Quarto Rosie Posso

-OK, sou eu. O que mais te assusta? Qual é o teu maior medo?- perguntei. Na verdade não tinha assim um medo muito grande pois maior parte dos meus medos tinham a ver com a minha família. And guess what... it happened.

- O meu medo é um pouco bizarro... - Rosie começou a corar. - Acho que vais perceber melhor se eu te contar como aconteceu. Eu tinha 3 anos e fui a um parque no dia dos meus anos. Estava lá um palhaço a vender donuts, ele foi direito a mim, e disse com uma voz que me assustou muito "A menininha pequenininha quer um donut." - Ela parecia estar um pouco mal, talvez não te devesse ter feito aquela pergunta.

- Então... Tens medo de palhaços?- Existia muita gente com medo de palhaços.

- Não! Tenho medo de donuts! - Ela estremeceu, respirou fundo e olhou para mim. Eu quase que nem acredito.

- É verdade - Disse ela séria. Não era muito normal ela estar séria. - Qual é o teu maior medo?

- Ummmm... Maior parte dos meus medos tinham a ver com coisas relacionadas com a minha família... Mas pronto... O meu maior medo é claustrofobia. É a tua vez.

- Estamos em que pergunta?

- Esta vai ser a 6°, acho eu.

- Qual é a tua maior qualidade, e defeito? -  O meu defeito de certeza era o facto de eu ser muito teimosa, qualidade... Talvez o meu sentido de humor. Fiquei a olhar para Sarah á espera da resposta. Na minha opinião Sarah era divertida e madura, mas também era um pouco impulsiva e teimosa (mas quem não o é  ). Ela abriu a boca para falar, mas não disse nada porque o meu telemóvel apitou, isso queria diser que tinha uma mensagem. Era do Marc a perguntar se eu tinha uma caneta de tinta da China para ele usar num desenho.

- Vou levar uma coisa ao Marc.

- Está bem!

Eu sai do meu quarto com a caneta na mão, e entrei no quarto dele sem bater há porta. Ele não estava lá mas a água estava a correr, devia estar no banho. Deixei a caneta na secretária e voltei para o meu quarto. Sentei-me na minha cama e esperei a resposta dela.

- A minha maior qualidade é o meu raciocínio rápido sob pressão mas defeitos tenho muitos. Sou teimosa, chata, impulsiva e arranjo sarilhos com alguma facilidade mas costumo safar-me deles ou porque pensam que eu não fiz aquilo porque só tenho dez anos ou têm pena de mim. Últimas duas perguntas...- disse eu com um sorriso na cara.

- Mas esta não era a última?- perguntou Rosie. De facto era mas mais uma pergunta não fazia mal a ninguém.

- Sim, mas não te importas que eu faça mais uma pois não?

- Não, não me importo.

- Ainda bem. Então... Já te arrependeste muito de alguma coisa? E... o que é que mais gostas num rapaz? - perguntei eu.

- Responde tu primeiro.

- Ok, respondo a uma primeiro e depois respondes tu às duas ok?

- Sim.- respondeu Rosie entusiasmada por saber a minha resposta. Acho que ela estava a pensar que eu ia responder à outra.

