quarto de Sarah Adams

é um quarto relativamente grande com casa de banho, beliche com secretaria por baixo com um Mac book, com outra cama (de casal) .longe do beliche e uma secretaria c um Mac Pro e algumas fotos (secretaria ao pe da janela).
tem uma estante cheia de livros e uma coluna bluetooth. tenho tambem aparelhagem mas uso mais a coluna.
o quarto tens tons brancos e cinzentos.
Tinha uma pequena cozinha e uma varanda com vista para os campos, jardim e lago.
estava a pensar e a ouvir musica no meu quarto. Tinha algumas coisas em caixas para desempacotar mas tava distraida a pensar e o tempo acabou por passar.
muita pouca gente tinha falado comigo desde que tinha chegado mas imaginei que estavam em aulas ou assim. pensei nos meus pais e na minha irma e comecei a chorar. Rapidamente limpei as lagrimas e comecei a ler.

chegamos ao meu quarto e enquanto a rosie estava entretida a ver o meu minibar que estava cheioooo (apesar de novinha ja bebia um bocado porque passei algumas semanas na rua e nas primeiras semanas depois da morte dos meus pais e irma tive uma ligeira depressao mas nada que eu nao conseguisse controlar )

-ainda nao viste nada... - disse lhe a rir

- A SERIO? - ela ficou super admirada e foi procurar o meu esconderijo.

-se nao descobrires eu depois mostro te se depois me ajudarem a desempacotar.

enquanto isto eu fui falar com marc :

- rapaz ainda nao lhe disseste nada. ah rapazes... tu gostas dela nao e?

- tu.. tu.. como e que...

- eu sei muita coisa. vais fazer assim - sussurrei-lhe para a Rosie nao ouvir- tens molho no quarto? e uma batatas fritas?

- o que? pra que?

-tens ou nao?

-tenho

- entao vais fazer assim : vais ao teu quarto porque te esqueceste do dinheiro e enquanto a rosie tiver a admirar o teu quarto como ta a fazer agora vais me dar o molho e uma batata e depois eu vou suja-la para ela ter de ir ao quarto e depois a beijares ok?mas deixa a porta entreaberta ok?

- ok mas nao sei como e que vais conseguir fazer isso acontecer...-disse marc meio animado meio chateado por eu ter percebi que ele gostava dela

- amigo, acredita em mim.-disse sorrindo para o deixar mais confortavel.

, Rosie e Sarah estava-mos para ir embora quando Sarah se lembra de alguma coisa.

- Desculpem, esqueci me dos fones e do iPod. Vou ali ao quarto num instante...-disse Sarah.

- É na boa- disse eu.

-nos vamos contigo assim vê mos o teu quarto- disse rosie a sorrir.

Chegamos ao quarto de Sarah e enquanto a rosie estava entretida a ver o minibar que estava cheioooo

-ainda nao viste nada... - disse Sarah a rir. Ela deve estar a gozar só pode.

- A SERIO? - ela ficou super admirada e foi procurar o esconderijo.

-se não descobrires eu depois mostro te se depois me ajudarem a desempacotar.

enquanto isto Sarah veio falar comigo :

- rapaz ainda nao lhe disseste nada. ah rapazes... tu gostas dela nao e?

- tu.. tu.. como e que... - como é que ela sabe. Até fiquei gago.

- eu sei muita coisa. vais fazer assim - sussurrou-me para a Rosie nao ouvir- tens molho no quarto? e uma batatas fritas?

- o que? pra que? - para que sera que ela queria molho e batatas?

-tens ou nao?

-tenho. - disse eu por fim

- entao vais fazer assim : vais ao teu quarto porque te esqueceste do dinheiro e enquanto a rosie tiver a admirar o teu quarto como ta a fazer agora vais me dar o molho e uma batata e depois eu vou suja-la para ela ter de ir ao quarto e depois a beijares ok?mas deixa a porta entreaberta ok?

- ok mas nao sei como e que vais conseguir fazer isso acontecer...-disse eu meio animado meio chateado por ela ter percebido que eu gostava da Rosie

- amigo, acredita em mim.-disse sorrindo tentando me deixar mais confortavel.

