Jardins CHERUB

Não gosto nada que gozem, mas desta vez era diferente.
-Anda lá- disse eu
-Vou a onde?
-Tu sabes diz lá
-lá -disse ela rindo-se
-Vá adeus vou-me embora- disse eu me levantando.
-Ok eu digo
Saltei para o banco e disse:
-Hie - comecei-me a rir- parecia um puto agora. Vá mas conta.

- Criancinha - disse e mostrei-lhe a língua.
- Tu gostas - ele disse.
- E pronto lá estás tu a sonhar. - agarrei-o pelo mão e puxei-o - Sai daí!
- Não saio. Conta lá.
- Primeiro vais-me dizer o que disses-te ao bocado.
- Só se depois disseres o que ias fazer.
- Está bem - disse.
- Eu disse que..

... porque não me conta?
-Só isso não acredito
-Então não acredites - ainda estava a pensar em dizer "Só digo se me contares 1º o que ias fazer" mas era muito isso era muito criancinha mas mesmo assim disse- Só digo se me contares 1º o que ias fazer.
-Ok eu conto eu ia ...

- então...eu ia tirar uma coisa que tinhas na cara. - mentiu Daniela, mas não tinha lá muito jeito.
- Não sei se me acredito
- Não quero saber, vá diz. - disse
- Eu disse que...até era bom - disse baixinho
- Se continuas a falar baixo, não te vou ouvir.
- EU DISSE QUE ATÉ ERA BOM ! Satisfeita?
- Ouvi, ouvi. Mas uma coisa, era bom o que?

-eu disse que era bom.-repeti
-ha ok mas ...
-e agora diz tu o que ias fazer.
-como tava a dizer mas ...
-mas nada o que ias fazer

tapei-lhe a boca e disse:
- Deixa-me falaar, era bom o que?
- Não sei, gosto de ter-te por perto - disse tirando as minhas mãos da boca dele - agora diz o que ias fazer.
- É que é mesmo burro...não é preciso pensar muito.

-não sou muito burro terás de explicar
-e que e mesmo burro
- há lá mulher menos conversa de deitar para o lixo estou a brincar. Mas diz va.
-eu ia ....

- Eu ia...espera aí, e se eu não disser?
- Arrependes-te. - disse ele.
- Ui, bastante mau que ele é.
- E sou!
- Ai és? então quero ver isso. Não digo. - disse cruzando os braços.

Pegai na garrafa que ainda tinha um pouco de agua e comecei a abanar.
-não estas maluco.
-então diz.
-ok ok a final és muito mau- rindo-se
-tu ias ....

"Digo ou não?" Decidi dizer para não correr riscos.
- ia dar-te um beijinho, qual é o mal? agora da-me a garrafa - disse olhando para a garrafa.
- E porque que não deste?
- Sei lá.
- Olha que ainda tenho a garrafa... - disse abanando-a mais uma vez
- E eu tenho a tua camisola vestida, tu não is molha-la pois não?

-tem sorte sabes um ponto fraco meu -disse eu ainda a pensar que era só uma camisola.- ficas safa por agora e agora a parte do beijo não mó queres dar hahahaha- disse eu a pensar como seria.
-hmmm ...vou pensar.

- Vá lá
- Eu disse que ia pensar..
- Pronto está bem.
Sentei-me no banco.
- Já pensas-te?
- Já.
- E então?
- Senta.

E deu um vejo na cara.
- asseio sentei-me para isto
-Não, foi para isto- e ante de ela me dar pensei aserio uma rapariga mais velha que eu isto assim ate e fixe e foi nesse momento em que eu fechei os olhos e ela disse
-estas mesmo caidinho por mim hahahaha
-mas tu das ou não, gostava de receber hoje

- Com pressa não tem piada.
Fiquei por uns segundos a olhar para ele, aproximei-me dele e dei-lhe um beijo na bochecha.
- Só isso? Pensei que...- não o deixei acabar de falar e beijei-o. Era estranho, conheci-o à horas mas sentia como se o tivesse conhecido sempre. No inicio era apenas uma brincadeira, mas até que estava a gostar. Ficamos assim por um longo tempo.

