Jardins CHERUB

Na mente de Diana nada se passava, nada diferente do normal, nunca tinha tido um romance na cherub, na realidade nunca tinha tido um romance na vida. Nas casas de acolhimento nunca conheceu ninguém o suficiente para gostar verdadeiramente dessa pessoa, na cherub nunca se havia aproximado o suficiente de alguém para tal.
- Não se passa nada, sinceramente nem sei se metade dos casais que existiam ainda estão juntos. - continuou - era só mesmo curiosidade. - Drama causado por romance foi algo que nunca faltou aqui. Sabes-... Sou uma alma solitária, mas fico feliz com os amores das outras pessoas - riu-se.

- Não se passa nada, sinceramente nem sei se metade dos casais que existiam ainda estão juntos. Era só mesmo curiosidade.
Dara sempre gostara de ouvir os outros e adorva falar com Diana na verdade nao interessava o assunto ela simplesmente gostava de as ouvir e falar com elas e sorriu levemente ao ouvir a querubim
- Drama causado por romance foi algo que nunca faltou aqui. Sabes...- Sou uma alma solitária, mas fico feliz com os amores das outras pessoas - Diana acabou por dizer
- Sabes que ser uma alma solitaria por vezes não é assim tao mau,as vezes simplesmente nao vale a pena estarmos com outra pessoa, mas quando encontrares o gajo certo vais ver que vais andar tao ou mais feliz do que agora- ela sorriu - mas se formos por ai, somos duas almas solitarias mas que se fazem companhia uma á outra - Dara riu levemente depois de acabar a frase

- Sabes que ser uma alma solitária por vezes não é assim tão mau,as vezes simplesmente não vale a pena estarmos com outra pessoa, mas quando encontrares o gajo certo vais ver que vais andar tão ou mais feliz do que agora- ela sorriu - mas se formos por ai, somos duas almas solitárias mas que se fazem companhia uma à outra - Dara riu levemente depois de acabar a frase.
Diana sorriu concordando com Dara.
Uma brisa de vento levantou-se fazendo com que o lápis e as folhas de Diana caíssem do banco. Diana levantou-se para as apanhar, mas, sem saber bem porquê perdeu o equilíbrio e caiu.
- Ah! - suprimiu quando ia a cair.
- Estás bem? - perguntou Dara.
- Magoei-me no pé.... - suspirou Diana começando a sentir as dores. - Acho que vou ter de passar pela enfermaria ...
Diana apercebeu-se que Dara se iria disponibilizar para a acompanhar.
- Podes ficar aqui, eu vou, não quero estragar o teu dia.

- Ah! - suprimiu quando ia a cair.
- Estás bem? - perguntou Dara.
- Magoei-me no pé.... - suspirou Diana começando a sentir as dores. - Acho que vou ter de passar pela enfermaria ...
Dara nao disse nada mas claro que iria com Diana ate à enfermaria
- Podes ficar aqui, eu vou, não quero estragar o teu dia.
- Não vais estragar nada, vou so acompanharte e depois vou me embora
Diana fez-se de forte Dara tentou ajudá-la mas ela parecia querer ir sozinha quando ambas chegaram à enfermaria Dara como tinha prometido iria embora
-Depois avisa-me como ficaste por favor - Dara pediu e Diana apenas assentiu entrando para o edificio

A Rosie conduziu-me para o exterior do edifício principal...

- Isto é que é o jardim? -perguntei- belo espaço que vocês aqui têm!

Conduzi Gonçalo para fora do edifício principal, para os jardins. Já lá tinha estado algumas vezes, e tinha gostado bastando do ambiente.

- Isto é que é o jardim? Belo espaço que vocês aqui tem! - Disse Gonçalo

- É... É um sítio muito bonito! - Comecei a explicar. - Muita gente vem aqui para conviver, dar um mergulho no lago ou simplesmente para pensar na vida!

- Fixe! - limitou-se a dizer.

- Queres dar uma volta pelo jardim, ou queres ir ver outro lugar? - Perguntei.

- Queres dar uma volta pelo jardim, ou queres ir ver outro lugar? - Perguntou.
- podemos dar uma volta por aqui - disse - sabes o que é que é bonito também? - perguntei eu.

