Jardins CHERUB

Thalia riu-se ao sentir a resistência do vento e inclinou-se mais para a frente para acelerar sem se esforçar muito. Olhou uns segundos para trás para ver onde estava Jake e voltou a concentrar-se no percurso. O Dojo, sendo um edifício alto, era visível mesmo entre a folhagem e Thalia ficou bastante contente por ver a ponta do edifício ao longe.
Uma luta depois de uma corrida destas ia ser bastante cansativa. De certeza que valeria a pena.

Jake aparecia de novo rapidamente por entre as árvores, correndo contra Thália e empurrando-a, diminuindo-lhe o impeto. - Adeus!!! -Jake corria com tudo o que podia quando conseguia ver ao fundo a porta do Dojo. Jake olhava para baixo durante alguns segundos, tentando ver a sombra de Thália. Infelizmente para ele, a sombra dela estava bastante proxima, pouco mais de um metro. Se ele não se despachasse, ele seria ultrapassado.

"UGH!" O encontrão de Jake fez com que batesse com o ombro numa árvore e, á velocidade que ia, isso foi o suficiente para rodar sobre si mesma e embater contra outra antes de cair e se começar a rir para de pois se voltar a levantar e esfregar o ombro.
"Isso é batota!"

- É a vida minha amiga!!! - Jake começava a correr ainda mais, com o dojo a 200 metros de distancia. Olhando para trás, Jake via Thalia bastante proximo dele, proxima o suficiente para o ultrapassar antes de lá chegar. Ele poderia parar de correr, e esse impeto faria com que ele chocasse contra ela e ela, ou ambos, cairiam. Mas ela poderia magoar-se a sério... Jake decidia-se em continuar a correr, esperando conseguir continuar á sua frente.

Thalia passou por Jake com dificuldade e abanou a cabeça, berrando quando já se encontrava alguns metros á sua frente.
"Vais levar uma coça no Dojo!"

(e que tal ir pro dojo agr? xD)

Estava muito calor e Luke estava aborrecido. Viu Mick a pegar em Dabila e atirá-la para a água, nessa altura, Luke desceu da árvore e tirou a t-shirt, as calças e os ténis. Era possível ver a parte superior dos boxers negros que ele tinhas vestidos. Correu para o lago e atirou-se de cabeça. A água estava fria mas sabia bem. Nadou até à margem e pegou na camisola, calças e ténis. Colocou as calças e a t-shirt envolta dos ombros e levou os ténis na mão. Passou a mão pelo cabelo, que ficou despenteado. Andou até ao local onde estavam os outros querubins. Pensava que estavam lá mais pessoas conhecidas do que estavam lá, de facto.

- Olá. - disse Luke um pouco embaraçado. Estava apenas de boxers e com água a pingar, apenas conhecia Dabila e só tinha falado com 2 querubins que lá estavam.

Diana apercebera-se de que mais pessoas haviam tido a sua ideia. Despiu-se e atirou-se para a água. era mesmo refrescante.
Quando entrou é que percebeu que estavam lá mais pessoas do que o que imaginara, ficara envergonhada.
- Olá - disse timidamente.

Ariana estáva perto de Dabila, sentada, quando aparece um rapaz apenas com uns boxers. Ariana teve vontade de rir, mas conteu-se e respondeu-lhe alegremente:

- Olá, como te chamas?

Luke reparou que Arianna parecia divertida, provavelmente porque achava engraçado o facto de ele estar apenas de boxers. No entanto, Luke até tinha um bom corpo e ignorou a diversão da querubim.
- Chamo-me Luke, e segundo o meu apelido, consigo-te levar aos céus. - disse com um sorriso. - E tu, como te chamas?

- Chamo-me Luke, e segundo o meu apelido, consigo-te levar aos céus. - disse com um sorriso. - E tu, como te chamas?

Ao ouvir isto Ariana não conseguiu evitar um sorriso, seguido de algumas gargalhadas. Quando, finalmente, parou de rir, olhou para ele e disse:

- Ariana Gladys, e se retirares o "ys" vês que foi um prazer conhecer-te. - Disse ela dando uma pequena gargalhada.