Cororado por nunca ter beijado ninguém e achar que se notou isso mas estava ali para aproveitar e em dois dias tinha conhecido uma rapariga que me aceitava e não como as outras da instituição de acolhimento. Gostava como ela era. Quando acabamos disse:
- então gostaste? Eu ca não me importava de repetir.
-muito engracadinho, estas todo corado o que se passa rapaz nunca beijaste ninguém.
-na verdade não

- Não me importo, não foi mau.
- A Sério?
- Sim, eu gostei - disse. Desta vez foi ele a beijar-me. Foi um beijo calmo, não queria abusar muito pois era a primeira vez para ele. Ele parou o beijo e olhou para mim a sorrir. Fui para o colo dele e abracei-o.

Ela saltou liberalmente para cima de mim.
-uns quilombos a mais - disse eu rindo me
- engraçadinho queres ficar tu ao meu colo para parecer que estou a fazer de babysister.
-calma era so uma brincadeira ate és leve com esse corpo corpo de anjo.

Estava realmente a começar a gostar dele.
- Queres que saia?
- Não, estás bem aqui - ele agarrou-me com força.
- Que lindo - dei-lhe um beijo de leve.
- Amo-te - ele disse e deu-me a mão.
- Mas eu amo mais.

-como sabes, eu ca quando gosto de alguém gosto mesmo
-e quem te disse que eu também não sou assim - disse ela me mostrando um sorriso
-ok aceito tu gostas mais de mim
-vês com chegamos a um acordo

- Mas tenho de te dizer uma coisa.
- Diz.
- O meu pior defeito é ser muito ciumenta.
- Não vais ter razões para ficares com ciúmes, só te amo a ti.
- Espero bem que sim, se não, nem sabes o que te acontece.
- Tu és tão...
- Tão?

-Gostas de me picar- disse eu explicando - e gostas de me ver todo atrapalhado ou chatiado.
-Não é bem assim.
-Então é como?
-So gosto de ver te a pensar, não disseste a pouco que eras burro estou te só a explicar.
-E outra coisa quando vejo como é o teu quarto?

- Pode ser agora, se quiseres.
- Quero. - ele disse.
Dei-lhe um beijo e levantei-me. Mas ele não se mexeu, ficou sentado a olhar.
- Sabes para ir para lá, tens de te levantar preguiçoso. - disse.
- Eu não sou preguiçoso - ele disse levantando - só estava a olhar para ti.
Continuamos a falar até chegarmos ao quarto.

Eu, Dabila e Ricardo já lá estávamos, mas Katty e Rafael ainda não tinham chegado e comecei a ficar "preocupada", mas não...eles já ´vinham.
-Olá -disse a Katty- tás boa?
-Sim estou-disse eu- queres vir dar um mergulho?
-Claro...disse Katty

Michael Frank estava a dar uma volta pela CHERUB. Tinha chegado à pouco tempo e ainda se sentia um pouco perdido. Estava no jardim da CHERUB, tal como muitos outros querubins. Atirou uma pedra ao lago e pediu um desejo "Quero passar na recruta"
Sentou-se na borda do lago e olhou para os edifícios da CHERUB, ainda não acreditava naquilo que estava a ver.
Michael pensou para si próprio:
-Apetece-me nadar um pouco.
Aproximou-se de uma rapariga que parecia solitária, e perguntou:
-Olá, sou novo na CHERUB. Podes-me indicar o caminho para as piscinas?
-Olá, bem-vindo- disse a rapariga- as piscinas são ali, ao lado do edifício júnior.
-Aquele pavilhão?- perguntou Michael
-Sim, esse mesmo- respondeu a rapariga
-Obrigado
-Na boa!

Nós já estávamos preparadas com os nossos óculos de visão térmica. Quando vimos o Rick chegar como planeado, eu, a Dabila e a Alison atiramos para ao pé dos pés dele desorientando-o. Ricardo não sabia para onde atirar por isso como planeado desci e gritei tou aqui e Ricardo atirou de onde vinha a voz, mas já não estava lá, porque tinha e então, como planeado Dabila atirou contra Ricardo e...

Dave estava no parque, quando viu outros querubins a chegarem.
- O quê que vai acontecer aqui?
- Não sabes?
- Não parece que ando desatualizado.

Como sabiam que eu era o mais agil o seu alvo era eu, mas o que elas não contavam era que eu tivesse uma granada de tinta.
Atireia para onde ouvira a vós.
Mas senti um tiro um a passar ao pe de mim e foi então que fugi para me esconder.
E ouvi a granada a rebentar

Como estávamos escondidas quase não levamos com a granada e como eu tinha um truque na manga atirei a Ricardo gás atordoante e ele caiu, Dabila acertou nele. Ricardo já só tinha duas vidas.
A noite iria ser complicada com tantas vezes que tinhamos de acertar nos rapazes.

