afastarem, Pipo sentou-se numa espreguiçadeira a comer o seu lanche. O sol batia-lhe nos olhos, então meteu os óculos de sol.
- Em relação ao que perguntaste há pouco, também não tenho visto muita gente. E para aqui não vim com ninguém conhecido, foste a primeira pessoa que encontrei que já conhecia.
Entre uma e outra dentada, Pipo olhava para o resto da piscina à procura de alguém conhecido.
- Pode ser que encontremos mais alguém conhecido, de certeza que muitos não vão perder a oportunidade de vir até cá.

- É possível - retorquiu Diana - a menos que ainda não tenham chegado ao campus... Pode ser que ainda venham...
Estava uma espécie de calor insuportável, Diana levantou-se.
- Vou para a piscina - disse olhando para o rapaz.
Retirou os seus óculos de sol, e caminhou em direcção à berma da piscina, mergulhando na água.
Estava um dia fantástico, não podia negar, embora estivesse imenso calor a ilha era perfeita para férias.
Debruçou-se na perna da piscina mantendo o corpo ainda dentro de água, olhou à volta, não conhecia quase ninguém, mas era bom ver tanta gente a divertir-se.

Pipo tinha comido pouco e pensou que não haveria problema se fosse dar um mergulho. Meteu as suas coisas em cima da espreguiçadeira e entrou calmamente na água. A água estava bem fria, o que fez o querubim arrepiar-se instantaneamente. Fez alguns movimentos para se habituar à temperatura, mas sentia tanto frio que estava sem coragem para molhar a cabeça.
Passados poucos minutos lá mergulhou totalmente e foi ter com Diana.
- E novidades? - Perguntou o querubim.

Diana estava rodeada de silêncio quando alguém se aproximou.
- E novidades? - ouviu quando se voltou.
- Bem, nada de mais. - disse - Não tenho estado muito tempo no campus, não tenho visto quase ninguém. Para dizer a verdade cheguei só um par de dia antes de vir para aqui.
O rapaz permanecia calado, pelo que Diana continuou.
- E tu, algo de novo?

Dara passeava pela ilha naquele momento não com o intuito de diversão mas de descansar um pouco, pensar no que havia passado nos últimos tempos, olhava para as pessoas que haviam à sua volta e percebia que a sua pequena/grande ausência do campus tinham na feito perder a entrada de vários querubins para aquele lugar que ela chamava de casa.
A ilha parecia fantástica, como a ilha para onde todos querem fugir, aquelas ilhas paradisiacas onde parece não haver mais ninguém, Aqui havia uma data de miúdas mas com a minha distracção natural não ia haver problema se eu queria estar sozinha eu conseguia.
Passei pela ilha por apenas meia hora e estava agora na praia num lugar bem afastado dos outros querubins apenas sentada com os fones nos ouvidos

Já deviam ser umas 4 da tarde quando a piscina começou a ficar cheia de mais e como eu não pretendia passar a minha primeira noite naquela ilha no meu quarto a dormir decidi propor uma coisa coisa ao grupo:

- Quando estava a chegar de avião eu reparei numas praias e duvido que alguém vá para lá nestes primeiros dias. E se formos é só agarrar-mos nas mochilas em alguma comida e vamos passar uma noite ou duas a acampar numa dessas praias? - Propus eu - Se aceitarem só temos de avisar os instrutores e levar um hoki-toki para o caso de um de nos se aleijar assério. Que dizem hum? - Perguntei.

Como ninguém me deu ouvidos virei me para a Sarah que estava numa espreguiçadeira ao meu lado e perguntei-lhe:

-Queres vir? É que isto aqui esta a ficar uma confusão, e apetece-me ir á praia mas a praia principal esta a mesma coisa.
- Então aceitas a sugestão? - Perguntei eu á Sarah

- E tu, algo de novo? - Perguntou a querubim.
Pipo pensou nalguma coisa de especial que tenha acontecido na sua vida durante os últimos anos, mas a verdade é que há algum tempo que não saía para missão e passava a maior parte da sua vida a estudar e a treinar no campus.
- Tenho estado pelo campus, tenho tido uma vida um pouco monótona. Mais uma razão para vir para aqui. - Respondeu Pipo.

Ao longe, enquanto conversava com Pipo viu uma rapariga a aproximar-se. Não se conheciam mas calculava que ela e Pipo fosse amigos. Era uma rapariga um pouco mais alta que Diana.
- Olá - disse a mesma ao aproximar-se.
Diana sorriu.
- Olá.
Ficava sempre um pouco tímida perante pessoas que não conhecia, embora a rapariga parecesse ser bastante simpática.

