Quarto da Kat

Alison ficara ligeiramente envergonhada com o que Pipo dissera.
- Ai tens? E podes-me dizer alguns? - Disse eu, mas a minha voz saiu muito baixa.
Pipo, sem mudar de registo, e descontraído como sempre, disse:
-Não bastou falar em Nashville ?

- Não bastou falar em Nashville? - Perguntou.
Desviei o olhar do dele para ver se deixava de estar corada. Assim, olhei para o lado.
- Bastou pois. Mas porque é que temos de falar só em mim? Sei que não gostas de falar do teu passado, e eu compreendo, mas podemos falar também de ti.
Voltei a olhar para ele.

- Bastou pois. Mas porque é que temos de falar só em mim? Sei que não gostas de falar do teu passado, e eu compreendo, mas podemos falar também de ti. - Disse Alison
-Eu não estou a falar do teu passado, nem do meu. Apenas disse o porquê de querer estar aqui. - Sorriu Pipo.

- Eu não estou a falar do teu passado, nem do meu. Apenas disse o porquê de querer estar aqui. - Respondeu ele.
Sentei-me no chão e encostei-me à parede, sentindo as costas ainda molhadas.
- Desculpa, entendi mal. Que queres saber sobre Nashville, então?

-Desculpa, entendi mal. Que queres saber sobre Nashville, então? - Perguntou Alison.
- Quando me referi a Nashville, estava-me a referir às pessoas. Talvez esse seja o motivo. Acho que não é preciso pensar muito para entender isso. - Disse Pipo. - Bom, vamos esquecer isto. Voltamos para o quarto ?

- Não, espera! - Senti-me parva por ter dito aquilo. - Espera, Pipo. Não tinha entendido, eu não... Eu às vezes não entendo logo as coisas. Ou então entendo, mas penso que não era aquilo que que achava. - Fiz uma pausa. - Estou a ser confusa. Mas não vamos esquecer isto.
Afastei o cabelo da cara e olhei para baixo.

-Não, espera! Espera, Pipo. Não tinha entendido, eu não... Eu às vezes não entendo logo as coisas. Ou então entendo, mas penso que não era aquilo que que achava. Estou a ser confusa. Mas não vamos esquecer isto.
A música estava agora mais alta e ouviam-se várias pessoas a cantar.
-Deixa, não pensemos mais nisto - Disse Pipo com um ligeiro sorriso.

Notei que a festa já estava a aquecer por isso fui á casa-de-banho buscar umas pistolas e disse:
-Quam quer jogar paintball??
As pessoas estavam supresas e perguntaram :
-Jogar o...o quê?
-Paintball
As pessoas acenaram e eu disse:
-Raparigas V Rapazes!!

- Deixa, não pensemos mais nisto - Disse ele.
Levantei-me, evitando o seu olhar. Senti-me um pouco parva pelo que tinha dito, mas tentei fazer como que isso não se notasse. Passei a mão pelo cabelo e cruzei os braços.
- Sim, é melhor... - Sussurrei. - Desculpa.

- Sim, é melhor... Desculpa.
Pipo permaneceu algum tempo a olhar para Alison.
- Não precisas de pedir desculpa.
Do lado de dentro do quarto alguém anunciou uma partida de paintball, que, pelo que tinham ouvido, seria rapazes contra raparigas.
-Queres que te prove que sou capaz de bater numa rapariga ?

Kat anunciou um jogo de Paintball, então mantivemo-nos calados a tentar ouvi-la falar acima da música.
- Queres que te prove que sou capaz de bater numa rapariga ? - Perguntou Pipo.
- Tu? Eras incapaz de fazer tal coisa - ri-me, voltando a descontrair um pouco. - Vamos voltar para o quarto, para ver como é isso do jogo?

- Tu? Eras incapaz de fazer tal coisa - Disse Alison, de forma mais descontraída. - Vamos voltar para o quarto, para ver como é isso do jogo?
- Não tenhas dúvidas e depois não digas que não te avisei! - Disse Pipo, sorrindo para a querubim que já se tinha levantado e aberto a porta da casa de banho.
- Vamos. Parece uma ideia interessante.

