Quarto da Asac

Entrei no meu quarto. Parecia maior do que aqueles que antes me pertenceram, embora não fosse. Era apenas ilusão, talvez pelo simples facto de não estar apinhado de camas de ferro, como no orfanato e as paredes não serem daquele branco deslavada a que estava habituada.
Estava bem ao meu gosto, o Director, quer dizer ex-Director tinha realmente feito tudo para que me sentisse o mais confortável possível.
As paredes da divisão estavam pintadas em tons de vermelho, cobertas por quadros de fotografias a preto e branco. No centro encontravam-se uma bela cama de madeira negra, com uma coberta vermelha de penas muito fofa, ladeado por duas mesas-de-cabeçeira, igualmente de madeira preta muito trabalhada. Sob elas encontram-se apenas um candeeiro de cada lado, igual àquele que pendia do teto, também este preto.
Do lado direito, junto à porta do quarto de banho, encontrava-se um armário( que tal como o resto da mobília era de madeira negra), abriu-o. Era enorme, no seu interior já se encontravam algumas fardas da Cherub, mas mesmo assim teria espaço suficiente para a minha roupa.
Do lado esquerdo, junto à janela, para a varanda, pela qual se observava uma bela vista, encontrava-se numa secretária um computador portátil negro da Apple, um par de colunas e um rato com um padrão de zebra, as prateleiras estavam à espera de serem ocupadas pelos meus livros, as gavetas estavam igualmente vazias. Fiquei maravilhada com a quantidade de espaço que tinha só para mim.
E ao fundo da cama por cima de uma cómoda, um televisor, um leitor de DVD, e uma Nintendo Wii( que mais tarde experimentaria) com os mais variados jogos, desde acção a exercício físico.
Decidi então visitar o meu quarto de banho, só meu. Os azulejos do chão eram negros, tal como os do meu quarto. No canto esquerdo oposto à porta, encontrava-se uma moderna banheira, (que mais parecia um mini jacuzzi, yuppie!), uma sanita e um lavatório de vasilhame negro e um enorme espelho.

Comecei a desempacotar e a arrumar as minhas coisas. Passado algum tempo, necessitava de um banho relaxante. Iria finalmente experimentar a minha banheira (yuppie!).
Quinze minutos depois, emergi de uma nuvem de vapor. Vesti-me calmamente. Para finalizar o meu ritual de relaxamento, acendi as velas que espalhei pelo quarto, bem como alguns pauzinhos de incenso, sentei-me no tapete vermelho eu se encontrava aos pés da cama, junto ao baú, inspirando e expirando, tranquilamente.

Sabia que uma nova querubim tinha chegado ao campus da Cherub, e portanto decidi ir visita - la.
Bati à porta.
A porta abriu - se rapidamente e eu apresentei - me:
- Ola, bem vinda eu sou a Bia. - disse.
- Ola, obrigada.
- Ja agora como é que te chamas? - perguntei.
- Asac, entra. - disse Asac.
- O teu quarto é bue fixe. - disse enquanto entrava
- Obrigado.
- Entao queres ajuda com as arrumaçoes? - perguntei.

- Entao queres ajuda com as arrumaçoes? - perguntou Bia.
- Obrigada pela ajuda mas como podes ver já está quase tudo arrumada, aliás, não tenho assim tantas coisas quanto isso...- respondi - então à quanto tempo estás aqui?- perguntei, com um pouco de curiosidade, prosseguindo a nossa conversa.

- Obrigada pela ajuda mas como podes ver já está quase tudo arrumada, aliás, não tenho assim tantas coisas quanto isso...- respondou Asac - então à quanto tempo estás aqui?- pergunoui, com um pouco de curiosidade, prosseguindo a nossa conversa.
- Se queres que te diga ja nao sei bem, mas talvez devao ser...deixa - me pensar, entao em fiz a recruta, que sao cem dias, estive à espera de fazer a recruta mais ou menos 1 mes, e ja acabei a 2 meses, portanto estou ca mais ou menos à meio ano. - respondi.
- Ja ca estas à algum tempo. - disse Asac.
- E espero continuar mais tempo. - disse com um sorriso.
- Eu tambem.
- Entao. - disse. - como é que viste ca parar?

-Entao. - perguntou - como é que viste ca parar?
- Bem, despois dos meus pais serem assassinados, fiquei a carga de um amigo deles, que era diretor de um orfanato... vivi lá desde os seis anos, pode-se dizer que fiz porcaria e que iria para um reformatório de certeza, mas ele conseguiu dar a volta à situação, e como prometera aos meus pais que quidaria sempre de mim, enviou-me para a Cherub... - respondi - mas chega de conversas tristes... Quando é que conheço mais querubins?