Tinha chegado já à algumas horas. "Muito fixe. Acabo de chegar à CHERUB e já estou de férias", pensei. A ilha era absolutamente fantástica. Melhor que as fotos das Caraíbas ou do Havai que se vê no Google

Mal cheguei à ilha e fui direto para o meu quarto. Não conhecia ninguém, porque haveria de ficar lá em baixo?

Cheguei ao 525, 'comi' parte de um livro e decidi então ir lá para baixo. Dei um pequeno passeio pela zona, só queria ser o máximo discreto possível. Voltei para o hotel e já estava a regressar para o meu quarto quando um rapaz e uma rapariga saíram do elevador aos risos. Pareceram reparar que eu era novo pois ficaram uns instantes a olhar para mim.

Estava a ficar um pouco tarde para Diana na piscina e a conversa entre Pipo e a outra rapariga parecia animada, pelo que ela saiu da água, despediu-se dos querubins e dirigiu-se para as suas coisas.
- Vêmo-nos mais logos - sorriu enquanto se afastava.
Voltou para o seu quarto, deitou-se em cima da cama simplesmente a olhar para o tecto. Havia escurecido e possivelmente todos os agentes estavam a pensar em jantar, mas Diana não tinha qualquer tipo de fome. Olhou pela janela do seu quarto e observou uma lua fantástica. Pegou num casaco, na sua mala e decidiu descer.
Não conhecia ainda a ilha, quando estava à porta do Resort observou alguns trilhos, sabia que havia uma espécie de cascata no interior da ilha e uma vez que era já de noite certamente não estaria lá ninguém. Começou a caminhar pelo meio do que se parecia com uma selva, a vegetação eram fascinante, verificavam-se demasiados tons de verde e cores vibrantes que contrastavam com o seu cabelo desvanecido e com a noite em si. Também eram visíveis alguns animais como aves e alguns lagartos. O canto dos pássaros havia substituído a maresia como som de fundo do seu passeio.
Após cerca de 45 minutos a caminhar Diana finalmente encontrou a tal cascata. Era um ambiente digno de uma pintura impressionista, a luz da lua reflectia na água cristalina que escorria por uma encosta cujas pedras pareciam ter sido colocadas ali para que tudo fizesse sentido. À sua direita havia uma rocha da qual dava para saltar para a água, colocou lá as suas coisas, tirou a sua roupa, estendeu a sua toalha e ficou uns segundos a olhem em volta. Era tudo demasiado sossegado, nem uma pessoa se avistava, o silêncio que a acompanhava combinada perfeitamente com os sons da selva em redor.
Alinhou o corpo e mergulhou na água cristalina, nadou um pouco e por fim deixou-se a boiar, só era capaz de ver a lua e as estrelas como fonte de luz, deixou-se assim um pouco enquanto um fio de cabelo molhado cruzava a mesma.

Quando o sol se começou a por vesti a minha roupa , calcei os meus chinelos e apanhei o meu cabelo num alto rabo de cavalo.
Coloquei os meus phones nos ouvidos e fui catarolando baixinho até ao edifício dos dormitórios .
Dirigi-me ao elevador e marquei o último andar , o quinto .
Destranquei a minha porta com o cartão magnético . Atirei as coisas para a minha cama e fui ligar a água quente na banheira , juntei alguma espuma colorida e liguei as colunas .
Deixei-me ficar simplesmente a não fazer nada durante largos minutos.
Assim que comecei a ficar com frio sai da banheira e fui vestir uma macacão branco , curto e leve . Deixei os meus cabelos molhados de modo a que pudessem secar naturalmente . Poupei a minha pele da maquilhagem, calcei umas havaianas e sai para o jantar.
O jantar foi tranquilo , delicioso . Conheci algumas pessoas e revi algumas que já tinha conhecido .
Quando acabei fui para a praia, sentei-me no areal e fiquei a olhar para o mar enquanto cantava baixinho a primeira música que me vinha à cabeça .

Quando o sol começou a nascer Diana decidiu voltar ao hotel, estava tudo demasiado calmo, não havia ninguém pelas redondezas.
Caminhou calmamente demorando um pouco mais do que seria de esperar para chegar ao Hotel.
Entrou, subiu até ao seu andar. Todo o Hotel estava ainda silencioso. Entrou no seu quarto e deixou-se cair na cama, Não tinha nada para fazer, os seus amigos não tinham chegado, e começava a perder a vontade de estar ali, deixou-se adormecer. Podia ser que quando acordasse algo lhe surgisse e a vontade de férias continuasse.