Saímos os dois da casa-de-banho. Estava agora mais gente na festa, mais animada do que quando saímos do quarto.
- Eu não tenho medo de ti. Até te consegui apanhar, não te esqueças. E ainda me hei de vingar por causa daquilo do gelo!

- Eu não tenho medo de ti. Até te consegui apanhar, não te esqueças. E ainda me hei de vingar por causa daquilo do gelo! - Disse Alison.
- Tu vais em missão, depois vais-te esquecer. - Disse Pipo com uma pequena risada.
Os querubins queriam saber mais acerca da guerra de paintball e foram falar com Kat.

- Olha que não me vou esquecer! - E não me iria esquecer mesmo. Vingar-me-ia de Pipo, nem que fosse só quando voltasse da missão.
Aproximámo-nos de Kat para saber mais sobre o tal jogo de paintball.
- Então, Kat, como é que é isso do paintball? - Perguntei, sorrindo-lhe.

Kat explicou o que tinha planeado aos dois querubins e outros jovens também aproveitaram para ouvir. O que Kat estavam a planear consistia num jogo de Paintball entre os rapazes e as raparigas.
Devia estar à espera que mais pessoas chegassem porque o número de raparigas era muito maior que o número de rapazes.
- Vou-me sentar um bocado na cama, já que o sofá está ocupado. - Disse Pipo. - Depois avisem quando tiverem planeado mais alguma coisa.

A ideia de Kat parecia bastante boa. Não sabia se estava autorizada pelo diretor, mas o pior que nos poderia acontecer seria umas quantas voltas ao campo, ou limpezas.
Pipo disse que se ia sentar. Apercebi-me que tinha sede.
- Vou buscar qualquer coisa para beber. Queres alguma bebida? - Perguntei-lhe.

- Trás qualquer coisa, não tenho preferência. - Respondeu Pipo.
Pipo sentou-se na cama de casal. Tinha um cobertor vermelho e branco e algumas almofadas. De modo a ficar confortável e poder ter uma visão de todo o quarto, encostou-se a uma almofada e estendeu as pernas por cima da cama.

Fui de novo à mesa onde estavam as bebidas e peguei em dois copos que enchi com cerveja. Lembrando-me do que tinha acontecido anteriormente naquela noite, enchi o copo de Pipo apenas até metade.
Voltei para junto dele, que estava em cima da cama, dando-lhe o copo.
- Só tens direito a meia cerveja, por me teres assustado há bocado. Eu disse que não me ia esquecer! - Ri-me.

Passado pouco tempo, Alison voltou com dois copos de cerveja. Colocou-se ao lado de Pipo e disse, rindo-se:
- Só tens direito a meia cerveja, por me teres assustado há bocado. Eu disse que não me ia esquecer!
Pipo mostrou-se surpreendido mas, na verdade, até tinha achado piada.
-Não faz mal. Então e como está a tua camisola ? - Disse ao esticar novamente a língua.

- Então e como está a tua camisola? - Perguntou em tom de gozo.
- Já está a secar, não fiques preocupado. Até refresca, sabes! - respondi ironicamente.
Bebi um pouco da cerveja. Continuei:
- Vá, chega-te para lá para eu me sentar.

-Eu só te pus o gelo para te refrescares. Só estava a pensar em ti! - Disse Pipo, de forma irónica.
Depois de dar o copo a Pipo, Alison sentou-se ao seu lado.
- Vá, chega-te para lá para eu me sentar.
-A cama é gigante, serve muito bem para os dois!

- A cama é gigante, serve muito bem para os dois! - Exclamou Pipo.
- Eu sei, mas estou quase na pontinha, quase a cair da cama! - Cheguei-me para mais perto dele, de modo a não cair. Estiquei as pernas. - És é gordo, ocupas logo isto tudo - disse, esticando a língua como ele fizera.

-Obrigado pelo elogio. - Sorriu Pipo. - Também não ficas muito atrás.
Alison dei um empurrão em Pipo de modo a não ficar na ponta da cama e esticou as pernas. Pipo, olhando para o ar satisfatório da querubim, disse:
- Já está contente a menina ?

