Quarto de Maria Kiedis Balzary

-Não conheço nenhum shooter... - respondi eu pensando ainda. - Pelo menos que me lembre...
-Ai não? - perguntou Miguel.
-Não... Mas convida-o tu e eu convido que eu conheço. - pedi. - Mas estamos de acordo em ser aqui no meu quarto ou tens preferência por outro sítio?

-Aqui. E já agora, o shooter é dany, só que eu chamo-o de shooter. Parece-me bem, para um colega de Recruta. Toda a gente chama-o dany ou XxshooterxXD, mas eu prefiro chamá-lo shooter. Se calhar agora já sabes de quem eu falo-disse eu, olhando para o chão. Estava vento no exterior, e dentro do quarto dela estava a ficar frio. Experimentei fechar a porta, para ver no que dava.

-Continuo sem saber. - disse eu rindo. - Mas os teus amigos, meus amigos são. - constatei beijando-o suavemente.
-Pois... se calhar não conheces. - suspirou ele.
-É VERDADE! - gritei eu. - Como correu a recruta?

-Ao contrário do que todos diziam, eu não fui lixado na recruta. Large não me assustou e eu quero que os resultados cheguem depressa. Estou farto de usar uma t-shirt azul.-respondi eu- e apenas o shooter, o jonhy test e a margaret. Deve ter sido a recruta mais pequena de todas, porque os membros eram poucas.

-Pois... que chatice. - respondi eu.
-O pior é que mesmo sendo poucos, nem todos trabalharam igualmente... - disse ele.
-Isso é mau... - suspirei eu. - Já sabes quando saem os resultados?
-Não. - respondeu ele impaciente.
-A mim também demorou... - constatei. - E assim no geral? Correu-te bem?

-Sim. Nada de especial, sofri pior no dia do crime-respondi eu- aquele Large não mete medo a nenhuma mosca, que tenha visto o assassinato aos meus amigos e aos meus pais. A sério, se não acreditas em mim, não faz mal, mas Large só ficou contente quando tudo veio a seu favor. Porque, se não era bom para ele, ele descarrega a sua fúria em nós. Mas, de resto, foi tudo bem, estava tudo OK. E a ti? Correu-te bem, quando a fizeste?

-Sim. - respondi. - Tive 18.
-Ainda bem. - disse Miguel.
-Mas olha, quando queres que seja a festa? - inquiri eu.
-Não sei... Quando quiseres. - declarou ele.
-E que tal amanhã? - perguntei. - Convidávamos o máximo de pessoas que pudéssemos até lá.

OFF: TENS DE ME DIZER A QUE HORAS VAIS CÁ ESTAR AMANHÃ PARA FAZER A FESTA

-Amanhã, ok? E depois, fazemos essa festa enorme. Até tenho o filme que vamos ver depois!
-A sério? Qual é o filme?
-O Exorcista! Quero ver quem é que aguenta o filme todos segundos a ver.
-Estás a gozar!-respondeu ela, chocada- isso é filme de terror e tu sabes perfeitamente como as raparigas são, por causa disso. Todas vão fugir!

-Estás a gozar! - respondi eu, chocada. - Isso é filme de terror e tu sabes perfeitamente como as raparigas são, por causa disso. Todas vão fugir!
-Talvez... - disse ele com um ar misterioso.
-Ok... - suspirei. - Challenge accepted!
Rimo-nos os dois.

-Então fica para as 9:00?-perguntei eu- é a hora que dá mais jeito para eu estar. Da manhã e não da tarde. Amanhã apareço por cá então?
-Às 9:00 e não mais cedo. Eu também durmo, não te esqueças.
-Compreendido. Agora vou-me embora! Adeus!-disse eu, dando-lhe um beijo de despedida.
-Adeus-respondeu ela.

***NO DIA SEGUINTE***

Acordei cerca de 30 minutos da hora que tinha combinado com Miguel para a festa começar. Comi um iogurte com cereais e fui tomar banho. Vesti isto:



Estava entusiasmada para a festa. Liguei o PC e as colunas e fui selecionando a música que iria por a tocar.