Luke também esboçou um sorriso.
- Parece que ambos gostamos muito de trocadilhos com os nossos apelidos. - disse enquanto se sentava na relva e deixava a atirava a roupa para o lado.
- Olá Diana. - virou-se para Arianna. - Então, muitos Recrutas, tu vais fazer a recruta ou já fizeste?

- Parece que ambos gostamos muito de trocadilhos com os nossos apelidos. - disse enquanto se sentava na relva e deixava a atirava a roupa para o lado.
- Sim, parece que sim - disse Ariana sorrindo.
- Olá Diana. - virou-se para Arianna. - Então, muitos Recrutas, tu vais fazer a recruta ou já fizeste? - perguntou Luke
- Já acabei a recruta, não foi ha muito tempo...Então e tu?

Sophie estava sozinha no seu quarto a ver um aborrecido filme. Decidiu ir espairecer e o primeiro local em que pensou para o fazer foi o jardim. Vestiu uns calções e um top, atou o cabelo e calçou os seus Vans roxos favoritos. Depois, pôs os seus óculos de sol RayBan e foi para o jardim. Quando lá chegou constatou que não tinha sido a única a ter aquela ideia. Estavam alguns querubins sentados à sombra de uma árvore e outros a nadar no lago. Sophie reconheceu alguns dos querubins que estavam à sombra a da árvore e dirigiu-se a eles. Eram Dabila, Mick, Ariana, Luke e alguns querubins que não conhecia. Disse ao grupo, amigavelmente:

-Olá. O meu nome é Sophie, para quem não me conhece. Bem-vindos.

- Eu ... Bem, eu vou amanhã para a minha primeira missão. - disse Luke deixando-se cair deitado na relva. - Eu até te dizia sobre o que era, mas depois tinha que te matar. - terminou com um sorriso.
- Olá. - disse quando Sophie apareceu. - Já não te via à algum tempo!

- Eu ... Bem, eu vou amanhã para a minha primeira missão. - disse Luke deixando-se cair deitado na relva. - Eu até te dizia sobre o que era, mas depois tinha que te matar. - terminou com um sorriso.
- Bem, sendo assim perfiro não saber! - disse Ariana sorrindo - Oh...Oi Sophie

- Bem, sendo assim perfiro não saber! - disse Ariana sorrindo

- Preferes não saber? Pensei que fosses mais aventureira ... ou ousada. - disse Luke em tom de provocação. - Mas pronto, não podemos ter tudo. Nenhuma das meninas trouxe alguma coisa para comer? - perguntou com um sorriso.

- Bem, sendo assim perfiro não saber! - disse Ariana sorrindo

- Preferes não saber? Pensei que fosses mais aventureira ... ou ousada. - disse Luke em tom de provocação. - Mas pronto, não podemos ter tudo. Nenhuma das meninas trouxe alguma coisa para comer? - perguntou com um sorriso.

- E sou, mas não quero morrer com esta idade! - sorriu - Não...eu não trouxe nada...não vim para comer, vinha só dar uma volta, mas acabei por ficar. Queres ir buscar alguma coisa?

- E sou, mas não quero morrer com esta idade! - sorriu - Não...eu não trouxe nada...não vim para comer, vinha só dar uma volta, mas acabei por ficar. Queres ir buscar alguma coisa?

Luke ainda estava molhado e achava que não ia dar outro mergulho.
- Ya, onde vamos buscar a comida? Eu podia passar pelo meu quarto a caminho, pelo menos não andava por aí de boxers não é? Eu sei que vocês gostam, mas não posso andar pelo campus sem nada vestido. - disse Luke esboçando um sorriso travesso.

- Ya, onde vamos buscar a comida? Eu podia passar pelo meu quarto a caminho, pelo menos não andava por aí de boxers não é? Eu sei que vocês gostam, mas não posso andar pelo campus sem nada vestido. - disse Luke esboçando um sorriso travesso.

Não conseguiu evitar outra gargalhada, quando parou de rir levantou-se e disse:

- Não sei...estou cá há pouco tempo e ainda não conheço as instalações. Vamos aos dormitórios, vestes-te e depois logo se vê onde vamos buscá-la. Parece-te bem?

