[TREINO] Viagem ao Triângulo

Bora
May the force be with you

Contem comigo!

Contem comigo

Pronto p'ra ação

estou nessa

quero participar

I'm ready

ainda vou a tempo de participar se sim eu qero

Robert esperou que o instrutor acabasse de falar e preparou-se para saltar. A água estava fria e preparava-se uma queda de quase 7 metros mas Robert nao podia pensar nisso. Saltou e quando voutou á superficie já lauren e kerry estavam na agua. Começaram os tres a nadar ate á costa, a menos de 30 metros deles mas Lauren estava com dificuldade. Robert pediu a lauren que lhe desse a mochila e continuaram.
A ilha nao era uma tipica ilha tropical, tinha o areal negro e as poucas palmeiras que haviam na praia estavam já mortas. Ao fundo notava-se uma floresta ja um pouco mais verde e era para ai e a tripla se dirigia

Lauren, Robert e Kerry conseguiram chegar à areia negra que se estendia por 3 quilómetros. Rapidamente se levantaram e Lauren começou a verificar o que tinha na sua mochila. Um isqueiro, um cantil com água, um canivete multiusos, uma faca de caçador e uma manta que devia ser impermeável. Não tinham mapas, portanto só havia uma coisa a fazer, chegar o mais rapidamente a floresta e fazer um abrigo.. Robert tomou a dianteira, seguido de Lauren e posteriormente de Kerry que era mais nova. Não era permitido levar relógio, então os querubins tiveram de se orientar pelo Sol.

Estava muito frio e a chover torrencialmente. Robert, Lauren e Kerry caminharam um bocado. Estavam quse a chegar à periferia da floresta. O dia começou a escurecer e quando finalmente conseguiram chegar começaram a procurar pelo sítio perfeito. Robert encontrou o pedra enorme que dá para proteger da chuva. Não era grande coisa, mas iria ter que servir.. Largaram os três as suas mochilas e começaram a montar o seu abrigo. Kerry resolveu dividir tarefas. Robert iria procurar comida. Lauren verificar se o sítio era seguro, enquanto Kerry decidiu ir buscar lenha para fazer uma fogueira.

Depois de arranjar-mos o nosso abrigo provisório foi só meter mãos à obra. Lauren afastou-se um pouco da sua equipa e começou a procurar por indícios suspeitos ou armadilhas, pois de certeza que os instrutores tinham aquilo muito bem preparado... Os querubins como conseguiram despachar-se relativamente cedo, não havia pressa, para voltar ao ponto de encontro, o abrigo. A chuva continuava forte, portanto a terra estava lamacenta o que só tornava mais difícil a caminhada. A oeste, não parecia haver grande coisa para além da vastidão das árvores, mas quando Lauren se dirigia para norte, a uns 30 metros do abrigo, notou numas redes que estavam no chão... o melhor era voltar e avisar os restantes membros da equipa, para terem cuidado naquela zona, pois ficar preso numa rede, só iria atrasar a equipa.
De repente ouve-se um grito de Kerry.

Robert pegou na sua mochila e afastou-se um pouco. Desceu o vale á procura de água, pois lá tinha mais hipoteses de arranjar o que comer. Partiu alguns ramos e fez corda com folhas de palmeira, no fim atou os paus na forma de cone o que daria uma ótima armadilha para os peixes. estava a coloca-la na água quando ouviu um barulho.Robert parou e escutou. Era uma lebre que tinha vindo beber e que fugiu quando viu robert.
Quando este seguia o seu rasto ouviu um grito que o assustou.

Cada um sabia o que tinha a fazer. A tarefa de Kerry era ir buscar lenha então, pôs-se a caminho. Haviam vários paus espalhados no chão, mas eram todos muito pequenos e não serviam para fazer uma fogueira. O canivete multiusos também não era grande ajuda, pois não dava para cortar troncos com este. Só restava uma opção. Esquecer a lenha e começar a procurar por folhas que pudessem ser queimadas. O chão como estava lamacento, fazia Kerry arrastar os seus pés. Já devia ter passado uma meia hora.
Continuou o seu percurso, em frente, e encontrou umas árvores relativamente baixas. Até que podiam servir... Aproximou-se e fez o melhor que podia, estava a conseguir ser bastante rápida a cortar as folhas, mas quando deu por si, estava um ninho de vespas, do tamanho do seu sapato, mesmo ao lado da sua cabeça pendurado num ramo. Kerry tinha pavor de insetos, então vespas.... Deu um berro tão grande que era impossível que os elementos da sua equipa não tivessem ouvido... Esforçou-se por afastar as malditas vespas, mas elas não a largavam nem por nada..
O pânico instalou-se...