Não sabia se estava atrasado, por isso, fui tomar um duche e vesti-me com uma camisola que dizia: Work out with Sport Zone. A seguir, pus um perfume e desodorizante e entrei no quarto de Maria com alegria:
-Boas pessoal! Daqui fala o Miguel Costa, para mais uma festa e mais um episódio em grande! Espero que gostem e, não se esqueçam: para efeitos oficiais, esta mensagem, este episódio e esta festa não existem.

-Bom dia! - disse eu beijando-o. - Ainda bem que estás alegre pois ainda não chegou ninguém. - constatei eu rindo-me.
-Ai não? - perguntou ele.
-Esperamos mais um pouco. - pedi eu. - Queres dançar?

-Só para te avisar, que eu nunca fui bom nisto-ri-me eu- mas,ok. Vamos lá então-acabei eu, chegando-me para perto do leitor de DVD. Fui ver o que lá dizia, e depois digo-lhe, às gargalhadas:
-Eu adivinhei, que tu ias pôr-los. Só olhando para esses quadros, já estava percebendo que tu ias os tais. Desculpa, mas eu não consigo para de rir. Ai meu Deus, às vezes eu perco a cabeça de vez. Pronto já estou mais calmo. Ok agora vamos lá!

Miguel só se ria.
Para dar mais cómico á situação, decidi fazer-me de despercebida.
-Não faço ideia do que estás a falar... - ri-me eu fazendo um sorriso muito inocente. - Eu sou uma santinha. Só me falta a auréola. - disse eu rindo-me ás gargalhadas.

Maria convidara-me para ir à sua festa e como não fazia nada de interessante há imenso tempo, resolvi aceitar. Vesti-me assim:

Segui as indicações que ela me deu e lá cheguei à porta do quarto dela. Bati à porta.

-Entre! - gritei.
Uma rapariga entrou no quarto e saudou-me.
-Olá, eu sou a Sophie. E aqui a festa?
-Sim, é aqui. - respondi. - Eu sou a Maria. Acho que ainda não nos conhecíamos. - ri-me eu.

-Sim, é aqui. - respondeu. - Eu sou a Maria. Acho que ainda não nos conhecíamos. - riu-se ela.
-Pois não. - disse eu sorrindo. - És nova aqui no campus, certo? - perguntei.
-Sou, sim. - concordou.
-Bem vinda, então. - disse-lhe.
-Obrigada. - agradeceu Maria.

-Este é o Miguel. - disse eu apontando com o dedo indicador para Miguel que se encontrava um pouco envergonhado.
-Boas. - respondeu ele sorrindo.
Fui até ao mini-frigorífico.
-Bebem alguma coisa? - perguntei. - Tenho Coca-Cola, Lipton e Heinkein.

-Este é o Miguel. - disse Maria apontando com o dedo indicador para um rapaz que se encontrava um pouco envergonhado.
-Boas. - respondeu ele sorrindo.
-Hi. - disse-lhe, sorrindo também.
Maria foi até ao mini-frigorífico.
-Bebem alguma coisa? - perguntou. - Tenho Coca-Cola, Lipton e Heinekein.
-Por mim, pode ser coca-cola. Ainda é demasiado cedo para beber álcool.

Atirei-lhe uma lata de Coca-Cola suavemente e Sophie apanhou-a com as duas mãos. De seguida tirei um Lipton de limão para mim e bebi diretamente da lata.
-Se precisares de copo, tens aí mesmo á tua direita no armário. - informei-a.
Dirigi-me até ao computador.
-Tens preferência de música? - perguntei.

-Eu vou por Lipton. Ontem bebi demais de Coca-cola-respondi eu. Fui buscar o comando e meti na Sic Radical. Dava o SmackDown! e eu desejava ter tido a chance de poder vê-lo. Só que, Maria e Sophie eram raparigas e não apreciavam aquilo. Por isso, abri o leitor de CDs e pus o filme do Exorcista lá dentro. Bati o punho na mão, muito contente. Para elas saberem o que tinha planeado, eu disse-lhes:
-Vamos esperar mais uma hora. Se mais ninguém aparecer eu meto o disco a funcionar e vamos ver o filme. Eu sei que tem pouca gente, mas não vamos esperar o dia inteiro.

