Recruta nº20

Como já tínhamos todos armas dirigimo-nos aos alvos.
-Pessoal - disse eu - acertem 10 vezes nos vossos alvos para acabarmos!
Assim fizemos, o que foi difícil pois tínhamos de ignorar as balas que nos acertavam nas costas. Quem ia acabando atacava os ajudantes ( tinhamo-los apelidado de ajudantes).
Finalmente acabámos exercício. Estávamos a escorrer em suor. Olhámos para a relva que mais parecia uma tela pintada pela tinta das balas. Continuávamos sem sinal dos instrutores.
-Será que lhes aconteceu alguma coisa e tiveram de ser substituídos? - perguntei eu a Ray.
-Não... provavelmente só lhes deu a preguiça de virem trabalhar e ficaram na sua cabana com aquecimento a comer lagosta e camarões. - respondeu ele dando ênfase á palavra ''aquecimento''.
-Deves ter razão. - respondi - E agora? O que vamos fazer? - perguntei eu olhando para as pisaduras causadas pelas balas.

-Deves ter razão. - respondeu Maria - E agora? O que vamos fazer? - perguntou Maria olhando para as pisaduras causadas pelas balas.
-Esperamos. Caramba! Tantas pisaduras!
-Pois tenho...-disse ela-tu tambem estas carregadinho delas.
-E verdade...
De repente os ''ajudantes' mandaram-nos outra vez para as carrinhas mas iamos sem as vendas e sem estarmos atados. Quando chegámos ao campus, como se estivesse a adivinhar, encoontramos os instrutores com babetes a dizer ''I love Lagosta''.
-Tenho de jogar no euromilhoes. -disse eu a rir.
-lol-disse maria.
os instrutores mandaram fazer 20 flezoes por estarmos a cochhichar.

-CANALHA! - chamou Kazakov. - JÁ PARA A AULA DE LUTA!
E fomos. Eu fiquei novamente a lutar contra Richie.
-Desta vez não me vences. - disse eu.
-Isso era o que querias. - disse Richie a sorrir.
Começámos a lutar.
-Lutas que nem uma menina. - disse eu no gozo.
-Tu também! - disse Richie partindo-se a rir.
-Porque será? - perguntei eu com sarcasmo.
Investi um pontapé na barriga de Richie e este respondeu-me com o mesmo movimento, no entanto, agarrei-lhe a perna enquanto esta estava no ar, fazendo com que Richie caísse. Este levantou-se rapidamente, simulou um golpe para a esquerda e acertou-me no ombro direito, evitando soquear os peitos. Com o impulso do soco, fiquei virada de lado, o que me fez estar na posição perfeita para um pontapé no lado lateral da barriga. Virei-me ao contrário dando um pontapé rotativo acertando-lhe com o calcanhar do pé esquerdo no braço direito de Richie, e depois um pontapé frontal no estômago fazendo-o cair.

Quando nos mandaram para a aula, e nos mandaram formar grups, perguntei:
-Quem fica comigo?
-Eu posso ficar... - respondeu Jake. - Só que vou-te dar uma cossa das grandes.
-isso e o que vamos ver. - disse eu com um ar matreiro
Começamos a lutar e eu dei-le um soco na barriga e ele fez o mesmo. Ele tenta dar-me um pontapé mas em baixo-me. Quando eu pensava que ja tinha ganho, Jake descobre o meu ponto fraco: os joelhos. manda lá um pontapé fazendo-me cair. depois eu levantome e pando lhe um soco na barriga, depois um no peito e depois quando ia a mandar outro ele agarrame o braço e torcemo atras das costas.
Depois o instrutor diz:
-Quero que os rapazes façam elevações enquanto eu faço um exercicio com a Maria e a Asac: treino de raparigas.
Depois, o instrutor po-las a fazer exercicios de karate e veio para a nossa beira ensinar-nos técnicas de boxe.
primeiro, o instrutor explicou-nos as regras do boxe e depois ensinou-nos golpes.