- Bem, despois dos meus pais serem assassinados, fiquei a carga de um amigo deles, que era diretor de um orfanato... vivi lá desde os seis anos, pode-se dizer que fiz porcaria e que iria para um reformatório de certeza, mas ele conseguiu dar a volta à situação, e como prometera aos meus pais que quidaria sempre de mim, enviou-me para a Cherub... - respondi - mas chega de conversas tristes... Quando é que conheço mais querubins?
- Bem que histotia. - disse. - Mas como tu dizes chega de conversas tristes. Eu quando cheguei ca nao conhecia ninguem, ainda andei algum tempo sozinha, depois fiz a recruta e ja tinha alguns amigos, ao da recruta, mas depoisdei uma festa no meu quarto e conheci bastante gente. Entao que me dizes?
- Acho uma otima ideia. - disse Asac.
Depois de ver que Asasc nao se mexia disse:
- Entao estas à espera de que? - perguntei.
- Sinceramente, nao sei.
- Nao ias dar uma festa? Entao devias de estar a preparar. - disse.
- Pois, claro tens razao. - disse Asac um pouco atrapalhada. - Ajudas me?
- Claro que sim, isso nem se pergunta. Queres começar por onde? - perguntei.

- Claro que sim, isso nem se pergunta. Queres começar por onde? - perguntou.
- Podes começar por apagar aquelas velas, alí, por favor?- pedi- Vamos precisar de comida e de bebidas, como eu não conheço ainda muito bem os locais poderias tratar tu disso?- a ideia de fazer uma festa deixava-me um pouco ansiosa e feliz.

- Podes começar por apagar aquelas velas, alí, por favor?- pediu- Vamos precisar de comida e de bebidas, como eu não conheço ainda muito bem os locais poderias tratar tu disso?
- Claro. - disse enquanto apagava as velas. - Olha ja apagei as velas, vou buscar alguma comida e bebida.
- Ok, vai lá.- disse Asac.
Abri a porta do quarto de Asac e foi até ao refeitorio.
Trouxe bastantes coisas, comida, bebidas, entre outras coisas.
Bati à porta com o pe pois tinha as maos ocupadas e nao consegui abrir.
Asac veio abrir a porta e eu entre e coloquei as coisas me cima da cama.
- Trouxeste bues coisas. - disse Asac espantada.
- Nao sabemos quanto tempo vai demorar a festa. - disse com um sorriso.
- Pois la isso é verdade. - disse Asac enquanto arrumava as coisas.
- Entao que queres que eu faça? - perguntei.

- Ajuda-me com esta mesa aqui- apontei- vamos po-la no centro do quarto, para colocar lá a comida e assim.
-Ok.
Puxamos a mesa, depois arrumamos tudo.
-Acho que agora só faltam mesmo as pessoas.- disse.

- Pois é. - disse.
- Olha eu vou tomar um duche e vestir outra coisa. - disse.
- Ok, Vai la, mas depois aparece. - disse Asac
- Claro que apareço. - disse enquanto saia do qaurto de Asac.
Sai e dirigi - me para o meu quarto.
Entrei no meu quarto e tomei um duche e vesti isto:

Sai do quarto e bati à porta do quarto da Asac.
Asac veio abrir e eu entrei.
- Entao ainda nao chegou mais ninguem? - perguntei.
- Ainda nao, mas vai ver que vai chegar mais gente, nao tarda nada. - depois de dizer isto alguem bateu à porta e Asac foi abrir.

Bati à porta e uma rapariga bem parecida abriu-me a porta.
-Boa tarde!. - disse eu.
-Boa tarde. - respondeu-me ela.
-É aqui a festa? - perguntei.
-Sim. E tu és... - disse ela.
-Desculpa. Maria. Maria Kiedis Balzary. E tu?
-Eu sou a Asac. É um prazer Maria. - respondeu.
-Um prazer conhecer-te a ti também. Não perco uma festa aqui no campus. - disse eu a sorrir.
-Claro. Entra! - disse ela.
-Então... o que se faz por aqui?

Eu e Asac estavamos a falar acerca da festa ate que alguem bate à porta.
-Boa tarde!. - disse eu.
-Boa tarde. - respondeu Asac
-É aqui a festa? - perguntou Maria.
-Sim. E tu és... - disse Asac
-Desculpa. Maria. Maria Kiedis Balzary. E tu?
-Eu sou a Asac. É um prazer Maria. - respondeu Asac.
-Um prazer conhecer-te a ti também. Não perco uma festa aqui no campus. - disse Maria a sorrir.
-Claro. Entra! - disse Asac.
-Então... o que se faz por aqui? - perguntou Maria.
- Ola Maria. - disse.
- Ola Bia, nao me apercebi que estavas aqui. - disse Maria.
- Nao faz mal. - disse.

Fui à festa da nova querubim, aproveitando para dar as boas-vinhas que ainda não tinha dado.
Bati à porta e ela abriu.
-Olá! Sou a Jo - apresentei-me.
-Sou a Asac.
-Bem-vinda - disse. - Posso entrar? - perguntei.
-Yap - respondeu, cedendo-me passagem.
Vi já Maria e Bia.
-Olá - cumprimentei. - Vamos pôr só um bocadinho de música? Quero dançar como uma tola - informei-lhes enquanto me dirigia à aparelhagem.
Assustei-me com a quantidade de botões.
-Help - pedi. - Botões a mais...