- Estou pois! - Sorri mostrando todos os dentes, como se quisesse mostrar quão contente estava. - Olha, gorda ou não, consegui apanhar-te.
Fiz uma pausa, fitando Pipo.
- E sim, não te vou deixar esqueceres-te disso - voltei a sorrir.

-Isso era só para me mostrares os teus dentinhos todos direitos ? - Perguntou Pipo, rindo-se. Depois, fez uma expressão triste e disse:
-Admito que é uma vergonha ter sido apanhado por ti. Mas tu vais-te esquecer.

- É pois, e para veres como estou mesmo contente!
- Admito que é uma vergonha ter sido apanhado por ti. Mas tu vais-te esquecer - Disse ele de um modo um pouco triste.
- Oh, coitadinho, não fiques triste. Mas deixa-te disso, eu já te avisei que não me vou esquecer - insisti.

- Oh, coitadinho, não fiques triste. Mas deixa-te disso, eu já te avisei que não me vou esquecer -Disse Alison.
-Está bem, está bem. Não te chateio mais! - Disse Pipo, virando a cara para o outro lado, antes de beber um pouco da sua cerveja.

-Está bem, está bem. Não te chateio mais! - Disse ele.
Pipo virou-se para o outro lado para beber uma cerveja, o que me fez rir, abanando a cabeça. Não iria tentar sujá-lo de cerveja em cima da cama de Kat.
- Não chateias. Vá, tréguas? - Estiquei uma mão em direção à dele.

- Não chateias. Vá, tréguas? - Disse Alison, antes de esticar a mão em direcção à de Pipo.
Pipo acabou de beber a sua cerveja e, em vez de apertar a mão de Alison, pôs-lhe o seu copo vazio na mão.
- Achas mesmo que sim ?

- Achas mesmo que sim ? - Perguntou Pipo após pôr o seu copo vazio na minha mão.
Encaixei o copo dele no meu, e bebi um bocado.
Suspirei, abandando a cabeça.
- Já vi que não. Mas não faz mal, oh!

Alison suspirou:
- Já vi que não. Mas não faz mal, oh!
Pipo deu uma palmadinha suave no ombro da querubim e disse:
-Dá cá os copos, que eu levo-os quando acabares de beber.

-Dá cá os copos, que eu levo-os quando acabares de beber.
Pipo deu-me uma palmada suave no ombro. Bebi o resto que estava no meu copo e dei-lhe tanto o meu como o dele.
- Ena, que útil! Queres que vá contigo? - Perguntei. - Podes ter medo de te perder.

- Ena, que útil! Queres que vá contigo? - Perguntou Alison - Podes ter medo de te perder.
- Que engraçadinha! Não é preciso, obrigado! - Respondeu Pipo de modo provocatório.
Pipo pegou nos dois copos vazios e meteu-os no caixote do lixo. Depois regressou para junto de Alison.
- Não tenho medo do escuro, como tu.

Pipo voltou após ter deitado os copos fora.
- Não tenho medo do escuro, como tu - disse ele.
- Medo do escuro? Isso é mentira! - Fingi estar indignada com a sua acusação.
Cruzei as pernas em cima da cama, e olhei para Pipo de seguida.
- Por que é que haveria de ter medo disso, diz-me lá. - Continuei.

- Por que é que haveria de ter medo disso, diz-me lá. - Perguntou Alison.
Pipo sorriu e olhou para Alison para ver a sua reacção ao que ia dizer.
-Sei lá, ouvi dizer que eras uma maricas e que tinhas medo de muitas coisas. Se calhar também tens do escuro!

Agora estava mesmo indignada, mas tive de me rir porque Pipo ficou a olhar para mim.
- Mentiroso! Não tenho medo de quase nada. Aliás, se tivesse, nem tinha entrado para a CHERUB, não?
Virei a cara para outro lado, como se estivesse chateada com ele.

- Mentiroso! Não tenho medo de quase nada. Aliás, se tivesse, nem tinha entrado para a CHERUB, não? - Disse Alison.
-Não, não! Isso não quer dizer nada. O que sei é que o que disse é verdade! - Exclamou Pipo, antes de Alison virar a cara para o outro lado, parecendo estar chateada.
-Oh.. Queres um beijinho para o amuo passar é ?