Quando Virginia soube que haveria um treino nas Bermudas, decidiu logo alistar-se. Seria uma excelente oportunidade para esquecer por algum tempo os seus problemas pessoais e partir para uma aventura que se avizinhava aliciante. O mítico triângulo das Bermudas, onde centenas de aviões se haviam perdido para a eternidade. E de que é que eles iam? De avião! E para finalizar em beleza, um salto de pára quedas!
Para Vírginia, aquele não seria o 1º salto. Esse acontecera no final da sua recruta. Mas isso não significava que ela não tinham algum receio. Ela não acreditava no sobrenatural, mas alguma razão haveria para tantos desaparecimentos. E o mau tempo que se avizinhava com certeza também não iria ajudar...
Vírginia seria a 1ª do seu grupo a saltar. Para sorte sua, não estava vento, e a sua experiência permitiu uma aterragem perfeita na areia negra.

Nizzo tinha-se juntado a este treino para testar as suas capacidades, apesar do seu medo de alturas, saltou de para-quedas sem medo, logo a seguir a Virginia, que seria do seu grupo.
Conforme ia chegando ao chão ia admirando a paisagem, que apesar de "revoltada" despertava nele bastante fascínio.
Aterrou naquela areia negra quase caindo na água, serenamente. Viu Virginia perto e acenou para ela, esta sorriu e acenou de volta. Seguiu para junto dela.
-Hey, então como está a madame? - perguntou Nizzo sorrindo.

Bem um treino no mistico e mitico Triangulo das Bermundas, Virginia e Nizzo também participariam, Nizzo sendo ele o meu novo interesse amoroso, e Virginia uma boa amiga.
Fomos de avião e um salto para agua, nada de mais tudo o que treinamos na Cherub, iria ser testado aqui.
O Paraquedas pesava 17 kilos ao todo, isto já com o paraquedas de reserva.
Bem aterrei e nadei, e vi Nizzo e Virginia e dirigime a eles.
-Então pessoas como vai isso?!

-Hey, então como está a madame? - perguntou Nizzo sorrindo.
-Estou ótima, obrigada! - respondeu Virgínia, retribuindo o sorriso. - Nada mal para um primeiro salto!
Enquanto isto, Finnick fazia a sua aterragem aquática.
-Então pessoas como vai isso?!
-Bastante bem, Bond! - respondeu ela, referindo-se á saída dele da água. - Pessoal, parece que vem aí mau tempo, vamos mas é arranjar um abrigo e preparar-nos para a noite.

Ainda não tinha feito a minha recruta, mas achei que um Treino seria, bem, um bom "treino para a recruta".

- Ouçam bem: vão ser largados perto de uma praia de areia negra, a floresta mais próxima localiza-se a três quilómetros para norte, por isso aconselho que se ponham logo a caminhar se quiserem ter meios para acampar. Não terão acesso a um mapa, a única coisa que vos posso passar é que a ilha é do tamanho dos vossos dois polegares juntos à escala de um mapa. As vossas mochilas estão equipadas com instrumentos básicos: um isqueiro, um cantil com água potável, um canivete multiusos, uma faca de caçador e uma manta impermeável (3x2 m). Nos vossos casacos impermeáveis têm guardado num bolso uma espécie de tablet muito resistente onde receberão algumas instruções ao longo do treino. Boa sorte! - Estas foram as instruções do instrutor Bruce, mesmo antes de nos atirarmos todos do avião.

Acabei por saltar e cair na água, com a costa não muito longe. Estava a chover torrencialmente e ventos fortes, para além da temperatura estar mais ou menos entre os 10~15 ºC. Ainda na água (que estava gelada) comecei a olhar à volta. Ninguém. Podia ser que encontrasse alguém mais à frente, mas por agora estava por minha conta.