-Deixa ver - pedi. - Hiii carago tanto botão...
-Hahaha. É fácil suas nabas... só têm de clicar aqui - disse Asac.
Asac clicou num botão e a música começou a tocar.
-Estava lá escrito ''PLAY'', Jo - disse embaraçada - Somos mesmo inteligentes... - ri-me eu.

Toquei 3 vezes na porta e a Asac abriu-me a porta.
-Boas. Vim para a festa.
Estavam lá a Asac, a Bia e a Maria e tinham musica aos berros a tocar.
-Eu sou o Ray.-informei eu-Acho que já nos cruzamos por aí.

A Bia, a Maria e a Jo já tinham entrado. Estavamos a dançar ao som da música( que sinceramente, estava um pouco alta de mais), quando alguém bateu à porta.
Um rapaz estava do outro lado.
-Boas. Vim para a festa- cumprimentou-Eu sou o Ray.Acho que já nos cruzamos por aí.
- Sim, acho que sim- respondi- Entra. espero que te divirtas.
Continuamos a dançar durante algum tempo.
- E se jogassemos a alguma coisa?- propôs.
- Boa ideia- opinou Jo.
- Mas qual?- indagou Bia.

-Eu estou sem ideias... - disse eu.
Estava sem ideias mas de repente lembrei-me de um jogo: o jogo do texto
-E se jogássemos ao jogo do texto? - sugeri.
-Como se joga? - perguntou Asac.
-Tipo, uma pessoa faz um texto para sí própria com alguns espaços em branco e depois faz perguntas para completar. Por exemplo, eu escrevo (mas não mostro a ninguém): ''No outro dia eu estava a ______ (verbo) com o meu vestido _____(cor) quando o _____ (nome de rapaz) apareceu. Eu gosto muito dele porque ele é bom a ____ (verbo).''. Depois, por exemplo pergunto à Bia: '' Bia, diz me um verbo, uma cor, um nome de rapaz e outro verbo'' e ela responde ''passear, amarelo, João, saltar''. Eu completo os espaços e depois digo o texto em voz alta, que neste caso ficaria: ''No outro dia eu estava a passear (verbo) com o meu vestido amarelo(cor) quando o João (nome de rapaz) apareceu. Eu gosto muito dele porque ele é bom a saltar (verbo).''
-Hum... percebi. - disse o Ray.
-Então querem jogar ou não? - perguntei

-Tipo, uma pessoa faz um texto para sí própria com alguns espaços em branco e depois faz perguntas para completar. Por exemplo, eu escrevo (mas não mostro a ninguém): ''No outro dia eu estava a ______ (verbo) com o meu vestido _____(cor) quando o _____ (nome de rapaz) apareceu. Eu gosto muito dele porque ele é bom a ____ (verbo).''. Depois, por exemplo pergunto à Bia: '' Bia, diz me um verbo, uma cor, um nome de rapaz e outro verbo'' e ela responde ''passear, amarelo, João, saltar''. Eu completo os espaços e depois digo o texto em voz alta, que neste caso ficaria: ''No outro dia eu estava a passear (verbo) com o meu vestido amarelo(cor) quando o João (nome de rapaz) apareceu. Eu gosto muito dele porque ele é bom a saltar (verbo).'' - disse Maria.
-Hum... percebi. - disse o Ray.
-Então querem jogar ou não? - perguntou Maria.
- Por mim pode ser. - disse.
- E por voces? - perguntou Maria enquanto olhava para Jo, Asac e Ray.

-Hum... percebi. - disse o Ray.
-Então querem jogar ou não? - perguntou Maria.
- Por mim pode ser. - disse Bia.
- E por voces? - perguntou Maria enquanto olhava para mim Jo e Ray .
- Por mim também pode ser- respondi.

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A festa tinha sido um desastre autentico. Pouco tempo depois e já todos tinham ido embora, mesmo assim não me importava muito, gostava de estar no meu canto, rodeada com os meus livros, no meu mundo.
Arrumei o meu quarto, visto que mesmo que a festa tenha sido tão curta, eles desarrumaram algumas coisas. Mas mesmo assim foram prestaveis, perguntaram-me se precissava de ajuda, a qual recusei. Precisava de estar sozinha por as ideias em ordem.

Noutro dia

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Estar na biblioteca fora deversa relaxante. Depois de muito ler, lá voltei para o meu quarto. Sentia-me em paz, para ficar melhor, só mesmo um banho de àgua quente e sais minerais.
Preparei o meu banho. A àgua estava mesmo quente, e o vapor começava a encher o quarto de banho. Na verdade mais parecia que a divisão era uma sauna.
Depois de meia hora alí, de molho a relaxar, saí da banheira.
Optei por uns jeans escuros, um top negro por baixo de uma camisa ao xadrez preta e branca e uns ténis vermelhos, para vestir.
Ainda pensava na recruta, como tinha sido atribulada... Na minha mente matutava algo, que tinha de esclarecer. Saí do quarto.

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Depois de acordar, tomei um duche rápido, pois já estava atrasada para a festa da Maria, e eu não poderia faltar.
Vesti umas leggings pretas e uma t-shirt branca que dizia " I <3 Horror Movies", calcei as minhas All Star igualmente pretas.
E saí a correr, levando uma enorme caixa de pipocas doces.