-Oh.. Queres um beijinho para o amuo passar, é? - Perguntou Pipo.
Sempre gostei de fingir estar chateada.
- Não! - Disse, virando-me completamente de costas voltadas para ele mas ainda sentada na cama. - És mau para mim, não quero beijinhos!

Estava a distribuir as pistolas de paintball e a formar os dois grupos (raparigas e os rapazes).
Vi que Alison e Pypez estavam mesmo chegados e perguntei:
-Voçes por acaso querem fazer parte da mesma equipa??
Então Alison respondeu:

-Como queiras. - Sorriu Pipo.
Entretanto, Kat entrou no quarto carregada de pistolas e munições de paintball. Aproximou-se de Alison e Pipo e deu-lhes as suas armas. Pipo recebeu a pistola e verificou se a arma estava em bom estado e se não tinha qualquer problema.

Entretanto, Kat entrou no quarto carregada de pistolas e munições de paintball. Aproximou-se de Alison e Pipo e deu-lhes as suas armas. Pipo recebeu a pistola e verificou se a arma estava em bom estado e se não tinha qualquer problema.
-Pipo, eu não te ia dar uma pistola estragada, por muito mais que queira que percas. Também não sou assim tão má!!!

Ao ver Pipo a verificar a sua arma, Kat disse:
-Pipo, eu não te ia dar uma pistola estragada, por muito mais que queira que percas. Também não sou assim tão má!
Pipo, olhou de frente para Kat.
-Duvido que tenhas tido tempo para verificar todas estas armas.

-Duvido que tenhas tido tempo para verificar todas estas armas.
-Tive a tarde toda a testar as armas, duvidas?
Então lembrei-me que tinha estado a experimentar e até para praticar para aquela noite.

A uma certa altura, Kat entrou no quarto carregada de armas de paintball e de munições. Deu-me uma a mim. Fiquei parada a olhar para a arma e Katerine disse-me:
- Jogo de Paintball! Raparigas contra rapazes!
- Coitadinhos. Nem vão saber o que lhes atingiu quando me enfrentarem disse - disse eu, confiantemente

- Coitadinhos. Nem vão saber o que lhes atingiu quando me enfrentarem disse - disse eu, confiantemente.
-Estou contigo Asuka!!!-disse eu rindo-me-vamos só esperar por umas quantas pessoas e vamos, ok?
-Claro, quantas mais pessoas para a nossa equipa melhor, não é?-disse Asuka
-Nós vamos dar uma coça aos rapazes!!!

- Kaaat - griteu eu a chorar - Kaaaaat. Preciso de falar contigo. Kaaaattt.
Como ela não ouvia fugi para o meu quarto. Se ela não queria falar comigo, então mais ninguém poderia falar comigo.

Entrei de rompante no quarto de kat com a sms de Nami a dizer que iria haver um jogo de paint-ball rapazes X raparigas
-Olá meninas - disse com sorriso um algo desconfiante - protas para a derrota ? Para ti Kat desforra porque desta vez não me vou deixar levar pelas tuas balas.
-Assério ? - perguntou Kat
-Sim assério, e Nami meuu amor vou ter que te eliminar, embora te amar muito

-Assério ? - perguntou Kat
-Sim assério, e Nami meuu amor vou ter que te eliminar, embora te amar muito.
-Ricardo, aqui quem te vai eliminar sou eu para te mostrar que te eliminava outra vez se stivessemos na recruta! Só para avisar vou ser má!!! -disse-lhe entregando a arma de paintball

- Rick desculpa nunca te ter dito! Mas ao contrario de alguns que estão aqui eu já tive 3 treinos e exercícios de tiro! Por tanto so com muita sorte! Mas mesmo muita sorte é que poderás me eliminar! - disse com um sorriso maléfico - Kat por favor deixa ter eu o prazer de matar o meu boy! Sabes como é temos que ter o nosso saco de boxe privado! - disse rindo ainda mais com a cara de Rick - Amor claro que eu te amo! Mas tens que ver que tenho uma arma na mão, e ja devias saber o quanto sou perigosa com ela.