-Ok. Vamos tentar.-a seguir falei mais alto para Rosie ouvir. - Bolas! Esqueci-me do dinheiro!

- Serio? - disse Rosie Meio desiludida.

- Serio! - disse eu por fora sem reação, mas por dentro a saltar de alegria. - Eu vou buscar o dinheiro.

- Nós vamos contigo - disse Sarah rápido.

Eu Marc e Sarah estava-mos para ir embora quando Sarah se lembra de alguma coisa.

- Desculpem, esqueci me dos fones e do iPod. Vou ali ao quarto num instante...-disse Sarah.

- É na boa- disse Marc.

-nos vamos contigo assim vê mos o teu quarto- disse eu a sorrir. Acho que o quarto assim como o cabelo, refletem a personalidade.

Chegamos ao quarto de Sarah e eu percebi que tinha cede e fui ver o minibar que estava cheio de bebidas, na sua maioria alcoólicas.

-ainda não viste nada... - disse Sarah a rir.

- A SERIO? - Quero ver isso... Onde estará

-se não descobrires eu depois mostro te se depois me ajudarem a desempacotar.

Comecei a procurar debaixo da secretária, mas não estava lá. Em seguida fui procurar uma tábua de soalho solta. Enquanto andava percebi que Sarah e Marc estavam a falar baixo.

- Aqui não... Aqui também não... Aqui muito menos... - fui dizendo para mim.

Voltei a olhar para eles e Sarah fez um sorriso de coragem. Que sairá dali?

- Bolas! Esqueci-me do dinheiro!

- Serio? - Disse eu meio desiludida.

- Serio! - disse Marc sem reação. - Eu vou buscar o dinheiro.

- Nós vamos contigo - disse Sarah rápido.

- Posso beber uma? - Perguntei apontando para o minibar.

- Podes!

- Obrigada!

Eu bebi uma cerveja e deitei fora a lata. depois fomos todos para o quarto do Marc

estava muito bem a descansar no meu quarto, em cima do beliche a olhar para o teto, a beber cerveja e a ouvir musica no meu quarto e de repente a musica parou, simplesmente parou...
olhei para baixo e vi um rapaz a sair debaixo da mesa ao pe da aparelhagem. ele ate nem era feio: loiro de olhos azuis esverdeados, um pouco alto e ate ligeiramente parecido comigo.
- entao?? - disse eu meio irritada- ja nao se pode ouvir musica?
ele ate saltou
- que susto- disse ele- desculpa eu... eu.. pensava que nao... que nao estava ca ninguem.
UAU estava ca a menos de uma semana e ja tinha posto dois rapazes a gaguejar.
saltei do beliche (preguica de ir pelas escadas) e fui ter com ele e ele era bem mais alto do que eu.
sorri e disse:
- provavelmente nao me viste porque o beliche e alto. queres uma ? - apontei para a cerveja - se nao quiseres tenho vodka e coca cola. Ja agora sou a Sarah e tenho dez e tu? - acho que ele ficou ligeiramente espantado mas ficam todos : nao sera ela demasiado nova para beber vodka? resposta NAO, NAO SOU

Desliguei a aparelhagem. Se me despacha-se podia enfiar-me no quarto antes das pessoas começarem a voltar aos quartos e a confusão começar. Mas imediatamente ouvi um grito que vinha de cima:
- Então??? Já não se pode ouvir música???

Fiquei completamente sobressaltado; não devia estar ali ninguém, muito menos alguém que eu não tivesse visto. Dei um ligeiro salto que for parado pelo pontapé que dei numa peça de mobília qualquer.

- Que susto... - disse, ainda meio apavorado. - Desculpa eu... eu... - não tinha nenhuma real razão para estar ali de facto; não tinha desculpa nenhuma desta vez - Pensava que não... não estava cá ninguém...

Ela pareceu ficar estranhamente satisfeita com aquela resposta. Olhei para cima, ela estava em cima de um beliche; explicava o facto de não a ter visto à primeira, apesar de ainda ser estupidez minha. Saltou do beliche abaixo com uma garrafa de cerveja na mão, o que era deveras anormal visto que parecia ter 11~12 anos. Mas também não era algo que me surpreendia pelo campus hoje em dia. Afinal somos espiões treinados; esconder estas coisas não era um problema. Era baixa, aproximadamente 145~150 cm e loira.