-Vamos esperar mais uma hora. Se mais ninguém aparecer eu meto o disco a funcionar e vamos ver o filme. Eu sei que tem pouca gente, mas não vamos esperar o dia inteiro. - sugeriu Miguel.
-Concordo. - respondi.
Olhei para a minha X-Box.
-E que tal jogarmos Just Dance 4? - perguntei eu.

-Por mim tudo bem. E depois, jogamos o Just Fight 3-ri-me eu.
-Ai Miguel que tão engraçado -.-'. Tu gostas muito de desafiar as raparigas não é? Já estou a ver que sim.-estava Maria meio séria e meio brincalhona- então vamos lá. Depois vê-mos quem é o melhor.
Passado 30 minutos, estávamos a divertir-nos muito, até que o meu telemóvel começou a tocar a Música «Dangereux». Eu desculpei-me e fui ver para fora do quarto quem é que me telefonava. Vi que era o shooter e atendi:
-Que foi shooter? A festa é agora?
-Desculpa,meu. Mas eu não posso ir à festa. Estou doente, e não posso sair do meu quarto até às 19:00.
-Ok, adeus.
Voltei para lá para dentro e respondi logo:
-Era o shooter. Ele não vem até às 19:00. Está doente.

-Ah... - suspirei eu desanimada por estar a aparecer tão pouca gente. - Espero que ele melhore rapidamente.
Dirigi-me a consola.
-O que querem dançar? - perguntei.

-Mete o que tu quiseres-respondi eu- mas lembra-te que eu sou rapaz. De resto, estás à vontade.
Ninguém tinha em mente algo especial, por isso, acabámos por decidir que iria ser aleatoriamente. Dançava-mos até que apareceu um toque no meu telefone. Eu saí à pressa e fui ver quem era.
-Sim?
-Mensagem de correio de voz: Se não te queres meter em sarilhos, volta aonde estivemos anteontem para nos mostrares o quanto bom és. E não precisas de trazer a tua namoradinha. Vais tu, sozinho, e depois encontramos-nos lá.
Eu fui, apressadamente, mostrar a mensagem à Maria.

-Eles não te podem ameaçar assim. - disse eu. - Deixa-te estar aqui sossegadinho. Sempre podes mostrar essa mensagem ao diretor e eles é que se metem em sarilhos. - aconselhei eu. - Não é para ser queixinhas, mas se fores lá, provavelmente és apanhado e ainda te metes em mais sarilhos. E se te mandaram essa mensagem é porque tem alguma na manga. - concluí eu agarrando Miguel e beijando-o. - Não é uma luta que te vai fazer homem.

-Talvez... mas eu encontro-os muitas vezes ao pequeno-almoço e ao jantar. Por isso, prefiro não sair deste quarto, até a festa acabar. E espera, tu ainda não ouviste tudo. Tenho uma mensagem adicional, do shooter, ouve: Miguel, meu, não saias da festa hoje. Eles perguntaram-me onde tu estavas, enquanto eu ia falar com um dos funcionários e eu disse, que não lhes diria um única palavra. Eles bateram-me e disseram algo tipo:«Agora, onde está o amiguinho dele?». É só para te avisar que não saias da festa, para eles não te apanharem. E, já agora, eu não posso ir à festa, por causa da tareia deles. Adeus, amigo, espero que te divirtas.

-Que cena! - disse eu. - Já viste a confusão que arranjámos só por causa de uma porcaria de uma bola de bowling que foi parar onde não devia?
-Pois... - suspirou Miguel.
-E que tal começarmos a ver o filme? - perguntei eu enquanto o beijava. - Precisas de te abstrair desses otários...

Como a Maria me convidara para a festa, decidi ir. Vesti leggings pretas e uma t-shirt branca que dizia " I <3 Horror Movies", calcei as minhas All Star igualmente pretas. E sai do quarto com uma enorme caixa de pipocas.
Quando cheguei ao quarto bati à porta.
-olá - reconheci a voz de Maria, visto que não lhe conseguia ver a cara por causa da caixa.
- Olá Maria - cumprimentei - Decidi trazer pipocas....
- Entra. Obrigada - agradeceu - Pousa-as ali - apontou para uma mesa.
Detro do seu quarto já estava o Miguel e a Sophie.
- Olá cumprimentei-os com um aceno.