- Queres ir dar uma volta pelo jardim, ou Queres ir ver outro lugar?

- Podemos dar uma volta por aqui! - Disse ele. - Sabes o que é que é bonito também? - Perguntou ele.

- O que? - Perguntei.

Eu estava com um pouco de medo da resposta dele. Eu olhei para o jardim estava lá muita gente a aproveitar o dia.

Tu - disse eu a corar - esse teu cabelo, os olhos, o nariz, a boca...

Após dizer isto comecei a pensar para mim: eu acabei de conhecer a rapariga á 5 minutos e já estou a dizer que ela é bonita... tu as vezes também és um bocado parvo Gonçalo. E senti uma vontade enorme de voltar a correr para o quarto e trancar-me lá, mas pensei já está já está que seja o que Deus quiser. Só espero é que ela não me encha de porrada que eu sei lutar mas ele aqui parecem deuses da luta e basta- lhe 2 minutos para me matar.

- Tu! - Disse ele a corar muito. - esse teu cabelo, os olhos, o nariz, a boca... - Eu não estava á espera daquela resposta.

- Hum... Obrigada! - Disse eu a corar, e um pouco desconfortável com a situação.

Ele pareceu ficar admirado com a minha resposta. Parou de andar e olhou para mim. O que será que ia naquela cabeça?

- Hum... - Estava para sugerir ir a outro lugar, mas resebi uma mensagem de Marc. " Obrigado por me emprestadas a caneta! Deixei-a em cima da tua secretária!". Respondi e guardei o telemóvel no bolso. - Queres ir ao refeitório comer alguma coisa?

- Hum... Obrigada! - Disse ela a corar, e um pouco desconfortável com a situação.

Eu fique admirado com a resposta dela, ela parou de andar e olhou para mim, pereceu ficar pensativa

-O que fui eu fazer - pensei para com os meus botões- sou mesmo parvo.
- tem graça ia sugerir exactamente a mesma coisa - disse eu - ouvi dizer que a comida aqui é uma maravilha. Só que há um problema eu não sei onde é a cantina. já nem sequer sei voltar ao quarto sequer.

- Tem graça, ia sugerir exatamente a mesma coisa. Ouvi dizer que a comida aqui é marivilhosa. Só que há um problema, eu não sei onde é a cantina. Já nem sequer sei voltar ao quarto sequer. - facepalm mental. Fingi que não tinha ouvido a última frase e respondi-lhe.

- É para isso que te estou a mostrar o campos. O refeitório é para ali. - apontei na direção do refeitório. E começou a andar. - Não vens? - Perguntei a rir quando ele ficou parado. Ele deu uma corrida e foi para o meu lado.

Fomos para o refeitório. Eu já estava a ficar com fome.

Um pouco antes, no quarto do Lucas

- Não queremos dar uma volta? Espairecer? Ainda é cedo, são 18:45. Vamos até ao jardim da CHERUB. -  disse o Lucas, entusiasmado.
- Sim, Lucas, queres-me oferecer alguma flor, é?- respondi, com ironia.
- Bem, não vos quero incomodar. - prestou-se Coby, ainda com evidente timidez - ide lá.
- Ide lá? Vens connosco - afirmou Lucas, puxando-o pelo um braço até fora do quarto, sem sequer dar opção de escolha.
Nunca tinha estado nos jardins. Eram muito bonitos, havia uma fonte que jorrava água, várias flores de diferentes cores e bancos.
O Coby estava tão timido que se afastou, todo envergonhado.
-Então Lucas, a flor?
-A flor?! OK, se quiseres uma.
-Claro que quero!
Fiquei a rir-me. Ele tinha dito aquilo, mas não percebi a real intenção dele.
-Uma flor para ti!
-Que atrevido! Uma rosa?
-Sim, porquê?
-É linda! Snif... que querido!

O Coby  aproximou-se:
-Awwwww! Que casal tão bonito!
-NÓS NÃO SOMOS UM CASAL!

O Coby até caiu ao chão de susto.
-Ah! Esqueci-te de avisar que a Marceline ás vezes é assim- disse o Lucas, a rir- acho que vais ter que te habituar.
- Ok...