Fui morto !
Porra este sempre fora o plano delas .
Agora era a minha oportunidade de me ir esconder.
Mandei sms ao pipo com a localizacao das meninas e a minha e foi então que o pipo respondeu

Pipo não voltou para o quarto de Kat e foi diretamente para os Jardins. Permaneceu no armazém velho à espera do aviso de Ricardo com a localização dos adversários. Pipo colocou os óculos de visão noturna, pôs a mochila à costas e arrancou em direcção ao sítio já planeado com a arma em punho. Correu durante algum tempo até ouvir o som de disparos. Olhou em volta, abrigado atrás de uma árvore, mas não viu ninguém. Rastejou por detrás de um arbusto até chegar ao local do destino. As coordenadas que Ricardo lhe enviara pareciam estar corretas, pelo som que Pipo estava a ouvir. Por isso, antes de se colocar no sítio que tinha planeado para acampar, deixou os óculos de visão noturna e algumas munições debaixo de um arbusto por onde Pipo tinha passado. Mandou uma mensagem a Ricardo a dizer onde se encontrava o equipamento e colocou-se em posição, à espera que as raparigas aparecessem.

Depois disto separei-me de kat, ja tínhamos combinado todos os detalhes do nosso plano. Antes de me por a caminha mandei um tiro contar Dave, este ficou cheio de tinta cor de rosa florescente. Encaminhei-me para o local que eu conhecia bem, e que so 3 pessoas o conheciam. Eu, Vougan e o director da Cherub. Tinha carregamentos mais que suficientes para 4 dias. Eu era muito exagerada nas coisas, tinha a certeza que os rapazes iam da luta, por isso era melhor prevenir que remediar. Chegei a cascata e olhei para todas as direções entrei nela e foi buscar mas 2 armas.

As minhas armas eram:







Sai e foi para a casa da árvore entrei nela e fechei-a comecei a vigiar.

Assim que fui para um local escondido, recarreguei as minhas armas.
Fui direito a uma casa da àrvore que Pipo me tinha indincado, era lá que estava os óculos de visão nocturna e mais carregadores.
Ao dirigirme para a casa da àrvore vi Nami a passar por mim mas ela não me viu porque emidiatamente eu me escondi num arbusto, e comecei a caminhar em passos tão silenciosos que parecia um fantasma.
Estas eram as minhas arma:

Foi ter com a Kat com mais granadas atordoadoras.
- Aqui tens. Que a festa começe
- Obrigada - agradeceu Kat - Meninas, ao ataque.

Separei-me de Dabila e fui para um sítio onde tínhamos combinado. Ali naõ se passava nada, quando vi Dave a levar com tinta cor-de-rosa fluorescente de Dabila.
As raparigas estavam a ganhar!!
Via-se tudo dali, mas até agora só tinha visto Dabila a ir buscar as armas e os recargamentos.

Na casa da árvore vi Rick mas não fiz nada. Peguei nos binóculos nocturnos e vi os rapazes a lutarem com as raparigas. Tinha uma 4 arma escondida na árvore era:



Pois Vougan jogava muitas vezes com os seus companheiros a isto, por isso avia muitas coisa escondidas de paintball pelo jardim. Peguei na arma e disparei contra 2 rapazes que pelas caras que faziam ja era a 3 bala com que lavavam, foram para um canto ver os resto dos combates. Rick começou a subir a árvore, eu via-o e disse:

- Onde pensas que vais moleque?
- Desde quando me chamas de moleque?
- Dês que somos totalmente inimigos!
- Vais me atirar?
- Sim! portanto baza!


Estava vestida assim:

Estava encondida no meu sítio quando vi uma pessoa passar, pus os óculos de visão noturna e atirei. depois de ver a cara repari que era David.
David já só tinha uma vida, Ricardo já só tinha duas, Pipo ainda tinha três, mas por pouco tempo e alguns rapazes ja tinham sido eliminados. A equipa das raparigas estava a vencer.

- Sim! portanto baza!
-Bazo, meu amor, não vais disparar em mim por favor - disse com uma cara de bébé - Tu amasme logo não me irás disparar !
-Ai não ?
-Não- lancei-me a Nami com um beijo

-Não - disse Rick lançando-se a mim com um beijo.