Cheguei a terra. Olhei à volta. Novamente ninguém. O mais importante agora seria abrigo e calor. A floresta mais próxima encontrava-se a três quilómetros para Norte, pelo que achei melhor começar a andar...

Chegando à floresta, ainda não havia sinal de ninguém. Obviamente, o melhor seria começar pelo abrigo, pois com a chuva que estava, uma fogueira não ia aguentar. Comecei por procurar pelo menos 4 árvores relativamente próximas umas das outras. Visto que era uma floresta densa, não foi uma tarefa difícil. pendurei o toldo impermeável, que por pouco chegava às quatro árvores, e estava feito o suficiente. Um espaço ~3x2 metros. Suficiente. A seguir era a fogueira. Arranjar paus pequenos por ali não era difícil, mas secos já era outra história. Após algum tempo, tinha reunido o "suficiente". Mais umas palhas finas aqui e ali e tinha também uma acendalha. Aqui é que o isqueiro deu muito jeito; acender aquilo foi fácil.

Após Finn se juntar a Nizzo e Virginia, seguiram os três floresta adentro até encontrarem um tronco gigante caído, oco por dentro, e outro de pé, mas quase solto, no qual Nizzo fez sinal a Finn e este o ajudou a vergá-lo um pouco mais fazendo com que ficasse inclinado por cima do que estava caído. Entretanto Virginia foi buscar uns paus que tinha encontrado e umas pinhas para acender uma fogueira. Nizzo e Finn usaram as facas de caçador para "moldar" a árvore por dentro, de maneira a poderem sentar-se por dentro do tronco caído e juntando as 3 mantas conseguiram prende-las nas duas árvores ficando como uma tenda quente, graças àquela fogueira , que com as mantas a proteger conseguiriam conservar bastante calor para cozinhar e se aquecerem.

Depois de termos feito o trabalho todo com a madeira e estarmos quentes, tudo o que eu queria era adrenalina.
-Então após a minha entrada à James Bond, e eu ser totalmente fantastico - disse a Sorrir - que vamos fazer a seguir, estamos no mitico Bermuda Triangle, temos que explorar este sitio.
Tudo o que eu realmente queria fazer era ter uma grande aventura neste paraiso americano, sendo que nós eramos todoa agentes com alcunhas maravilhosas, eu era um dos melhores atiradores de todo sempre, a Virg era uma das mais antigas, e Nizzo o rapaz maravilhoso de cabelo às coreS.
- Okay, sendo que não conheçemos o terreno, em tempo algum nos devemos separar, nem para ir fazer necessidadeS... Temos que ter cuidado redrobado

Estava com um bocado de medo da saltar de para-quedas. Afinal seria a minha primeira vez, e já tinha ouvido historias de para-quedas que não abrem por defeito... Mas agora já era um bocado tarde para saltar e portanto, quando me chamaram, fechei os olhos e saltei. Não aterrei perfeitamente e sentia um latejar no tornozelo direito, mas tirando isso acho que correu esplendidamente para primeira vez. Pousei o para-quedas na areia por ser demasiado pesado para transportar comigo o tempo todo. Depois comecei a caminhar em direção ao arvoredo.
Passada cerca de meia hora cheguei lá (a sombra era um alivio depois do sol escaldante dos ultimos 3 km). Comecei á procura de um abrigo para passar a noite, assim que lá chegasse poderia verificar o que trazia na mochila e arranjar comida.
Não foi preciso procurar tanto quanto esperava, rapidamente encontrei um cantinho acolhedor encostado a uma rocha. Aí ficaria protegida do vento, pelo menos. Dentro da mochila estava um isqueiro, um cantil com água potável, um canivete multiusos, uma faca de caçador e uma manta impermeável (3x2 m).
Fui a procura de lenha para fazer uma fogueira, folhas secas para fazer uma "cama" e bagas ou animais pequenos. Quando voltasse verificaria se havia alguma coisa no tablet.

Chegou finalmente a minha vez de saltar do avião. Estava apavorada, em parte por causa do meu medo tremendo de alturas e por outro lado também seria a minha primeira vez a "me jugar de um avião". A minha determinação e vontade superou o medo e lá saltei. Abri o paraquedas, "Oh, Shit!" pensei, estava-me a dirigir direito à água.
Aterrei dentro de água. Os meus pés afundaram-se no lodo o que tornava dificil a viagem até terra.