Pensava que quando o Lucas disse que queria ir ao jardim da CHERUB, ia só com a Marceline e eu tinha-me safado de ter interagir com pessoas novas. Mas afinal ele também queria que eu fosse! Fomos para o elevador e descemos até ao piso 0. Só tivemos de andar um bocadinho até chegarmos à entrada do jardim. Abrimos a porta e um vento refrescante entrou nos nossos pulmões. O jardim era lindo, com flores raras e com muitas cores e até tinha uma fonte no meio com uma estátua dum anjo no topo, a jorrar água.
Aquela natureza toda fez-me lembrar do meu jardim na casa dos meus pais. Claro que o nosso não era tão grande mas continuavam a ser ambos parecidos. Ao lembrar-me disso comecei logo a lacrimejar e tentei evitar que o Lucas e a Marceline reparassem. Desde que tinha entrado na CHERUB, sabia que não podia estar sempre a lembrar-me do passado senão ia sofrer, mas havia sempre alguns momentos em que o fazia...
Sentamo-nos nuns bancos de mármore e a Marceline disse:

-Então Lucas, a flor?

Lucas rapidamente pegou numa rosa e entregou-lha. Marceline fungou e agradeceu-lhe. Lucas começou a aproximar-se dela e eu, ao perceber que estava a fazer de terceira roda disse:

-Awwwww! Que casal tão bonito!

De repente, Marceline respondeu com um grito estridente

-NÓS NÃO SOMOS UM CASAL!

Fiquei tão assustado que até caiu do banco. Lucas depois avisou que às vezes ela tinha uns momentos e que tinha de me habituar. Com essas últimas palavras percebi que ia continuar a convivier com eles e íamos tornar-nos naqueles amigos malucos que se vêem nos filmes.

Mal sai do edifício principal, senti aquela chuva refrescante a tocar a minha pele. Andei durante um pouco, até ser totalmente coberta pela água. Coby caminhou calado ao meu lado. Parei de repente.

- Que foi? - Perguntou Coby parando e olhando para mim.

Sorri de forma maldosa, que fez Coby recoar um passo.  Sem ele estar á espera emporrei-o fazendo-o cair.

- Precisas de mais equilibrio! - Disse eu entre gargalhadas.

- Ai é? - Perguntou ele agarrando-me o braço e fazendo-me cair ao lado dele.

Ficamos a rir deitados na erva cortada. A minha roupa estava colada ao corpo, assim como a de Coby de tão molhadas que estavam.

- Queres fazer uma corrida até ao lago? - Perguntei levantando-me.

- Claro! - Disse.

Começamos a correr, íamos lado a lado, mas no meio do percurso eu escorreguei e cai no chão. Tentei levantar-me, mas mal apoiei o pé no chão, senti uma dor forte. Coby ainda continuou um pouco, mas, ao ver que eu ainda estava no chão, voltou.

- Estás bem? - Perguntou preocupado.

- Estou! Não te preocupes. - Levantei-me com dificuldade apoiando-me só no pé esquerdo.

- E esse pé no ar? - Perguntou desconfiado. Pousei o pé no chão, mas rapidamente voltei a levanta-lo fazendo cara de dor. - Porque é que mentiste?

- Porque eu estou bem! - Disse aumentando um pouco a voz.

- Pára de mentir! Tu não estás bem! É melhor ires á enfermeira! - Disse com uma voz firme e ao mesmo tempo doce.

- Está bem! - Comecei a ir aos pulinhos na direção da enfermaria.

- Não Queres que eu vá contigo?

- Não é preciso!

Continuei aos pulinhos por algum tempo até que parei para descansar. Ainda faltava 600 metros até á enfermeira. Ouvi passos apressados a vir na minha direção. Quando olhei vi Coby.

Só não me desmanchei a rir quando a vi aos saltinhos porque sabia que ela ficar zangada. Corri até ela e peguei-lhe ao colo sem ela ter sequer tempo de reagir. Ela ficou muito corada mas eu continuei a levar até à enfermaria, que ainda estava um pouco longe. Quando chegÁmos à porta da enfermaria eu disse-lhe:
-A menina consegue ir sozinha ou tenho vergonha? - perguntei numa voz à bebé.

-Cala-te Coby!- exclamou ela enquanto revirava os olhos

-Eu espero por ti cá fora, não te preocupes. -disse eu, entre risos.