Caímos no chão da cada da arvoré, aos beijos apaixonados. Quando dei por mim já estávamos sem camisolas e com muito prazer, sussurrei:

- Idiota que raios pensas que estas a fazer?
- O que achas que estou a fazer? - Perguntou Rick com um sorriso maléfico
- Se soubesse não te perguntava!
- Não se vê lodo? Estou a enfraquecer o meu adversário para ser mais fácil o derrotar!
- Isso não vale! - disse, gemendo pelas caricias que ele me dava nos peitos.
- Na guerra e no amor vale tudo minha cara.
- Sim isso e verdade! Mas nos estamos aqui para lutar!

- Sim isso e verdade! Mas nos estamos aqui para lutar!
-Eu estou aqui para te amar. Para depois te derrotar.
-HAHAHAH
-Mas antes de te matar vou-te amar.
Nami fazia-me chupões no pescoço, e eu fazia-lhe carícias, quando dei por mim já estava com as mãos dentro dos calções de Nami

Ele já me começava a tirar a parte de baixo ao mesmo tempo que me dava prazer. O puxei para o beijar loucamente e aproximadamente. Passado pouco tempo ja lhe tinha retirado as calças e disse:

- Que tal ser eu a montar em ti hoje? Para variarmos!
- Ui montar!! Esse palavreado anda caro.
- Ando a aprender com o melhor! - disse beijando e virando-o.

Ele me preparava a minha parte de baixo com as suas mãos e eu preparava a sua. Meus gemidos eram abafados com os beijos que nos dávamos um ao outro. Não queríamos que as pessoas nos ouvissem. Passado pouco tempo estava montada nele, me movendo lentamente e indo aumentado a velocidade.

A velocidade aumentou, o climax estava a chegar.
Estavamos no auge.
Eu e Nami, a termos um momento deliciante.
-Temos que parar antes que nos vejam

- Temos que parar antes que nos vejam - disse Rick.
- A serio que me estas a dizer isso depois de ter sido tu a provocar-me?
- Sim!
- E tinha mesmo de ser quando isto estava a ficar mais excitante!
- Meu amora podes me ter depois da Guerra acabar!
- O claro! E o que vou dizer a minha necessidade que sinto por ti agora?
- Podes sempre a guarda! Terei o tempo todo do tempo de pois!
- És um idiota me provocando deste jeito! Para depois nem deixares chegar até ao fim! - Disse sentido-me um pouco fraca.

-Eu sei que sou um idiota, mas tu amas-me.
-Odeio quando tens razão.
-Eu sei que sim, por isso é que gosto de a ter - disse a rir - E tendo-te assim a desejarme só quer dizer que irás ter mais apetite para mim logo.

- (...) E tendo-te assim a desejarme só quer dizer que irás ter mais apetite para mim logo.
- Isso também é verdade! Mas temos que parar? - disse beijando
- Sim, porque quero mais excitada para logo - disse Rick me provocando.
- Seu idiota - disse enquanto gemi baixinho. - Tu vai.....

Foi interrompida por um barulho de balas por debaixo da árvore. Agarrei na minha arma e pela janela matei o rapaz e a rapariga que estavam a lutar. Rick matou outra rapariga e rapaz que estavam um pouco mais distantes. Nos escondemos e disse:

- Meu porque raio estragam sempre o momento! E porque raio estamos sempre em situações menos próprias?

-Estamos sempre em situações impróprias, porque tu me levas sempre a elas.
-Eu amo-te otário.
-E eu amo-te a ti princesa.
Vestimos as camisolas, e fizemos um pacto que desta vez eu sujava Nami com a tinta flourescente e que iriamos ficar os dois com as vidas iguais.
Disparei de longe com a minha sniper e acertei na protecção, e depois gritei:
-EU AMOTE NAMI

-EU AMOTE NAMI - gritou Rick.
- Nota-se - disse olhando para a tinta - E não grites queres que todo mundo saiba onde estamos?
- Desculpa.
- Vamos.

Saiamos da casa da árvore e fomos para o labirinto, nele matamos vários rapazes e raparigas. No fim do labirinto, quero dizer o lugar onde eu queria ir que se encontrava ao lado do centro do labirinto, era uma passagem subterrânea. Entramos e fomos ter a um esconderijo, atrás dos rapazes a lutarem contra as raparigas. Eu disse:

- Como é! Vamos trair todos ou vamos começar por acabar um com o outro?