- Provavelmente não me viste porque o beliche é alto. Queres uma? Se não quiseres tenho Vodka e Coca-cola. Já agora sou a Sarah e tenho dez. E tu?

Wow dez anos e a ingerir aquela quantidade de alcool. Nem queria imaginar os problemas de fígado que ia ter. Mas cada um seu veneno, I guess.

- Pedro, 15. Acho que levo uma cola.

Ela foi até ao mini bar e tirou-me uma, com um olhar de meia desaprovação. Abri a cola e dei um golo, tentando analisar melhor a situção. Estava encostado à bancada; uma rapariga de 10 anos estava a beber muito alcool; tinha uma t-shirt laranja o que explicava o facto de estar ali; mesmo que saí-se agora apanhava a confusão; tinha as coisas já meio arrumadas por isso não deveria ser assim tão nova, 5 ou 6 dias; ...

Já devia estar "em transe" à algum tempo pois ela já me olhava de cara estranha...

- Nova aqui? - ela tinha alguns livros espalhados por aí, devia gostar de ler. - Enjoying your stay? - mandei um sorriso, enquanto pensava um pouco mais.

- Provavelmente não me viste porque o beliche é alto.-disse a sorrir- Queres uma? Se não quiseres tenho Vodka e Coca-cola. Já agora sou a Sarah e tenho dez. E tu?

- Pedro, 15. Acho que levo uma cola.

Fui até ao mini bar e tirei-lhe uma. Ele deu um golo e perguntou com um sorisso:

- Nova aqui? Enjoying your stay?
acho que ele pensava que eu devia tar tocada porque tava a olhar para ele de uma maneira talvez um pouco estranha... e so que ele me fazia lembrar os meus pais e a minha irma e sinceramente a nao ser que nao tivesse comido nada, o alcool nao reage (pelo menos e o que parece) no meu corpo.

- sure. tou ca a quatro dias... Ok isto e capaz de soar um pouco estranho mas tu  fazes me lembrar a minha familia... So, what's your story?

- Sure. tou cá à quatro dias... Ok isto e capaz de soar um pouco estranho, mas tu fazes-me lembrar a minha família... - Olhei para ela. De facto até tínhamos parecenças. Provavavelmente sou parecido com algum familiar também, fazia sentido. Também não sabia o que aquilo provocava nela, nem quanto o seu passado a afetava. - So, what's your story?

Aquilo podia ser 2 coisas, uma simples pergunta ou uma referência a TFIOS. Se sim, ela tinha acabado de ganhar pontos na minha consideração. De qualquer maneira acho que era melhor responder assumindo que não:
- Quinze anos, aqui à um, amante de múscia, livros e quotes. Não há muito mais a dizer. - dei mais um golo na coca-cola. - What about you?

Olhei à volta a tentar saber mais alguma coisa. Tinha umas fotos do que parecia a família: umas fotos de uma senhora e um senhor, ela e o que imagino ser a irmã. Deveriam ser; eram todos muito parecidos e todos loiros, apesar de o pai ser um pouco para o moreno. De facto até era um pouco parecido. Tinha bastantes livros na estante, mas à distância não consegui perceber quais eram.

- So, what's your story? - peguntei eu.

esta frase era uma referencia a TFIOS e uma pergunta para saber um pouco mais sobre ele mas acho que ele nao percebeu a referencia..
- Quinze anos, aqui à um, amante de múscia, livros e quotes. Não há muito mais a dizer. - deu mais um golo na coca-cola. - What about you?

ele viu as minhas fotos e olhou de relance para os livros

- tambem... entao gostas de livros e nao percebeste a referencia? podes ver os meus livros se quiseres mas como e que vieste ca parar, o que e que aconteceu?

ele ate era simpatico e parecia divertido mas queria saber mais sobre ele...ja sabia que ele gostava de ler e de ouvir musica como eu mas queria saber mais. ele ate era giro mas tinha mais cinco anos que eu...