- A coisa que eu mais me arrependo foi de não ter espancado ainda mais um rapaz e não ter morto uma pessoa.- Acho que ela não estava a perceber e então decidi explicar-lhe- No orfanato, quando eu tinha 9 anos, um rapaz mais velho dois anos, começou a atirar-se a mim. Como eu não estava interessada nele eu ignorava-o e mandava-lhe bocas quando ele mandava piropos. Num dia eu rejeitei-o, outra vez, e ele passou-se e agarrou-me. Deixa-me dizer-te que foi a pior escolha dele. Ele até era entroncado mas não sabia lutar e pensava que eu também não e olha... enganou-se, e muito. Nessa altura já eu tinha três anos de artes marciais e ele não fazia ideia. Quando ele me agarrou eu libertei os braços e torci-lhe o braço atrás das costas e parti-o. Depois ele tento dar-me um murro e eu dei-lhe uma joelhada nos tomates e um murro na cabeça e outro no nariz e agarrei-lhe no cabelo para a cabeça dele se levantar um pouco e disse para ele nunca mais fazer aquilo. No fim, só para gozar com ele porque os amiguinhos dele estavam lá a ver mandei-lhe um beijinho pelo o ar e os outros rapazes desataram a rir mas quando eu dei um passo na direção deles foram logo embora com medo.- comecei a rir com Rosie- Nessa noite, o diretor do orfanato, aquele porco nojento, bateu-me com um cinto porque, supostamente, eu era muito mal-comportada - mostrei o dedo a Rosie e disse onde é que ele podia ter enfiado aquilo e ela desatou-se a rir mas acho que ainda estava um pouco incomodada por saber que me tinham batido- Duas semanas depois, já eu tinha dez anos e o rapaz bateu na irmã mais nova de propósito à minha frente porque sabia que eu era sensível com isso. Eu dei-lhe um empurrão forte e ele caiu mas depois voltou a bater na irmã e quando o diretor depois foi lá ele disse que EU é que estava a bater na irmã dele. Quando ele disse isso eu dei-lhe um pontapé na cabeça e ele perdeu os sentidos, que pena - disse eu irónica- Fui outra vez para o "corredor da morte" como eu lhe chamava e ele pegou, desta vez num chicote. Deu duas chicotadas até a pequena menina que estava a ser espancada pelo irmão apareceu e disse que eu não tinha culpa, que não tinha sido eu. Ele não acreditou e deu-lhe um estalo. Eu passei-me. Torci-lhe o braço e tirei-lhe o chicote e comecei a chicote-alo e ele começou a chorar. Eu fiquei com alguma pena e então parei depois de lhe dar dois pontapés nos tomates. Depois fui para outra casa de acolhimento, tive de fugir daquela senão acho que me matavam e fiquei lá 8 meses até vir parar aqui. Your turn

Acho que ela ficou espantada pela história. Eu realmente não tinha tido uma vida muito feliz.

Sarah contou a história e eu estava a fazer um esforço enorme para não começar a rir como uma perdida. Não aguentei muito tempo. Sarah também começou a rir. Quando paramos eu respondi.

- Vou responder primeiro há segunda... Quando tem sentido de humor, e... Acho que ainda não me arrependi de nada. Agora é a minha última?!

- É! - Ela sorriu de orelha a orelha.

- Qual é a coisa mais maluca que tu já fizes-te? E responde também há outra pergunta que tu fizes-te.

Eu levantei-me da cama e fui buscar uma pastilha para mim e ofereci uma a Sarah.

- Queres uma?

Rosie estava a esforçar-se por não rir mas não conseguiu e começou a rir e eu ri-me também. Quando paramos ela disse:

- Vou responder primeiro há segunda... Quando tem sentido de humor -os rapazes- e... Acho que ainda não me arrependi de nada. Agora é a minha última?!

- É! - Sorri. O que estaria para sair dali? Ambas temos uma mente fértil.

- Qual é a coisa mais maluca que tu já fizeste? E responde também há outra pergunta que tu fizeste.- disse ela. Levantou-se da cama e foi buscar uma pastilha para ela e outra para mim.

- Queres uma? - perguntou-me Rosie.

- Sure- respondi com um sorriso.

- O qua mais gosto nos rapazes... Ummm, a honestidade, que se interesse, se preocupe comigo e que esteja presente, o sentido de humor, a coragem, a confiança que tinha em mim e tinha de ser uma pessoa que conseguisse ganhar a minha confiança.- WOW, big wishlist pensei.- E quanto à outra responde tu primeiro.

Ela queria que eu respondesse, mas eu tinha feito tanta coisa maluca que não me decidia. Desde as minhas "peças de teatro" em frente do espelho, aos meus momentos de leitura, quando eu recrio a história no meu quarto. Para responder há pergunta eu decidi pregar uma partida muito pouco elaborada.

- Estou com um pouco de sede... - Levantei-me e fui buscar um copo com água, pus uma música a tocar. E voltei a sentar-me mais perto dela.

Ela olhou para mim um pouco com cara de "vais demorar muito para responder". Cheguei mais perto dela, pus uma não no ombro dela.

- O que se passa? - ela parecia um pouco preocupada, isso fez-me dar uma pequena risada.

 Ela estava muito atenta nos meus gestos, precisava de alguma coisa para a distrair por um minuto. No meu antigo orfanato, para distrair alguém eles davam "celinhos" uns nos outros. Espero que ela não resolva bater-me.

- Tens uma coisa aí... Deixa que eu tiro! - Cheguei ainda mais perto e dei-lhe um "celinho". Como eu queria ela distraiu-se, dando-me tempo para pegar no copo, afastar-me rápido e despejar o copo com água para cima dela. Ela estava com uma cara de quem não entende o que se estava a passar, e eu a rir muito. - E está foi a coisa mais maluca que eu já fiz! - disse eu nunca parando de rir.

