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o passado de Diana E. Milley

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Mensagem  Diana E. Grint Ter 03 Jul 2012, 20:06

Há uns largos anos atrás, a uma pequena vila na Grã-Bretanha, chegou um casal de viajantes (sim, por enquanto vamos chamar-lhes assim). Esse casal, possuía apenas a roupa que trazia no corpo e uma pequena mala. Chegaram à vila numa noite fria de Dezembro, e instalaram-se numa estalagem para passar a noite. A mulher, frágil e delicada, encontrava-se doente, e o marido, esse, procurava as mais diversas formas de lhe dar conforto, o que, no caso, era bastante difícil. Passaram aquela noite ali. No dia seguinte partiram para os subúrbios, o objectivo deles era fixarem-se na vila sem levantar grandes rumores: um casal, mudava-se, recomeçava uma vida, era esse o suposto.
Como não tinham dinheiro ou outro qualquer bem de valor, optaram por fazer uma espécie de acampamento, e o passo seguinte, seria encontrar um emprego.
Os dias passavam e as condições nas quais viviam não favoreciam a saúde da pobre Katherine. Um dia, na floresta, Philip, reconheceu determinadas plantas que costumavam utilizar em tempos anteriores, apressando-se, apanhou-as; mais tarde em casa com elas fez uma sopa de um odor pestilento, mas Kath, sabia do que se tratava, e tomou o que o marido lhe preparara. Dias de pois, encontrava-se em pleno estado de saúde.
Philip, uns dias após a recuperação da sua tão amada esposa, partiu à procura de emprego. Após algumas buscas, foi aceite como tratador de cavalos em casa de uma família de grande importância na vila onde habitavam. O trabalho era árduo, Philip era responsável por cerca de vinte cavalos, trabalhava de sol a sol, mas saberia que a longo prazo seria recompensador, pelo menos assim o esperava.
Enquanto Philip trabalhava no estábulo, Kath apanhava flores na floresta e com elas fazia pequenos arranjos que vendia todos os dias no mercado local, o que ganhava com eles não era muito, mas sempre ajudava o marido com as despesas; e em breve ambos esperavam poder comprar, ou pelo menos alugar uma casa.

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Os dias passaram, o trabalho como criador de cavalos de Philip fez com que pudessem comprar uma casa pequena, e após algum tempo, tinha nascido Elisabeth, uma criança linda, com os olhos vais vistosos que alguma vez tinham visto. Katherine estava radiante, aquele raio de luz que tinha chegado àquela casa tinha mudado completamente as suas vidas.
Os anos passaram, as suas vidas melhoram. A pequena Elisabeth tinha-se tornado das mulheres mais bonitas da vila, se não mesmo a mais bela de todas. Alguns anos depois, Elisabeth casara-se com um rapaz, John, um belo rapaz, de boas famílias, de uma aparência inigualável. Tinham-se conhecido numa das romarias da Vila, Elisabeth usava o seu vestido azul, e John reparou nela a noite toda, até que a convidou para dançar. Foi amor à primeira vista, e desde aí que nunca mais se separaram.
Numa manhã de Outono, Katherine faleceu e no leito da sua morte sussurrou um par de palavras à sua tão adorada filha. Dois anos e meio depois, Philip também faleceram. Elisabeth ficou desolada, mas John esteve sempre lá para ela.
Mais anos se passaram.
Existiam agora, apenas, duas mulheres descendentes da mesma família, Rose e Amber, nunca ninguém soubera nada de Amber. O seu pai tinha morrido antes delas nascerem e a mãe faleceu no parto. Foram criada num convento, e quando tinham 7 anos levadas para colégios diferentes.
Nunca mais ninguém soubera nada de Ambar.