Pipo mantivera-se sozinho. Continuava a ouvir tiros mas os querubins continuavam longe e fora do seu alcance. Tinha mudado de spot e, pela mensagem de Ricardo, este já tinha encontrado o equipamento que Pipo tivera escondido.
Pipo estava a usar um fato de treino azul escuro, ténis pretos e uma máscara. Tinha apenas uma arma mas tinha munições suficientes na sua posse, guardadas na mochila. Estava ainda equipado com os óculos de visão noturna.
Por um momento, o som dos disparos deixou de se ouvir e Pipo começara a suar por causa da máscara. Tirou-a e pouso-a na terra fria. Tirou um lenço da mochila e limpou a cara enquanto se agachava atrás de uma parede, que tivera sido parte de uma casa que já tinha ruído.
O barulho de alguém a roçar nos arbustos a 10 metros de distância da parede a que estava encostado, sobressaltara-o. Sem querer fazer muito barulho, voltou a pôr a máscara e os óculos. O barulho continuava a surgir e cada vez mais perto. Pipo recuou para trás de outra parede, de modo a ficar mais seguro. Olhou de relance mas não viu ninguém. Os arbustos cobriam a pessoa. Olhou novamente, de arma em punho, pronto a disparar para quem quer se fosse. Desta vez, ficou a olhar e apercebeu-se de que se tratava de uma rapariga, pelo rabo de cavalo preso por um elástico laranja.

Nunca fiz paintball, mas, ainda assim, decidi participar no jogo. Tinha algum treino de armas, e não deveria diferir muito das armas de paintball. De início, estive com Dabila e Kat mas separámo-nos, cada uma para seu lado. Decidi ficar onde começámos, a tentar planear uma estratégia.
Sentada entre uma árvore e o edifício principal, ouvia alguns tiros e vozes ao longe, mas não dei importância e mantive-me calada. A certa altura, quando pensei ter um plano, levantei-me. Olhei em volta e não vi nenhum movimento. O luar irradiava alguma luz no jardim. Não se ouviam sons para além do vento.
Corri até perto de uns arbustos, fazendo um pouco de barulho a mais do que desejava. Quando parei, ouvi um som quase imperceptível, sem saber de onde vinha. Avancei um pouco mais. Os arbustos continuavam a fazer barulho ao roçar na minha roupa. Quando olhei por cima deles, pareceu-me ver uma sombra. Voltei a baixar-me para pôr a máscara de proteção.
Mantendo-me baixa, apontei o cano da arma por cima dos arbustos. Disparei, mas o som não pareceu atingir ninguém.

Um tiro vindo dos arbustos embateu contra a parede que protegia Pipo. Quem estava atrás dos arbustos tinha-se apercebido que o querubim estava ali e tentara a sua sorte.
Pipo não podia continuar ali. Baixou-se e, a correr com as costas ligeiramente inclinadas, mudou novamente de esconderijo. Tinha como objectivo dar a volta aos arbustos e apanhar a rapariga por trás. Para isso tinha de voltar para a parede onde estivera anteriormente e ir correr 5 metros sem que o visse.
Sem tentar acertar na querubim que estava atrás dos arbustos, fez o percurso inverso que tinha feito há uns minutos e voltou novamente para a parede onde estivera. A seguir, disparou um tiro para o ar e esperou pela resposta. Deixou de ouvir barulho e correu para umas árvores onde os arbustos acabavam. Olhou em redor mas não viu a rapariga. Saiu detrás das árvores e entrou na parte de trás dos arbustos, querendo apanhar a querubim de costas.

Ouvi alguns passos vindos de um sítio perto do local para onde tinha atirado. Continuava sem ter a certeza se era um rapaz ou uma rapariga, mas continuaria a atirar caso a pessoa se aproximasse. Afinal não estivera longe. Andei um pouco para a esquerda, para trás de uma árvore rodeada de arbustos. O espaço era mínimo.
Baixei-me e coloquei o cano ao lado da árvore para o local de saí. Esperei um pouco para ouvir algum som, mas não ouvi nada durante uns segundos. Quando ouvi alguns passos abafados pelo som da relva, mantive-me o mais quieta que consegui, esperando a aproximação do alvo.