Karaté não era difícil, até porque nós as duas já havíamos praticado Karaté antes no Dojo.
Os rapazes estavam a treinar boxe e nós éramos as únicas raparigas. Fizemos um combate de Karaté. Nada de muito emocionante. Em breve, o instrutor chegou á nossa beira.
-MENINAS! - gritou ele.
-Sim, instrutor! - respondemos.
-AGORA VAMOS TROCAR. OS RAPAZES APRENDEM KARATÉ E AS RAPARIGAS NO BOXE. VÁ! TOCA A ANDAR! ENQUANTO E LHES EXPLICO O QUE TÊM DE FAZER, FAÇAM ELEVAÇÕES NA BARRA! JÁ!!! - gritou.
Fomos para lá e começámos a fazer as elevações.
-Odeio fazer elevações! - disse eu.
Em breve, o instrutor chegou fez uma breve explicação de alguns golpes. Depois deu-nos umas luvas, capacetes e proteção para os dentes e mandou-nos lutar. Asac era muito forte e eu não conseguia de forma alguma manter seu ritmo, de modo a que adotei uma estratégia mais defensiva.

depois da aula mandaram nos ir jantar. como sempre o jantar nao prestava para nada mas como a fome nos preenchia, comemos tudo até a ultima migalha. depis disso mandaram-nos tomar banho.
-que vergonha - disse eu.
-porquê? - perguntou James.
-de me despir em frente á Asac. - respondi.
-tens vergonha de te despir em frente ás raparigas?! - perguntou ele.
-só em frente á Asac. - respondi eu.
-e em frente á Maria não? - perguntou.
-não... ela é minha namorada por isso não tenho vergonha.
-nem ela de ti. - acrescentou ele.
-pois. mas mudando de assunto... a água está gelada! - disse.
-só agora é que reparaste?! - disse James a rir.
não respondi.
-tou cheio de sono. - disse eu.
-eu também - disse James - já estou farto desta recruta.
-LADYS! - chamou Kazakov - ´HORA DO RECOLHER.
fo,os para a cama dormir

Fomos para a cama dormir e quando fomos a abrir os lençóis encontrámos cobras. Algazarra total no dormitório. Estávamos apavorados!
-Pessoal! - gritei eu. - Tenham calma! Não devem ser venenosas, senão não as punham aqui! - concluí eu.
-Pois... Tenham calma! - disse Asac.
O dormitório ficou mais calmo.
-Tenho uma ideia - disse eu. - Alguém tem aí os pesos que metemos nos braços e nas pernas quando fomos fazer aquele exercício de rastejar? - perguntei.
-Eu tenho. - disse Ray.
-Empresta. - disse eu firmemente. - Vamos usá-los para esmagar as cobras. Não as deixem fugir dos lençóis.
Tapámo-las com os lençóis e com força esmagámos as cobras até estarem todas mortas. Entretanto, enquanto estava a tapar as cobras, fui mordida no dedo. Dirigi o dedo á boca para chupar o possível veneno, mas a minha afirmação confirmou-se pois este não existia.

Tapámo-las com os lençóis e com força esmagámos as cobras até estarem todas mortas. Entretanto, Maria foi mordida por uma cobra, todos ficaram nervosos, nao queriamos que a Maria chumbasse na recruta, especialmente Ray.
Maria parecia calma, meteu o dedo na bocae em seguida disse:
- Pessoal as cobras nao eram venenosas.
- Pois, nos sabemos que os instrutores sao maus, mas tambem nao queriam que nos morressemos. - disse.
- Bem...- disse Asac. - depois desta algazarra toda vamo - nos deitar?
- Claro. - responderam todos em coro.
- Vejam se nao tem cobras na cama.- disse James.
- EU nao tenho nada. - disse Richei.
Mais ninguem tinha cobras na cama.
Deitamo - nos e adormece - mo logo, depois daquele dia tao cansativo.
NA manha seguinta fomos todos acordados às 5horada manha com um balde de agua fria.
- RECRUTAS, MUITO BOM DIA - Disse Smoke. - CHEGA DE DORMIR, TOMAM O PEQUENO ALMOÇO RAPIDAMENTE E VAO TER CONNOSCO LA FORA.
Depois disto todos se limparam, pois estavamos molhados.
Toma - mos o pequeno almoço, que era horrivel, mas eu, pelo menos, estava cheio de fome e comi tudo, pois nao sabia quando voltava a comer.
Dirigimo - nos todos la para fora.
- AS PRINCESAS NAO QUERIAM DEMORAR MAIS TEMPO? - Perguntou Smoke.
- Desculpe senhor. - disse - mos em unissono.
- HOJE TEMOS UM DESAFIO ESPECIAL PARA VOCES. - gritou Kazakov com um sorriso. - MAS ANTES DISSO, VAO DAR 100 VOLTA À PISTA PORQUE DEMORAM BASTANTE TEMPO.
Começamos a correr, deta ves nao queria cair por isso foi para o meio da pista e assim que algum dos instrutores aparecesse eu fugia para o outro lado da pista.
Fiz as 100 voltas num ritmo rapido ao lado de Ray e James.
Enquanto corri estava a pensar o que seria aquela tal surpresa especial que o instrutor tinha falado.
Depois de acabarmos de dar as 100 voltas os instrutores mandaram - nos fazer 30 flexoes.