- Mas que sorte minha. - resmunguei para com os meus botões.

Desenterrei os pés do lodo e comecei a nadar. Afinal não era assim tão dificil. Comecei a raciocinar.

- Ok. Então primeiro preciso de abrigo.

E comecei a minha jornada até à floresta, a areia negra colava-se às minhas botas molhadas.

Estavm Virgínia, Finnick e Nizzo confortáveis e quentinhos (dentro dos possíveis) na sua cabana improvisada quando o tablet começou a apitar. Todos se inclinaram sobre ele tentando decifrar o código.
-....VULCÃO... - começou Vírgínia.
-...A..TI..VO... - continuou Finnick.
-ACAMPAMENTO...
-POLIFEMO???
-ALERTA FAMILIA?

-Bem, gente, parece que temos de nos pôr a andar.... - comentou alguém.

Lauren voltou rapidamente ao abrigo..... Mal chega depara-se com a Kerry. Num estado completamente desmazelado.

- Então que aconteceu? Ouvi-te gritar.. - perguntou preocupada.

- Malditas abelhas... - respondeu. Lauren ficou estupefacta... Quer dizer, tinha corrido de volta, preocupada a pensar que a irmã se tinha magoado...

- Ohh Kerry, por amor de Deus! - disse ela, claramente zangada. - Deixa-te disso!

- Ok Ok, pronto.. Tenho aqui folhas, podíamos queimá-las para fazer a tal fogueira. Tens o isqueiro? - perguntou Kerry.

- Ahh sim. Vou buscar. - Lauren procurou pela sua mochila onde se encontrava o isqueiro. Pegou nela e, enquanto remexia no seu conteúdo, reparou no Tablet que estava ligado... Eles tinham uma mensagem.... - Kerryyyy ! - gritou Lauren - Vai a procura do Robert, e diz para ele vir aqui ter! Temos instruções!

- Não é preciso, ele já está aqui.

Robert estava agora a entrar dentro do abrigo com alguns peixes ainda enfiados pela garganta em canas improvisadas... Pousou as canas e sentou-se ao pé de Lauren, Kerry fez o mesmo e começaram a ler o que dizia as instruções.

No quente, ou quase quente covil debaixo de um tronco de uma arvore, ou o que restava dele e as nossas mantas...
O tablet começa num vibrante ping o que era de certo enervante, e de algo que nos tirava seriamente do sério...
-O que quer esta porcaria agora - Disse eu deitado entre Virginia e Nizzo - Abre lá a porra da mensagem que está seriamente a enervar-me.
Um incessante grande e vibrante menu apareceu com uma mensagem com uma mistura de numeros e letras.
-....VULCÃO... - começou Vírgínia.
-...A..TI..VO... - continuei
-ACAMPAMENTO...
-POLIFEMO???
-ALERTA FAMILIA?
-Portanto meninos é bom que comecemos a pensar em juntar as nossas coisinhas e FUGIRMOS para um sitio certamente seguro.- disse sarcasticamente - a não ser que queiram ser combustivel de volcão.

Tinha encontrado uma árvore, a sua copa larga dava pra lá me deitar e as suas vastas folhas abrigavam-me do calor e da chuva.
Ouvi o som de uma mensagem. Em princípio estranhei, mas depois lembrei-me do tablet. Havia agora uma mensagem. "41L1M4F - 47R3L4 - 0M3F1L0P - 07N3M4PM4C4 - 0V1T4 - 04CLUV".
Tentei de tudo para decifrar a mensagem; ler só as letras, ler só os números, ler tudo como se fosse uma frase.

- Vá lá, pensa, pensa! - repetia para mim mesma.

Repeti tanto a frase que veio uma ideia em mente. "E se lêsse ao contrário?. Experimentei.

- Vulcão - Ativo - Acampamento - Polifemo - Alerta - Família - li para mim em voz alta.

"Ok, está um vulcão átivo algures por aqui. Não sei o que querem dizer com acampamento, nem alerta, nem família. E o que a história do Polifemo tem a ver com isto?", pensei.
As coisas estávam cada vez mais bizarras.
Está a anoitecer e eu ainda não tenho comida ou água.