- Estou com um pouco de sede... - Levantou-se e foi buscar um copo com água, pôs uma música a tocar e voltou a sentar-se mais perto de mim e pôs uma mão no ombro dela.

- O que se passa? - perguntei sem perceber o que raio se estava a passar e ela deu uma risada. Amiga, Rosie, estás com febre? pensei eu.

- Tens uma coisa aí... Deixa que eu tiro! - Ah oh, esta era a frase que o rapaz que eu ignorava me dizia quando me queria beijar. Distraída nos meus pensamentos já não fui a tempo de me desviar e a menina Posso chegou-se perto de mim e deu-me um bate-chapas. Enquanto eu ficava a pensar naquilo, MUITO ESTRANHO e despejou um copo de água em cima de mim. Por acaso estava calor e gosto de sentir o cabelo molhado por isso thanks Rosie.- E esta foi a coisa mais maluca que eu já fiz! - disse ela sem parar de rir.

Decidi retribuir na mesma moeda quando ela se sentou: pus-lhe a mão na cara e dei-lhe um beijo sem língua e desatei-me a rir.

- Então, perdeste a vontade?- perguntei-lhe a rir. Ela percebeu a piada e sorriu e devolveu-me o beijo no gozo- Nós as duas não saimos daqui teimosas como somos as duas, nenhuma de nós vai dar parte fraca.- Ri-me.- Esta foi a segunda coisa mais maluca que eu já fiz ou vou fazer hoje. Queres ver a terceira?

-Sim. O que é?- disse ela com medo que eu lhe fizesse alguma coisa.

Fui para o pé da parede e deis uns passos atrás. Depois fui a correr até à parede, pus um pé na parede e dei um mortal para trás e Rosie aplaudiu. Eu fiz uma vénia no gozo e rimo-nos as duas.

- Mas olha -disse Rosie- tu disseste que foram as segundas e terceiras mais malucas. Qual foi a mais maluca?

- Vai ser, logo vez. Ainda hoje. Ok já acabamos e já estamos aqui à muitoooo tempo e já são 8:30. Eu tenho pizza e posso ir buscar ao quarto e acho que também tens ai outras coisas. E que tal convidarmos o Marc e jantarmos cá todos e ficarmos todos cá a dormir?- perguntei eu.

- Claro, se ele aceitar.- disse Rosie a sorrir- Vou-lhe mandar uma mensagem.

Mandei uma mensagem ao Marc. Sarah foi buscar a pizza ao quarto dela e voltou.

- Então, o Marc vem?

- Não! Lembrei-me que ele disse que ia fazer umas coisas dele e depois dormir o máximo.

- Então o menino está a dormir... Queres ir acorda-lo?

- Deixa-o dormir, eu amanhã cedo vou lá! Se quiseres podes ir também...

- Talvez... 

- Dá aí a pizza! Eu Vou por no micro-ondas para aquecer! - Ela deu-me a pizza e eu pus a aquecer. - Queres coca-cola?

- Claro! - Abri o minibar, e tirei duas latas de coca-cola. Tenho de reabastecer o minibar, estou a ficar com poucas bebidas. 

Quando a pizza ficou pronta nòs começamos a comer. Sarah comeu 3 fatias e eu comi 2 (eu como muito devagar e pouca quantidade).

Depois de voltar do quarto com a pizza perguntei:

- Então, o Marc vem?

- Não! Lembrei-me que ele disse que ia fazer umas coisas dele e depois dormir o máximo.- Porra, assim já não ia conseguir fazer a coisa mais maluca hoje.

- Então o menino está a dormir... Queres ir acorda-lo?-perguntei numa tentativa de continuar com o meu plano.

- Deixa-o dormir, eu amanhã cedo vou lá! Se quiseres podes ir também...

- Talvez... - O mais provável era não ir e era melhor deixa-los sozinhos.

- Dá aí a pizza! Eu Vou por no micro-ondas para aquecer! - Eu dei-lhe a pizza e ela pôs a aquecer. - Queres coca-cola?

- Claro. - Rosie abriu o mini-bar e tirou de lá duas coca-colas.

Quando a pizza ficou pronta nós começamos a comer.

- Então, o que fazemos agora?- Não tinha ideias...

- Então, o que fazemos agora? Perguntou Sarah claramente sem ideias.