- Ya, parece-me bem. - disse Luke enquanto apanhava a sua roupa. Vestiu as calças e deixou a t-shirt envolta dos ombros e pegou nos ténis. Já não estava tão molhado mas o cabelo ainda pingava. Levantou-se e abanou a cabeça, fazendo a água do cabelo acertar em Arianna. Logo depois começou a rir-se e a correr em direcção aos dormitórios.

Estas a conversar com Ariana quando Mick me agarrou e mandou para o lago. Fiquei furiosa e queria-me vingar. quando ele entro disse rindo:

- É a paga por me teres chateado tanto lá cima...
- Idiota - disse mandando agua para ele.

Tinha que admitir estava muito calor a agua sobe muito bem! Adorava a parte de mick que era tão maluca como eu. Por isso comecei á luta com ele na agua.

Luke e os outros também foram para a agua, mas a luta entre mim e mick eram tão intensa que nos afastamos dos outros. Eu tentava com que ele fica-se totalmente dentro de agua para empurrá-lo para baixo, soque estava difícil por causa da força dele. Quando nos afastávamos mandávamos agua um ao outro, de repente ele desequilibro-se e eu aproveitei para pólo dentro de agua, quando ele voltou para cima disse:

- TOMA! TOMA! CONSEGUI SOU A MAIOR. LALALALALALA SOU A MAIOR!

Mick mergulhou e agarrou as pernas de Dabila, puxando-as para baixo. Depois, fez pressão debaixo de água com os pés em Dabila mantendo-a submersa por algum tempo. Depois deixou-a vir acima e fez-lhe um gesto feio com a mão, e depois disse, calmamente:
- Acabou, ok ?
Depois atirou água a Dabila e correu para fora de água, indo-se deitar ao pé dos outros.

"Era verdade estávamos quites! Mas eu gosto mais quando eu ganho!" pensei rindo e tento ao mesmo tempo respirar. Foi para o pé dos outros e molhei algumas raparigas e começaram a relatar mas que depois foram para agua rindo-se. Virei-me para mick e disse com o riso maroto nos lábios:

- Estas confortável?
- Sim.
- Ainda bem. - disse indo para perto das flores.

Mick estava deitado de barriga para baixo quando cheguei perto dele e coloque terra em cima dele e depois fugi o mais que pode mas antes disse mandando a língua de fora:

- Essa cor fica-te a matar! É mesmo a tua cara, deverias usa-la mais vezes e podias plantar algumas flores para ser colorida também.

Mick rolou e usando um truque de Karaté, fez um alto trabalho de abdominais, e usando a força das costas levantou-se num salto. Foi a correr atrás de Dabila e, como era bastante mais rápido, apanhou-lhe um pé e torceu-o, fazendo-a cair no chão. Depois pegou num monte de areia e atirou para dentro da camisola de Dabila.
- Espero que estejas satisfeita, agora - riu-se Mick, com os dedos em forma de L na testa, fazendo o símbolo de falhada. Depois saltou novamente para o lago, tentando limpar-se da terra toda e nadou através do mesmo.

Depois de levar um "banho" de areia que Mick me deu, tirei a camisola. Tinha o biquíni vestido:



Depois foi para a agua a retirei o monte de areia que tinha e na camisola também. Enquanto mick retirava a terra disse:

- Para a pro cima vou te vencer!
- Ou nao falhada!
- Vamos ver! - disse rindo - Temos de tentar ver se alguma vez, vamos ficar no mesmo lado numa guerra! Estamos sempre um contra o outro.
- É verdade! Pode ser que um dia isso aconteça!
- Ou não! - disse rindo

Mick foi nadar e eu foi dar uma volta pelo jardim. Passado um tempo voltei, foi nadar e então deitei-me numa toalha.

Luke e Ariana cumprimentaram Sophie. Depois, esta foi para ao pé dos outros querubins que estavam sentados na toalha de piquenique. Mick mandou Dabila à água iniciando mais uma das habituais lutas deles. Continuaram a chatear-se um ao outro com o arremesso de terra e afins.
Sophie tagarelava alegremente com Diana e Pipo e não parava de se rir com eles. Estiveram ali muito tempo divertidíssimos mas, com o calor incessante, começaram a sentir-se cansados e ensonados. Sophie detestava estar muito tempo parada, por isso, propôs-lhes, dum modo trocista e provocador:

-Hey, meninos, ainda não está na hora de fazer ó-ó.
-Oh Sophie não te ponhas com as tuas ideias mirabolantes que agora não estou com disposição. -disse Pipo.
-Venham lá fazer alguma coisa de jeito. Se quisesse dormir, tinha ficado no meu quarto.
-Eu alinho. Também estou aborrecida. Mas queres fazer o quê? -disse Diana.
-Sei lá. Um jogo ou assim...
-Bem, pode ser. Tens alguma ideia? -perguntou ela.
-O pior é que não. -disse eu, sorrindo.
-E que tal enterrarmos-te na areia? -disse Pipo, numa tentativa fracassada de me chatear.
-Ahahahah que engraçado que isso seria... -protestei.
-Oh Pipo deixa lá de ser desmancha-prazeres. -disse Diana.
-Vamos pregar uma partida aos querubins. -propus.
-Oh, eu acabei de chegar... Não me quero meter já em confusões. -respondeu Diana.
-Oh... Não fazemos nada de grave. Nem precisa de chegar aos ouvidos dos monitores... Só uma partida pequena.
-Está bem. Ideias?
-Escondemos-lhes a roupa interior. -disse Pipo.
-Nem penses. Se me fizessem isso ia odiar. -disse eu.
-Okay.. Então diz lá tu uma coisa melhor.
-Podíamos...
-Meter-lhes um sapo dentro de roupeiro. -disse eu, soltando uma risada.
-Não... Isso seria demasiado bom... -disse Diana, sorrindo.
-Pois, então não sei. Deixem-me pensar...

Sophie ficou calada durante alguns segundos, tentando lembrar-se de algo engraçado para fazer aos querubins. Só que não se lembrava de nada. Estava um silêncio enorme até que a Diana e o Pipo o interroperam, simultaneamente:

-Tive uma ideia! -disseram eles, em uníssono.
-Diz tu primeiro. -disseram novamente ao mesmo tempo.
-Não, diz tu. -disse Diana.

...

Diana achava Sophie simpática e divertida, mas estava a anoitecer e a sua vontade para pregar partidas a diminuir.
- Podem fazê-lo vocês, se quiseres, está a anoitecer e na minha opinião à luz do dia onde todos vissem tinha mais piada - disse enquanto caminhava. - Eu vou dar uma volta por aí, afinal nunca vi o jardim durante a noite - disse às gargalhadas.

Pipo sabia que nem todos os querubins tinham um espírito aventureiro e divertido como ele. Enfim, não podiam ser todos iguais. Diana tinha-se afastado e Pipo ficara sozinho com Sophie. Não fazia a mínima noção do que iriam fazer, mas começava a ficar frio e não lhe apetecia muito ficar ali naquele ambiente que se tornava a cada instante mais sombrio, à medida que escurecia.
-Alguma ideia ? - Perguntou a Sophie.

Diana juntara-se a um grupo de querubins que ainda estavam por lá, era agradável aquele ambiente.
Estava calor, mas uma brisa fresca que não deixava com que esse fosse demasiado.
Imensos pensamentos povoaram a sua mente, "seria que... ahaha não pode ser" pensou.
Contavam imensas histórias de recrutas antigas, mas Diana fixara-se no Universo, esse sim, sempre a fascinou.

Diana deixou Pipo e Sophie sozinhos. Sophie perdeu logo a vontade de fazer alguma coisa divertida e decidiu deixar a partida para depois. Além disso, tal como Diana, Pipo não parecia muito entusiasmado com a ideia e Sophie teria de a por em prática noutra altura com alguém mais aventureiro como ela, como Dabi, Salen, Mick ou Bakura.

-Alguma ideia ? - perguntou Pipo a Sophie.
-Não esquece lá a ideia.. Fica para depois. Vou para o dormitório. Adeus.-respondeu Sophie.
-Okay, tu é que sabes...Tchau. -disse Pipo.