Estávamos curiosos sobre o que seria o desafio especial e estávamos um pouco nervosos e com medo. Fizemos as 30 flexões depois da corrida e os instrutores mandaram-nos fazer o circuito que já tínhamos feito antes.



Depois, os instrutores chamaram-nos para a piscina.
-RECRUTAS! - chamou ele - AGORA VÃO PARA A PISCINA DE 10 METROS DE PROFUNDIDADE, E, PARA AQUECER, VÃO DAR 10 VOLTAS A NADO NA PISTA QUE A SEGUIR VAI HAVER UM DESAFIO!
Cumprimos a sua ordem. Tivemos sorte, pois a água não estava muito fria. Quando estava a nadar, reparei numas botijas de ar e numas barbatanas no canto do edifício fazendo-me ficar com a ideia do que iríamos fazer.

Os instrutores mandaram - nos fazer 10 voltas à piscina, para aquecer.
Assim o fiz, custaram - me um pouco, pois à muito tempo que eu nao nadava, mas consegui faze - las.
Depois de fazer - mos as 10 voltas à piscina os intrutores disseram:
- Como voces podem precisar de fazer mergulho nas missoes, vao vestir aqueles fatos de mergulhador e colocar as botijas de oxigenio. - disse Smoke apontando para as botijas de oxigenio, as barbatanas e o fato de mergulhador.
Depois de vestirmoas o fato, colocado às costas as botijas de oxigenio e calçado as barbatadas os instrutores mandaram - nos apoiarmo - nos na borda da piscina, agachados, e quando um deles apitasse para nos deixarmos cair para tras e que nadassemos um pouco para nos habituarmos e depois quando voltasse a apitar para voltarmos à superficie para nos darem algumas tecnicas de como mergulhar e nadar em segurança com os fatos e as botijas de oxigenio.
Kazakov apitou e todos se deixaram cair para tras.
A sensaçao de me deixar cair para tras foi bua, por momentos, pareci que estava a relaxar, mas depois tudo isso passou porque tinha de nadar um pouco.
Comecei a nadar à volta da piscina e depois fui até ao fundo.