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Os tempos eram agora diferentes, já ninguém utilizava plantas para realizar curas ou fazer medicamentos, mas Rose nunca tinha perdido o fascínio pelas plantas.
A jovem criança tinha sido instruída da melhor forma possível, tinha um sonho, tornar-se botânica mas as circunstâncias da sua vida não lhe permitiram. Seguiu então uma carreira distinta.
Rose era uma mulher bonita, tinha os cabelos escuros, compridos, e uns olhos enormes e brilhantes, não era muito alta, mas era elegante. Cada vez que andava parecia que o chão não era digno dos seus pés.
Já no último ano na faculdade, Rose conheceu Rupert, um homem que a encantou desde o primeiro minuto em que se viram, naquela manha de Outono. Rose entrou na sala de aula com uma saia pelo joelho e uma blusa com flores, segurava os livros nas mãos, os seus cabelos pareciam vivos, mas ao mesmo tempo obedientes, todo o conjunto tornava-a bela, e os olhos brilhantes era o culminar de toda a beleza. Rupert ficou vidrado na mulher, como se todos os segundos de qualquer relógio parassem, e sem segundos não existia lugar para as horas, pelo que o tempo seria eterno.
Quando acabaram a graduação já Rose e Rupert tinham estabelecido grandes laços, eram agora namorados.
O tempo passou e ambos tinham um emprego fixo, (bem não muito fixo) passavam o tempo todo a viajar, e nem sempre juntos, o que impossibilitava Rose de materializar o seu maior sonho: construir uma família.

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Mesmo tendo uma vida bastante atribulada Rose nunca desistiu do seu grande sonho, e alguns anos mais tarde, nasceu uma menina. A criança era morena, tinha uns olhos grandes e brilhantes.
Diana Elisabeth, foi o nome que Rose lhe decidira dar.
Rose e Rupert tinham agora uma filha linda, mas sabiam que era impossível dar-lhe uma vida estável devido às suas profissões, pelo que Rose contactaram a sua irmã Amber e rogara-lhe para que tomasse conta de Diana como se fosse sua filha.
Diana crescera, era uma criança adorável, mas com uma personalidade demasiado forte.
Quando tinha idade suficiente para perceber, Amber contou a Diana que os seus pais tinham um emprego um pouco instável, mas que não era por isso que não a amavam. Que o facto de lhe terem pedido para tomar conta dela apenas significava que a amavam imenso e que queriam o melhor para ela.
Num dia de manhã, Diana tinha agora seis anos e encontrava-se na escola. Era uma manhã chuvosa, fria, a professora ausentou-se da sala de aula por uns momentos e quando voltou pediu a Diana para falar com ela. Diana e a professora foram ao gabinete do director, Diana achava estranho e quanto mais se aproximavam mais vezes perguntava o que se passava.
Quando chegaram ao gabinete do director, tanto ele como a professora olharam Diana, ela pagou na mão da pequena e disseram-lhe: QUERIDA, A TUA TIA AMBER, MORREU.

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A chuva caia pela janela da sala, cada gota esforçava-se para chegar ao final do vidro primeiro que as que se equiparavam a ela, outras fundiam-se ganhando a corrida. Era uma manhã fria de Dezembro, Diana encontrava-se com uma assistente social num gabinete não muito bem decorado, tinha os olhos fixos na janela e ouvia as vozes dos restantes elementos que o povoavam como se surgissem do nevoeiro "Temos de resolver está questão, ela ainda é demasiado pequena para gerir toda a sua vida" "Essa não é a melhor forma!". Diana não sabia ao certo o que se passava, havia estado ao encargo de uma assistente social, a sua estada em casa da mulher tinha sido agradável ao ponto de a abstrair dos incidentes.
Momentos depois a assistente social pegou na sua mão e levou-a para uma sala muito mais confortável. A pequena não sabia ao certo o que estava a acontecer. Megan (assim se chamava a assistente que cuidara dela) explicou-lhe calmamente o que estava a acontecer. Ao fim de alguns minutos Diana Elisabeth estava ainda mais confusa do que quando a sessão se iniciara, os seus pais tinham uma grande fortuna em seu nome.
Algum tempo se passou, Diana passara as últimas semanas num lar cinzento e sombrio, até que numa manhã onde a neve cobria com um manto branco tudo o que aparentava existir, Megan entrou no dormitório da rapariga, sentou-se na cadeira junto à secretária e pronunciou com um tom calmo: Querida, tenho uma proposta para ti.
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