Diana tinha-se tornado amiga de Sophie e não queria desiludi-la.
Viu no seu rosto a expressão de desilusão quando desistiram da partida ao que pensou e disse:
- Espera! Sophie, ok, que mal faz uma partida ?
Sophie sorriu e Diana sorriu também, faltava-lhes agora uma ideia genial, mas o quê? "tem de ser algo do qual ninguém esteja à espera" pensou

Sophie estava já a entrar no edifício dos dormitórios, quando de repente Diana chama por ela:

- Espera! Sophie, ok, que mal faz uma partida ?
Sophie sorriu e Diana sorriu também, faltava-lhes agora uma ideia genial, mas o quê? Sophie queria alguma coisa inesperada e única, inesquecível. Pensou, pensou e pensou e nenhuma ideia lhe vinha à cabeça. Foi então que lhe surgiu uma hipótese que considerou aceitável. Ia propor a Diana que escrevessem cartas de amor anónimas a todos os querubins para os fazer desconfiar de toda a gente e enlouquecer de dúvida. Sophie disse:

-Diana já sei! É uma ideia um pouco estúpida mas foi a única que tive... Que tal fazermos cartas de amor anónimas para todos os querubins?

Diana ficou pensativa e calada por uns momentos.

Diana ao princípio achava a ideia um pouco louca e estranha, mas porque não? Era uma noite quente e Diana não tinha nada mais interessante para fazer..
- Ahahahahahah - desatou à gargalhada. - Acho que não fazia isso desde os meus 7 ou 8 anos - disse quase sem ar de tanto rir.
Pegou num papel e numa caneta e começou:
"Nem sempre é fácil dizer o que sentimos, e escrever é um belo desvio para o fazer"

- Ahahahahahah - desatou Diana à gargalhada. - Acho que não fazia isso desde os meus 7 ou 8 anos - disse quase sem ar de tanto rir.

Pegou num papel e numa caneta e começou:

"Nem sempre é fácil dizer o que sentimos, e escrever é um belo desvio para o fazer"

Sophie continuou à frente do que ela escrevera: "(...) Tenho algo a contar-te e encontrei nesta carta a melhor maneira de to dizer. És muito especial e para mim te quero ter. Amo-te muito."

Quando Sophie parou de escrever e leu aquela carta em voz alta, ela e Diana desataram a rir-se à gargalhada.

Escreveram mais algumas cartas foleiras e ridículas e depois puseram o nome do destinatário em todas elas. Só faltava distribuí-las.

Distribui-las seria o mais complicado, contudo, arranjaram uma forma.
Depois de as distribuírem as duas raparigas voltaram para o jardim. Tinham ido só as duas, afinal, não era Diana quem estava carenciada de um espírito aventureiro.
Tinha sido divertido escrever as cartas, mas por mais que fosse de noite ainda era cedo e ninguém estava com vontade de dormir.
O céu estava estrelado e era agradável permanecer na rua.

As raparigas lá distribuíram as cartas, sem que os querubins reparassem. Depois, voltaram para o jardim. Apesar de já ter anoitecido nenhuma delas estava cansada e com vontade de regressar ao dormitório. Deitaram-se na relva e puseram-se a observar as constelações, pois naquela noite o céu estava muito estrelado.
Sophie pensava, divertida, como seria a reação dos querubins na manhã seguinte e nos outros dias em que recebessem as cartas delas.

Diana estava um pouco alheia aos pensamentos da amiga, e às vezes achava que, bem, coitados, poderiam ficar magoados, e Diana não gostava de magoar as pessoas.
- Está tudo tão pacato - disse olhando em volta.
Olhou para Sophie e ela estava com um ar perdido. talvez em pensamentos. quem sabe. Diana teve tempo para reflectir sobre os seus últimos dias, e ter ido para aquele local tinha sido, de facto, uma coisa excelente, pensara em todas as pessoas que conhecera, e sentia-se bem ali.
Olhou em volta, sem que Sophie desse por isso começou a caminhar.

Sophie achava que os querubins achariam piada àquilo e que ficariam curiosos com as cartas, mas queria saber quais seriam as suas estratégias para descobrir o remetente. Sophie sabia que mais cedo ou mais tarde eles descobririam a partida pois todos os querubins da Cherub possuíam uma inteligência acima da média. Sophie estava tão perdida nestes pensamentos que nem reparou que Diana já não estava ao seu lado. Olhou em volta e não a viu por isso sentou-se num banco do jardim perto do lago e ficou a observar o jardim. Ela adorava estar ali. Sentia uma enorme paz de espírito.