Podes ver os meus livros se quiseres, mas como é que vieste cá parar? O que é que aconteceu?- fiz uma pergunta a tentar saber mais sobre o seu passado. Ou nao percebeu ou estava a tentar fugir a pergunta...

- Não é tão estranho um querubin passear pelos corredores. Estava a voltar para o meu quarto e ouvi a música; não vi ninguém por isso fui desligá-la. Nada de mais.Então gostas de TFIOS... Quantos anos tens outra vez? - perguntou me enquanto olhava para a estante...

a minha estante tinha tanta e tao pouca coisa : tinha livros tipo : cidades de papel, a culpa e das estrelas, harry potter, o codigo da vinci, insurgente, divergente, em chamas, a melodia do adeus ... Tinha todo o tipo de livros, tudo o que me davam nas casas de acolhimento.

- tenho 10, exatamente a mesma idade de a dez minutos- disse eu a rir.

SHIT, aquilo nao podia estar a acontecer. Acorda Sarah, tu drogas-te?? *Mental slap*  

acordei dos meus estupidos pensamentos e olhei para os olhos dele, eram lindos... PARA SARAH *Mental Slap* acorda para a vida
primeiro ele tem mais cinco anos que tu e segundo ele ja deve estar com alguem... okk amigos...
corei ligeiramente e sorri

- acho que nao percebeste a pergunta que eu te estava a fazer a pouco... O que eu te queria perguntar era como e que tinhas vindo parar a cherub.

- Acho que não percebeste a pergunta que te estava a fazer à pouco... O que eu te queria perguntar era como é que tinhas vindo parar à CHERUB.- disse e ele sobressaltou-se.

- Pais morreram num acidente de aviação; a "passear de lar em lar"; e finalmente acabo por chegar aqui. - disse ele sem desviar os olhos dos livros. - Mas devias ter cuidado... Tiveste sorte que perguntas-te a alguém que não se importa muito... Mas há pessoas muito sensíveis em relação a isso por aqui. Cada um com a sua história.-ele disse e pegou no "Código Da Vinci".Parecia curioso sobre o livro.
porra estava so a tentar saber um pouco mais sobre ele mas devo ter ido demasiado longe. corei bastante e o meu eu timido dominou o meu eu extrovertido fiquei de pernas cruzadas sobre a minha cama de casal a olhar para os pes e a brincar com as maos e ficou silencio.

- A verdade é que eles morreram quando era muito novo. O choque inicial é uma coisa que passa, especialmente quando passas por casa e casas onde TODOS os miúdos passaram pelo mesmo. You just gotta live it up to it I guess. - ele ficou encostado a estante dos livros - E os teus?

- Confundiram o meu pai com um criminoso qualquer que tinha una parecença qualquer com o meu pai, acho que Era o carro, anyway, quando ouviram um barulho de armas enfiaram me dentro de um armário. Queriam por a minha mãe e irma também mas nao tiveram tempo- sentia as lagrimas chegarem me aos olhos e nao tive medo de chorar- então puseram uma pistola na cabeça do meu pai e obrigaram no a dizer alguma coisa que eles queriam saber mas como o meu pai nao era o homem que eles procuravam ele nao fazia a mínima ideia então mataram no e mataram o meu irmaozinho, a minha mãe e deram um tiro na perna da minha irma.
Eu tinha seis anos quase sete e ouvi os a dizerem que iam incendiar a casa então despedi me dos meus pais e peguei na minha irma e numa camisola, estanquei lhe  a ferida da bala e saltei dois andares c ela no braço  desloquei o ombro e fiquei c uma cicatriz.
Fui a correr com ela no colo ate chegar a um hospital onde a deixei e disseram me que ela tinha morrido. Fiquei na rua durante uma semana talvez duas e depois saltei de casas de acolhimento em casas de acolhimento.

passado pouco tempo disse:
- se quiseres impresto te o livro,  se o quiseres ler... - nao estava amuada so que tava a tentar fazer conversa c ele e acho que fui longe de mais por isso agora nao tinha muitas certezas dos limites que tinha e ate onde podia ir

Ficámos um pouco em silêncio, eu na cama a enxugar algumas lágrimas e ele de cócoras junto à estante dos livros com o "Código Da Vinci" na mão.
- Se quiseres, empresto-te o livro... Se o quiseres ler... - disse eu, já estávamos à algum tempo em silêncio.