Acordei com o barulho de pássaros a cantar. O sol já brilhava, e as pessoas já tinham acordado e algumas estavam a ir dormir. Levantei-me da rede e vesti uns calções e um top pelo umbigo, calcei as sapatilhas e saí do quarto. Fui até ao bar esperar na fila para o pequeno almoço.

- Quero umas panquecas com doce, por favor! - Disse quando chegou a minha vez.

- É para já! - Pouco depois- Aqui tens! - deu-me um prato com panquecas.

- Obrigada! - Disse eu com um sorriso.

Sentei-me numa mesa vazia e comecei a comer. As pessoas foram-se sentando á minha volta a comer e a falar umas com as outras. Como bem devagarinho, e quando acabei, fui vestir um biquíni. Fui para uma das praias, que não tinha muita gente e sentei-me na areia a olhar para o mar.

Após uma noite pacífica no areal, tão pacífica que incluiu uma dormitada ao relento fui para os dormitórios .
Tomei um banho demorado para tirar a areia que estava por todo o corpo e teimava a sair.
Depois de ter a pele toda enrugada vesti um bikini branco , uns shorts de ganga e um top preto ,um chapéu de feltro preto e uns óculos de sol.
Deixei mais uma vez o cabelo molhado e sai do quarto .
Hoje queria explorar a cascata fora do hotel .
Tomei um bom pequeno almoço rapidamente e sai do hotel a pé .
Ainda demorei quase uma hora a lá chegar mas assim que vi a vista não pude deixar de abrir a boca.
O local era magnífico , definitivamente mágico ... Nunca tinha visto algo assim.
Tirei a roupa e mergulhei . A água era de tal forma límpida que conseguia ver o fundo do mar em zonas bastante profundas .

- Olá meninos. - Sorriu o rapaz do elevador. - Estou cheio de fome. Suponho que haja um bar na piscina, por isso posso-vos acompanhar até lá. Podem-me tratar por Filipe ou Pipo, como preferirem.

Gostei da alcunha Pipo e ele era bastante simpático, quase toda a gente alí era na verdade.
Fomos para a piscina e Pipo tinha ido buscar alguma coisa para comer. Entretanto acho que reencontrou uma amiga com a qual ficou a falar. Eu não queria mas o Gonçalo lá me levou ao encontro deles.
Pipo apresentou a rapariga. Era muito bonita e super simpática, um pouco tímida no princípio, como quase toda a gente. Depois de os deixar a falar fui para a fila do buffet buscar comida. Já na fila alguém chocou comigo.

-Desculpa.- pediu a rapariga. Olhei para ela, era Bea. Sorri.- Sarah!-disse ela contente dando-me um abraço forte. -Há quanto tempo, quando é que chegaste? Oh ainda bem que estás aqui.

- Cheguei à pouco, então estás a gostar do paraíso?- perguntei.

-Claro.- respondeu.

Após um pouco de conversa e um almoço juntas fui ter outra vez com Pipo e Gonçalo mas só lá estava Gonçalo. Segundo ele, Pipo tinha reencontrado uma amiga e tinha ficado com ela.
Eu não queria ir para os deixar a sós, parecia que já não se viam à algum tempo, mas o Gonçalo lá me empurrou. A rapariga era mais velha, mais ou menos da idade do Pipo, muito bonita e muito simpática. Depois de conversar um pouco com ela virei-me para o Pipo e combinamos empurrar o Gonçalo.
Ele estava sentado à beira da piscina distraído. Empurrámo-lo e deviamos-nos rápido. Apesar de ser t-shirt vermelha tal como ele eu era mais rápida por que tinha mais treino. Ele ainda me tentou apanhar mas não consegui. Estava com tanto calor que fui logo depois dele. Ele pesou que me tinha levado com ele...
Molhei-o e empurrei-o para debaixo de água, ficámos alí um tempo. Saímos e fomos para as nossas espreguiçadeira ao pé da Diana e do Pipo. Estava a ouvir música mas mesmo assim ouvi Gonçalo dizer:

- Quando estava a chegar de avião eu reparei numas praias e duvido que alguém vá para lá nestes primeiros dias. E se formos é so agarrarmos nas mochilas em alguma comida e vamos passar uma noite ou duas a acampar numa dessas praias? Se aceitarem só temos de avisar os instrutores e levar um walkie talkie para o caso de um de nos se aleijar a sério. Que dizem hum?