Eu estava no jardim a ler, mas depois vi Sophie e decidi ir ter com ela para falar com ela:
-Olá Sophie, posso te perguntar uma coisa?
-Claro- respondeu ela.
-Porque é que puseste uma carta no meu quarto?
Sophie estava estupfacta: como saberia eu que tinha sido ela a por as cartas?
-Como é que sabes que fui eu...quer dizer...que cartas?
-Sophie, deixaste lá o teu colar...
-Á, eu ainda não tinha dado conta que o tinha perdido, desculpa.
-Deixa lá, eu não conto a ninguém.
-Então voltei para o meu quarto.

(continuação doutro topico)

-E ja tiveste aqui- perguntei eu.
-Não- disse daniela
-Ok então isto é novo para os dois?
-Já vi um pouco do jardim do meu quarto mas sim é novo

O Jardim era bastante simples, tinha vários bancos e mais á frente tinha um lago. Era confortável. Estavam alguns querubins lá.
- Nunca estive no teu quarto.
- Depois do passeio passamos por lá, mas como te disse é parecido com o teu.
- Ok. - Ele sentou-se num banco que tinha lá e olhou em volta.
- Não te sentes, quero andar - puxei-o pelo braço.
- Só se me deixares escolher para onde vamos.

Depois de umas decisões por onde iamos la a deixei tomar agora as decisões.
-Agora vamos por ali- dizia ela
-Vamos parar ali um bocado ao pé do lago e depois voltamos para trás se quiseres. Ou continuamos a andar claro.

Caminhávamos a beira do lago, por momentos ficamos calados e eu detestava silêncio, estava calor na CHERUB. Olhei para ele e disse:
- Estás muito calado, que se passa? - Mas ele não me respondeu. Olhava para o chão, parecia que não estava ali.
- Tiago! - fiquei na frente dele e parei-o.
- Ah sim...que foi? diz. - ele sorriu.
- Estava a falar contigo. Pensei que tivesses viajado para um mundo aparte por momentos - ri-me.

-Isto da Cherub ainda me da voltas a cabeça, e faz-me pensar ainda mais o que aconteceu antes de ca vir parar quando me encontraram abandonado é tudo um misterio, e deixa-me um pouco abalado.- disse eu olhando para o chão.
-Isso ira te passar vais ver a todos na Cherub lhes incomoda de certa maneira e de certo modo.- disse ela com um ar de quem tambem ja estava a pensar no mesmo- isso ira passar.

- É, se calhar tens razão.
- Tenho sempre - disse e sentei-me - estou farta de andar e ele sentou-se a minha beira.
- Tenho calor.
- Isso trata-se já - atirei-lhe água - Já tá mais fresco? - Disse rindo.

Depois de beber a agua toda disse:
-Hahahaha, tão bom.
-Não era preciso beberes tudo mas ok
-E agora queres ir aonde?
-Não sei decide tu.

- Por mim ficávamos aqui.
- sim senhora. - disse ele.
- Porque que tenho de ser sempre eu a decidir? - perguntei
- Sei lá...
- Eu sei porque. - disse aproximando-me dele e observei a reacção dele.
- Então...diz. - disse gaguejando.
- que é rapaz? Não mordo.
- N...nada. - Disse ele, afastei-me e desatei-me a rir. - Porque estás a rir?
- A tua cara...ahahahahah! DEMAAAIS

-Ho, não acredito mas ok- disse eu com alguma curiosidade no que ela ia fazer.
-Mas explica-te lá porque sou sempre eu a escolher.
-Epah, não sei, não gosto de tomar decisões quando a outra pessoa pode não gostar por isso mesmo que não goste da opinião da outra pessoa aceito, porque eu sei que podia escolher mas não escolhi, por isso só tenho de aceitar a tua opinião.
-És muito bem educado - dando um risinho.
-Mas já agora o que ias fazer?

Adorava provocar as pessoas, principalmente os rapazes. Gostava de saber as várias reacções deles. Estava a adorar provoca-lo por isso decidiu continuar.
- Eu? Quando? - disse rindo.
- Quando te aproximas-te de mim.
- Eu não me aproximei de ti, isso já és tu a sonhar querido amigo.
- Lá que foi bom... -disse baixinho.
- Que disses-te? Não percebi. - Perguntei para ter a certeza do que ouvi.