-Vieste mesmo a tempo! Ia-mos começar a por filme do exorcista. Todos vão ficar assustados e vão ficar tipo ..acabei por eu dizer. Pus o leitor de DVD ligado e a tensão no ar deixava toda a gente cada vez mais nervosa. Então começou a dar o filme. Maria sentou-se ao pé de mim e começava a aproximar-se cada vez mais de mim.

Tinham me dito que a Maria ia dar uma "festa" em que iamos ver filmes de terror.
Mandei uma sms ao James a perguntar se ele queria vir comigo.
Vesti isto:
E dirigi me para o quarto da Maria.
Bati à porta e esperei.
Maria veio abrir a porta.
- Ola, sempre há aqui uma festa certo? - perguntei enquanto entrava no quarto.
- Certo. - Respondeu Maria.
Asac e Miguel estavam lá.
- Ola aos dois - disse com um sorriso.

Dei graças pela chegada da Bia, sinceramente não me apetecia nada ficar a fazer de vela.
Miguel pos o DVD. Decidi sentar-me num dos sofás.
O filme começou tudo normal até que....
- Ahah - gritei. Os restantes riram-se.

-Está a começar a ficar assustador - comentei eu.
Cheguei perto da caixa de pipocas e distribui-as por pequenos tupperwares para cada um.
-Açúcar ou sal? - perguntei eu.
Nas minhas pipocas meti sal.

- Açúcar ou sal? - perguntou Maria enquanto distribuia pipocas por pequenos tupperwares para cada um.
- Açucar. - respondi.
Maria deu - me as pipocas e em juntei açúcar nelas enquanto continuava a ver o filme e esperava que James viesse.

Os convidados disseram o que queriam nas pipocas e eu fui distribuindo os tupperwares pelos querubins.
-Vieste sozinha? - perguntei eu a Bia, que já se encontrava sentada e com o seu tupperware de pipocas no colo.

-Vieste sozinha? - perguntou - me Maria
- Sim. - Respondi. - quer dizer, mandei uma sms ao James mas ele ainda nao respondeu. Entao e tu como vais de amores?

-Ah... espero que ele apareça. - disse eu a sorrir.
-Então e tu como vais de amores? - perguntou Bia.
-Vou bem... - disse eu vagamente.
-O que queres dizer com bem? - inquiriu Bia com um ar matreiro mas ao mesmo tempo brincalhão.
-Estou com este cromo aqui ao meu lado. - ri-me eu apontando para Miguel que olhou para mim como quem não estava a perceber nada.

-Olhem mas é para o ecrã! Quero ver se vocês se riem daqui a 3 segundos-ria-me eu, como um maléfico. Toda a gente olhou para o ecrã e estava o demónio a gritar:«AHHHHHHHH...GRRRRRRR...AHHHHHHHHHHHHH!». E isso foi suficiente, para toda a gente dar um grito de susto. Eu comia pipocas à vontade, e, cada vez que tocava em uma delas, ela assustava-se ou então, caía ao chão.

Off topic: Têm que por 4 linhas completas, não 4 soltas.

Miguel fartava-se de nos assustar. Virei-me para Bia e para Sophie e sussurrei-lhes ao ouvido.
-E que tal um plano maléfico? - perguntei eu com um sorriso na cara.
-Plano maléfico? - estranhou Sophie.
-Vingança do Miguel. - esclareci eu. - Por nos estar a assustar. - ri-me eu.
Elas ficaram estarrecidas a olhar para mim.
-Então, que dizem? - sussurrei novamente sem que Miguel ouvisse. - Têm ideias?

-Desculpem! Vou ver o meu telemóvel num instante, sim?-perguntei eu. Então pego nele e faço com que elas ouçam o que o telemóvel diz:«...plano maléfico...Miguel...vingança...». Eu sorri para elas e disse assim:
-Acho que descobrimos o que se passa aqui. Eu saberia que vocês quereriam vingança. Por isso, peguei no telemóvel, e pus a gravar tudo segundo a segundo. Agora que já sei do vosso plano, THIS... IS... CHERUB!!!.