Decidi ignorar e sorri. Estava a bronzear-me na espreguiçadeira e estava-me a saber tão bem...
Ignorei eu e ignoraram os outros mas ele voltou-se para mim:

-Queres vir? É que isto aqui esta a ficar uma confusão, e apetece-me ir à praia mas a praia principal esta a mesma coisa. Então aceitas a sugestão?

Não me apetecia muito mas acabei por concordar. Como estava a demorar muito, segundo ele, pegou-me às cavalitas e levou-me até ao elevador da receção. Subimos até aos nossos quartos e fomos buscar o que precisávamos. Quando voltamos ao elevador, já com as tendas, Gonçalo estava distraído e bateu com a cara no fundo transparente do elevador. Desatei-me a rir e depois ele também começou a rir.
Ainda me ria quando dou de caras com um rapaz no elevador. Devia de ser novo porque nunca o tinha visto e parecia mais ou menos da minha idade.
Acho que fiquei a olhar demasiado tempo para ele mas estava com tanta preguiça que não me apercebi.
O rapaz tinha cabelo e olhos castanhos e era mais ou menos da mesma altura que eu. Era também magro e parecia um pouco frágil, coisa que se resolveria rapidamente na CHERUB.

- Olá, sou a Sarah e este é o Gonçalo. Acabaste de chegar ou já estás cá à algum tempo?- perguntei com um sorriso- Outra coisa, nós vamos acampar na praia. Queres vir?

- Olá, sou a Sarah e este é o Gonçalo. Acabaste de chegar ou já estás cá à algum tempo? Outra coisa, nós vamos acampar na praia. Queres vir? - disse a rapariga.

Não tinha muita experiência em acampamentos, mas eles pareciam simpáticos e era sempre bom fazer amigos.

- Sou o James. Já cá estou à um bom bocado. Tenho as coisas no quarto, vou lá buscá-las. - disse eu.

Eles disseram que me acompanhavam e juntos subimos ao 5º andar.

- Olá, sou a Sarah e este é o Gonçalo. Acabaste de chegar ou já estás cá à algum tempo? Outra coisa, nós vamos acampar na praia. Queres vir? - disse com um sorriso.

Ele sorriu também, parecia simpático e acho que achou o mesmo de mim.

- Sou o James. Já cá estou à um bom bocado. Tenho as coisas no quarto, vou lá buscá-las. - disse ele. Boa, mais uma pessoa.

- Nós acompanhamos-te.- disse Gonçalo.

Subimos para o último piso, o 5º.

- És do mesmo piso que eu.- disse. Era bom ter vizinhos conhecidos- Qual é o teu quarto?

- É o 525 e o teu?

- 507.

Entramos no seu quarto, era parecido com o meu só que sem a mesma vista e sem o jacuzzi.
Ajudámo-lo a fazer a mala e fomos para uma praia secundária.
Entretanto decidi meter conversa: não sabia quase nada dos rapazes apesar de saber um pouco sobre Gonçalo.

- Então, como é que vieram parar à CHERUB?

Finalmente chegaram as Férias da Páscoa! Estava mesmo a precisar, depois de concluir a recruta, dum descanso numa bela ilha...
Logo que cheguei à ilha fui diretamente largar as malas ao Hotel. Quando entrei, sentei-me num sofá ali perto. Estava à espera que a minha irmã Lauren chegasse pois era ela que sabia o número do quarto em que íamos ficar. Ainda fiquei um bocado à espera mas mal vi Lauren levantei-me logo mas não tive tempo de ir ter com ela pois ela já o tinha feito.

- Oláaa!! Não sabia que já tinhas chegado! Ficaste aqui à minha espera? - disse ela. Estava muito entusiasmada, tal como eu!

- Olá!! Sim, já cheguei à um bocado mas fiquei aqui porque não sabia qual era o nosso quarto.

- Ahh, está bem! É 0 524, no 5º piso. - disse-me ela.

- Então vamos. Se nos despacharmos ainda temos tempo para apanhar sol lá fora.

Quando chegámos lá a cima procuramos o quarto. Quando entrei fiquei de boca aberta! Aquele quarto é tão giro e tem uma vista incrível..
Arrumámos tudo nos sítios e eu fui dar uma vista de olhos à casa de banho. Tinha uma banheira enorme que fazia massagens. Gritei logo à Lauren que era minha esta noite.

Saímos do quarto e fomos lá para fora convivei um bocado.