Agarei a minha lanterna sem Sarah ver, apaguei a luz e liguei a lanterna apontando a luz para a minha cara. Fiz uma voz de fazer arrepiar, adoro imitar vozes.

- Vamos contar histórias de terror. - Ouvi Sarah a rir baixinho, o riso dela era meio de medo.

- OK!!! Começa tu! Já agora... São histórias inventadas ou que conhecemos?

- Inventadas!  - Comecei a pensar numa história. Primeiro passo: o personagem principal (monstro), podia ser um Teddy Bear. Comecei a inventar a história á medida que a contava, acrescentando uns efeitos sonoros e com voz de história de terror. - Numa noite de eclipse lunar, uma menina de 5 anos, que se chamava... Anabel, recebeu um Teddy Bear de um homem, todo de negro, que olhava o eclipse. Anabel levou o teddy bear para casa e deu-lhe o nome de... Ted. 2 dias depois Anabel percebeu que o Ted movia os olhos. Nos dias seguintes, Ted começou a mudar de sítio durante a noite, a virar a cabeça na direção de Anabel. Anabel ouviu uma voz durante a noite que dizia: Anabel, vem, vem comigo para a morte. Na noite seguinte (noite de eclipse lunar) Anabel desapareceu, e Ted tinha uma mança de sangue na zona da boca. Dizem que em noite de eclipse Anabel e outras crianças, que daquele dia em diante desapareceram, voltam, comandados por Ted para aumentar o ser exército e conquistar o mundo. - Agarei no meu Teddy Bear e atirei na direção de Sarah. Ela deu um pulo, mas começou a rir, agarrou o Teddy Bear e atiro-o na minha direção, eu Agarrei no meio do ar e guardei-o- Agora é a tua vez!

- Não me lembro de nada... - disse ela depois de um tempo.

- Tenta lembrar-te de alguma coisa que aches que mete medo. - Óbvio que tem de meter medo, é uma história de terror.

- OK!!! - disse ela.

- Então, o que fazemos agora? Perguntei sem ideias.

Ela agarrou a lanterna, apagou a luz, ligou a lanterna e pô-la porbaixo da cara. Fez uma voz estranha, a tentar assustar-me e via-se que estava animada.

- Vamos contar histórias de terror. - Eu ri-me. Não sabia muitas histórias de terror. Ia ser bonito ia...

- OK!!! Começa tu! Já agora... São histórias inventadas ou que conhecemos?

- Inventadas! Numa noite de eclipse lunar, uma menina de 5 anos, que se chamava... Anabel, recebeu um Teddy Bear de um homem, todo de negro, que olhava o eclipse. Anabel levou o teddy bear para casa e deu-lhe o nome de... Ted. 2 dias depois Anabel percebeu que o Ted movia os olhos. Nos dias seguintes, Ted começou a mudar de sítio durante a noite, a virar a cabeça na direção de Anabel. Anabel ouviu uma voz durante a noite que dizia: Anabel, vem, vem comigo para a morte. Na noite seguinte (noite de eclipse lunar) Anabel desapareceu, e Ted tinha uma mança de sangue na zona da boca. Dizem que em noite de eclipse Anabel e outras crianças, que daquele dia em diante desapareceram, voltam, comandados por Ted para aumentar o seu exército e conquistar o mundo. - Agarou no Teddy Bear e atirou na minha direção. Ri-me, agarrei nele e atirei-lo. Ela agarrou nele e guardou-o - Agora é a tua vez!

- Não me lembro de nada... - disse depois de um tempo.

- Tenta lembrar-te de alguma coisa que aches que mete medo. - Óbvio!

- OK!!! -peguei na lanterna- Conta-se que uma rapariga estava muito doente e teve que ser internada num hospital. Desenganada pelos médicos, a família não queria que a rapariga soubesse que iria morrer. Todos os seus amigos já sabiam. Menos ela. E para todas as pessoas que ela perguntava se ia morrer, a afirmação era negada.
Depois de muito receber visitas, ela pediu durante uma oração que lhe enviassem flores. Queria rosas brancas se fosse voltar para casa, rosas amarelas se fosse ficar mais um tempo no hospital e estivesse em estado grave, e rosas vermelhas se estivesse próxima sua morte.
Certa hora, bate a porta de seu quarto uma mulher e entrega à mãe da rapariga um ramo de rosas vermelhas murchas e sem vida. A mulher identificou-se como "mãe da Betina". Nesse meio de tempo, a rapariga que estava a dormir acordou, e a mãe avisou-a que a mulher havia deixado o buquê de rosas vermelhas, sem saber do pedido da filha feito em oração.
Ela ficou com uma cara de espanto quando foi informada pela mãe que quem havia trazido as rosas era a mãe da Betina. A única coisa que a rapariga conseguiu responder era que a mãe da Betina estava morta há 10 anos.
A rapariga morreu naquela mesma noite. No hospital ninguém viu a tal mulher entrar ou sair.