-Tu és tolo... - ri-me eu.
-Problems? - perguntou ele fazendo uma cara sedutora.
-Não, my darling. - respondi aproximando-me dele.
Agarrei a cintura dele e beijei-o.
-I love you. - sussurrei.

-É no que dá,quando temos amigos de verdade-disse eu,encolhendo os os ombros e rindo-me.Era natural que eu estivesse a sorrir.
-E acho que temos uma pequena vingaçazinha, para acabar não achas?- disse ela rindo-se tanto, que caía até ao chão. Mas, eu sento-me outra vez, para ver o filme.

Sentei-me junto dele para acabar de ver o filme.
As outras raparigas só se riam.
-Ainda vou ter a vingança. - ri-me eu.
-Quero mesmo ver isso. - gozou Miguel.
-Bem podes esperar... - ripostei eu ainda me rindo.

-Ai que tu estás a pedi-las. Nunca vi rapariga tão insistente. Olha, vou pôr mais alto sim?-perguntei eu, rindo-me. Pego no comando e meto em altos berros e o demónio soltou o maior dos gritos. Ouviu-se no quarto ao lado, e tivemos de pedir desculpa, se não eles queixavam-se aos funcionários.
Maria estava mesmo fula comigo e queria pôr a sua vingança em prática, mas não tinha nada em mente. Eu queria ver um plano dela, mas também não queria cair nos gozos do campus, por uma rapariga me desafiar. Eu tinha de escolher entre esses dois.

-Quando ficarmos a sós... - comecei eu. - Tu vais ver!
Tinha muita vontade de rir. Obviamente não iria provocar nada muito grave, mas Miguel iria ficar marcado (não literalmente).
-És má... - brincou Miguel fazendo beicinho.
-Tu sabes que eu te amo muito. - respondi rindo-me. - E pondo-te na posição de meu namorado, vais ter de aguentar as minhas cromices. - ri-me eu antes de o atirar para o chão e desatar a fazer-lhe cócegas.

Estavam todos a rir, e eu fui desligar o filme, porque este já tinha acabado. Guardei-o numa caixa e as pessoas começaram a ir para os seus quartos. Eu tentei disfarçar, indo no meio dos outros, mas Maria viu-me e chamou-me:
-Miguel, espera! Não te esqueceste de nada? Acho que temos uma conversa por terminar. Anda cá, antes que eu adormeça, porque já são 11:30.
-Obriga-me-desafiei-a eu, desmanchando-me a rir-isto é, se tiveres força suficiente para me puxar até aí.
-Já vais ver-Maria ripostou, puxando-me logo para cima da cama. Eu estava preso e não me conseguia soltar, e Maria foi lá à porta, para despedir-se das pessoas. A seguir, disse-me assim:
-Nunca ouviste dizer que é mal-educado, não se despedir das pessoas, ou obrigar as namoradas a fazer tudo?

-Nunca ouviste dizer que é mal educado, não se despedir das pessoas, ou obrigar as namoradas a fazer tudo? - perguntei eu a brincar.
-Nem por isso. - gozou Miguel. - Então... o que te está a faltar dizer?
-Não te estás a esquecer de nada? - perguntei.
-Que me lembre não... - respondeu Miguel, fazendo-se de despercebido.
-Então e a minha vingança? - disse eu agarrando-lhe a cintura.
-Ah... isso... - disse Miguel preparando-se para se rir.
Beijei-o e pus as minhas mãos na face dele. Miguel estava a ficar sem ar e quando se preparou para retirar a sua boca da minha eu agarrei-lhe o pescoço e voltei a encosta-la. Mordi-lhe o lábio.
-Amo-te pequenino. - suspirei. - Agora terei a minha vingança.

-E agora o que me vais fazer? Vais-me matar?
-Não, isso seria demasiado maléfico-respondeu ela desatando à gargalhada.
-Bolas... tenho de usar... a arma secreta...
-Qual arma secreta? Estás feito, Miguel!
-Ka...Me...Ha...Me...HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!-gritei eu.

Fiquei a olhar para ele especada e depois desatei a rir.
-Kamehameha? - perguntei sarcasticamente. - A sério? Não tens melhor? - inquiri ainda a rir.
Não o deixei responder.
-Agora a minha vingança vai vir ao de cima. - disse eu com um ar misterioso.