- Não é preciso. - disse ele rapidamente. Olhou à volta e depois para mim. O que é que eu sabia sobre ele? Não muito.
Era um rapaz de 15 anos e era simpático. Gostava de livros, quotes e música tal como eu e pouco mais. Queria saber mais sobre ele, mas, como sempre eu estraguei tudo. Boa Sarah estragaste tudo, como sempre. Estranho era se não estragasses... De repente lembrei-me de momentos passados na escola e nos orfanatos. Abanei a cabeça para os tentar afastar. Passado algum tempo ele disse, interrompendo-me dos meus pensamentos.

- Já os leste todos? -Perguntou-me ele.

- Quase todos, alguns estava a ler mas acho que me esqueci mais ou menos da história no momento em que me sedaram e em que vim para aqui. - disse sorrindo e fazendo uma careta fazendo o sorrir também. Queria pô-lo mais à vontade e acho que tinha conseguido. Queria saber mais sobre ele e então decidi dizer-lhe:

-Eu... eu queria saber mais sobre ti e acabei por fazer aquela parva pergunta... E, como sempre estraguei tudo...- disse-lhe eu olhando para baixo meio envergonhada, acho que sou capaz de ter corado um pouco - Por isso, achas que podemos esquecer aquilo e fazer um jogo qualquer para nos animar e nos conhecermos melhor? Que achas?
Ele sorriu e eu também.

- Eu... eu queria saber mais sobre ti e acabei por fazer aquela parva pergunta... E, como sempre, estraguei tudo... Por isso, achas que podemos esquecer aquilo e fazer um jogo qualquer para nos animar e nos conhecermos melhor? Que achas?

- Desculpa lá... Sure, o que tens em mente? Desde que não seja nada que involva consequências...
Ele parecia ter algum segredo.

Sentou-se de pernas cruzadas no chão, à espera da resposta.

- I don' t know, you tell me. - disse com um sorriso- podes fazer-me um favor? Não me trates como uma miúda de dez anos por favor, já estou um pouco farta porque as únicas pessoas com quem me dava minimamente nunca me tratavam como elas porque era sempre a mais nova. E não tens de pedir desculpa daquilo de à pouco, a culpa foi minha.

- I don't know, you tell me. - Pois... esses jogos não são bem a minha cena, por isso não tinha qualquer ideia do que podería-mos fazer. - Mas podes me fazer um favor? Não me trates como uma miúda de dez anos por favor, já estou um pouco farta, porque as únicas pessoas com quem me dava minimamente nunca me tratavam como elas, porque era sempre a mais nova. E não tens de pedir desculpa daquilo de à pouco, a culpa foi minha.

Não é que eu quisesse propriamente tratá-la por mais nova.. mas ela de facto o era. Podia tentar, I guess... Mas novamente, não sou muito dado a estes jogos.

- Não podes simplesmente sugerir um jogo e depois não ter nada... Eu não sou muito dado a este tipo de jogos... so give-me anything, really.

- I don't know, you tell me. Mas podes me fazer um favor? Não me trates como uma miúda de dez anos por favor, já estou um pouco farta, porque as únicas pessoas com quem me dava minimamente nunca me tratavam como elas, porque era sempre a mais nova. E não tens de pedir desculpa daquilo de à pouco, a culpa foi minha.

Maior parte das pessoas a quem eu pedia isto acabava por esquecer e tratavam-me outra vez como uma rapariguinha de 10 anos. Odeio tanto isso. Pouca gente percebe...

- Não podes simplesmente sugerir um jogo e depois não ter nada... Eu não sou muito dado a este tipo de jogos... so give-me anything, really- disse ele.

- Mmmm... Tenho o jogo da mímica, o jogo da honestidade - Eu preferia o da honestidade mas tinha de o deixar escolher- Qual preferes? - perguntei eu.