Passaram longos e árduos dias de recruta e, quando nos puseram num avião com para-quedas ás costas, instruções de sobrevivência e um mapa, soubemos que esses 100 dias estavam a acabar.
-RECRUTAS! - chamou Smoke - ESTAMOS A SOBREVOAR UMA REGIÃO DA NORUEGA QUE, COMO PODEM VER, É DESERTA.
Sobrevoávamos um sítio onde tudo que se via era neve e devia ser fria de congelar os ossos.
-QUANDO EU DISSER, SALTAM DO AVIÃO, CADA UM EM PONTOS DIFERENTES E, A PARTIR DAÍ, ESTÃO POR VOSSA CONTA.
Já nos tinham explicado que, ao longo do caminho, haviam postos de controlo que tinham mantimentos, e as instruções para chegarmos ao próximo posto. Além disso, havia tempo para chegar até aos postos e deveríamos passar a noite nos postos e seguir até ao próximo posto no dia seguinte.
O primeiro a saltar foi Richie.
-Boa sorte. - disseram todos os outros recrutas.
Depois saltou Ray, em seguida saltou Asac, e enfim chegou a minha vez. Nunca tinha saltado de um avião e estava com medo, mas estava preparada.
Saltei e senti o meu coração a bater depressa enquanto estava a cair. Quando chegou a altura certa, abri o para-quedas e senti um alívio.
Quando finalmente aterrei com os pés no chão, belisquei-me para ter a certeza que não estava a sonhar, e não estava mesmo. Estava um frio de rachar, mas não me preocupei com isso e comecei a minha jornada até ao posto de controlo. Saquei do mapa e das instruções e da minha bússola e segui para nordeste. A neve era escorregadia o que me fez escorregar imensas vezes. Eram 13 horas da tarde. Tinham-nos dado uma sopa quente antes de saltarmos, mas continuava com frio e cheia de fome. Não deixei os maus pensamentos invadirem a minha mente, por isso recordei o que á tinha passado até agora e senti que não podia deitar tudo a perder agora.
Caminhei não muito rapidamente. Lembrei-me que tínhamos de estar no posto até ás 20 horas, e, depois de verificar que já eram 14 horas e pouco tinha andado, decidi correr. Tínhamos feito duas corridas de 30 km por dia para termos resistência, por isso achei que era a melhor solução pois chegaria ao posto mais cedo e a corrida manter-me-ia quente. E assim fiz. Quando fui ver a minha localização no mapa, estava a meio do caminho e eram 15 horas e 30 minutos. Isso significava que estava adiantada uma hora, pois o percurso foi feito para andar a passo. Mesmo sabendo que estava adiantada, continuei a correr, pois ainda não me sentia cansada e a minha temperatura era estável. Quando eram 17 horas, senti-me cansada e com as pernas a doer e decidi parar de correr e fui a um passo rápido. Se mantivesse a corrida, chegaria ás 18 horas e 30 minutos, mas se fosse a passo conseguia chegar lá por volta das 19 horas e 15 minutos e assim foi. O percurso até ao primeiro posto não era muito difícil, mas sabia que o caminho até aos próximos seriam, por isso não subestimei o desafio. Como se tivesse adivinhado cheguei ao posto ás 19 horas e 17 minutos. Pousei a mochila e sentei-me. Apeteceu-me chorar, mas respirei fundo e evitei-o. James já lá estava.
-Já chegaste á muito tempo? - perguntei eu.
-Não. Cheguei para aí á 10 minutos. - respondeu.
-Parabéns! - disse eu a sorrir. - Fizeste um bom tempo.
-Obrigado. - respondeu ele. - Os mantimentos estão naquele armário. É melhor ires lá buscar os que te cabem.
Assim fiz. Guardei na mochila os que serviriam para o almoço e pequeno almoço do dia seguinte e comi os que eram para jantar.

Foi o ultimo a saltar do aviao.
Estava cheio de medo, nao era a minha primeira vez mas sempre tive medo de saltar.
Saltei abri o para quedas e aterrei na posiçao que me insinaram para nao me aleijar.
Olhei para o mapa, tinha até as 20horas e eram 14 horas tinha pouco tempo, para fazer uma distancia de aproximadamente 32Km.
Comecei a andar, mas o vento vinha no sentido contrario ao qual eu caminhava o que tornava bantante dificil.
Estava a meio do percurso eram 16horas, tinha de me despachar, o vento continhuava ainda mais forte, mas desta vez esta no sentindo ao qual eu caminhava, ajudava bastante.
Estava quase a terminar o percursso, faltavam 3Km, eram 19h30, tinha meia hora, era mesmo a justa.
Consegui ver o posto de controlo, corri rapidamente para conseguir chegar a tempo.
Quando chegeui reparei que James e Maria ja tinham chegado.
- Finalmente cheguei. - disse alegremente.
- Entao, ja chegaram à muito tempo. - Pereguntei?
- A um bocadito. - disse Maria.
- Olha tens comida naquela parteleira, se quiseres vai la buscar. - disse James.
- Obrigada. - disse. - Isso nem se pergunta, estou a morrer de fome.
Foi ao pe da prateleira e tirei uma barra energetica, uma garrafa de agua e mais algumas sandes.
Ficamos à espera dos outros recrutas chegassem e tambem à espera de novas ordens para seguir paara o proximo posto de controlo.