Cheguei ao quarto da Sarah e ela já estava à porta com o telemóvel na mão a contar o tempo que demorei. Ok, exagerei, mas ela não estava contente com o meu rigor com as horas.

- Então caro James... disseste que demoravas 5 minutos e demoraste 6 minutos e 21 segundos... tens a certeza que és inglês? - disse ela, tentando conter o riso. Ela não me engana

- Desculpa mãezinha. - rimo-nos.

- Demoraste mais do que as raparigas demoram-se a arranjar.

- Hey, isso ofende-me! - voltámos a rir os dois. - Hm então, estás pronta?

James e eu tínhamos combinado sair, ir ao cinema, comer alguma coisa, ir ao bowling, alguma coisa...
Não tinha nada para fazer e mandei-lhe uma mensagem a perguntar se sempre saíamos nesse dia e ele respondeu que sim e que nos encontrávamos no meu quarto dalí a 5 minutos.
Agarrei num calções pretos de cintura subida e no primeiro top que encontrei, um top branco com pormenores pretos. Agarrei no telémovel para ver o tempo que James demorava.
Quando ele chegou fiz uma cara a fingir que estava zangada.

- Então caro James... disseste que demoravas 5 minutos e demoraste 6 minutos e 21 segundos... tens a certeza que és inglês? - disse, tentando conter o riso.

- Desculpa mãezinha. - disse ele fazendo uma cara de um miúdo de 5 anos que leva um raspanete da mãe antes de se começar a rir.

- Demoraste mais do que as raparigas demoram-se a arranjar.

- Hey, isso ofende-me! - voltámos a rir os dois. - Hm então, estás pronta?

- Estou pois. Onde vamos? Almoçar? Ao cinema, ao bowling?

- Estou pois. Onde vamos? Almoçar? Ao cinema, ao bowling? - perguntou-me ela.

- Não sei, não conheço bem a cidade. Tu que já cá estás à mais tempo, o que recomendas?

- Então, temos o centro comercial, dois bowlings, piscina, um rinque de patinagem e...

- Patinagem no gelo ou madeira? - interrompi-a.

- Hã... gelo eu acho... porquê?

- Não sei se já te contei, mas a tia com quem eu vivi era dona de um rinque de patinagem... e então eu sei patinar "razoavelmente" bem. - disse-lhe piscando o olho, dando-lhe a entender que estou a ser irónico.

- Ha ha ha, engraçadinho. É isso que queres então?

- Se tu quiseres por mim pode ser. - Estava muito contente por poder ir patinar, mas não tinha a certeza se era isso que ela queria - E depois o almoço?

- O rinque é ao lado do centro comercial, não te preocupes com isso.

Saímos do campus e começámos a caminhar em direção ao autocarro. Não estávamos a falar, e eu não conseguia arranjar um tema para falar. E pelos vistos, nem ela.

Depois de ter perguntado sobre o plano da saída, James perguntou-me o que recomendava pois já estava cá à mais tempo e ele não conhecia bem a cidade...

- Então, temos o centro comercial, dois bowlings, piscina, um ringue de patinagem e...

- Patinagem no gelo ou madeira? - interrompeu-me com um sorriso.

- Hã... gelo eu acho... porquê?

- Não sei se já te contei, mas a tia com quem eu vivi era dona de um ringue de patinagem... e então eu sei patinar "razoavelmente" bem. - disse a piscar o olho, o que me fez perceber que estava a ser irónico o que nos fez sorrir.

- Ha ha ha, engraçadinho. É isso que queres então?- Apesar da pergunta já sabia a resposta, ele parecia muito feliz com o ir patinar mas tentava esconder a emoção.

- Se tu quiseres por mim pode ser. E depois o almoço?

- O rigque é ao lado do centro comercial, não te preocupes com isso.

Agarrei nas minhas coisas e fechei a porta. Fizemos o caminho todo até à paragem todo em silêncio, aparentemente estávamos ambos a pensar no que dizer...

- Então...- disse para quebrar o gelo apesar de não saber o que dizer.

- Então...- respondeu ele que estava a sentir o mesmo que eu.

Felizmente o autocarro chegou e salvou-me...