Depois de um pouco perguntei:

- E agora?

- E agora? - Perguntou Sarah.

Eu não tinha ideias. Fui até á janela e abri-a. Do lado de fora dava para ver o jardim, (vazio),  que brilhava ao luar. Olhei para cima e vi as estrelas a brilhar.  O céu estava sem nuvens. Aquele ambiente fez-me lembrar os passeios noturnos com os meus país. Que tal ir ali! Eu já tinha estado lá, mas não muito tempo.

- Queres ir até ao jardim?

- Sure! - Respondeu ela.

- E agora? - Perguntei, depois das histórias.

Ela também parecia não ter ideias. Foi até à janela e abriu-a. Olhou lá para fora, para o jardim. Eu nunca tinha ido lá, só tinha passado por lá mas nunca tinha ficado lá algum tempo, muito menos com companhia.

- Queres ir até ao jardim?

- Sure! - Respondi com o meu sotaque britânico.- Outra coisa queres levar alguma coisa? E já agora.. queres convidar alguém ou vamos só nós. Por mim é igual.

- Sure - disse ela com sotaque britânico. - Outra coisa queres levar alguma coisa? E já agora... Queres convidar alguém ou vamos só nós? Por mim é igual

- Nós podemos levar umas bebidas. Quanto a convidar alguém... Eu só conheço 2 pessoas, uma está a dormir e a outra és tu! Sabes de alguém que queira ir? - Continuei com voz de brincadeira. - Fazemos uma festa no jardim e passamos a noite a dançar. - fiz alguns passos de break dance. Sarah aplaudiu.

- Danças muito bem!

- Obrigada! - Disse eu fazendo uma vénia. Começamos as duas a rir. - Então... Conheces alguém que queira ir? - Interiormente eu queria que mais alguém fosse connosco. Era um pouco chato eu está ali á algum tempo e só conhecer duas pessoas.

- Sure - disse eu com o meu sotaque britânico. - Outra coisa queres levar alguma coisa? E já agora... Queres convidar alguém ou vamos só nós? Por mim é igual.

- Nós podemos levar umas bebidas. Quanto a convidar alguém... Eu só conheço 2 pessoas, uma está a dormir e a outra és tu! Sabes de alguém que queira ir? - Continuou com voz de brincadeira. - Fazemos uma festa no jardim e passamos a noite a dançar. - fez alguns passos de break dance e eu aplaudi. Eu sabia dançar mas ela dançava melhor.

- Danças muito bem!- disse eu.

- Obrigada! - Disse ela fazendo uma vénia. Começamos as duas a rir. - Então... Conheces alguém que queira ir?

- Não mas podemos bater numa porta qualquer- comecei a rir- Se quiseres claro.

- Eu não quero incomodar ninguém! Vamos só nòs! 

Eu estava para sair, mas Sarah falou algo que me deixou com um pouco de vergonha.

- Não te esquesses-te de nada? - Disse ela apontando para o sítio onde eu tinha deixado o saco com as bebidas.

- Pois foi. - Disse eu corando.

Fui buscar o saco e perguntei:

- Não te esquecesste de nada?

- Não! Podemos ir!!

Nós fomos para o jardim.

Eu e Sarah voltamos um pouco tarde para o meu quarto. Quando chegamos eu pus um filme e ficamos ali a ver enquanto comiamos pipocas e falavamos. Sarah adormeceu, mas eu vi o filme até ao fim. Aquele dia tinha sido muito bom, fiquei a conhecer melhor Sarah, conheci novas pessoas e voltei a fazer coisas que eu adorava fazer quando era pequena. Desliguei o filme e tapei Sarah com um cobertor para ela não ser mordida por nenhum bicho durante a noite.
Fui para a casa de banho. Tirei a roupa e entrei no banho. A CHERUB estava a ser uma experiência fantástica. Já tinha alguns amigos, pertencia ter mais. Acabei de tomar banho, vesti o meu pijama e fui dormir.
No dia seguinte acordei cedo, (deixei Sarah dormir, ela devia estar cansada) e fui ter com Marc.

A recruta tinha acabado. Entrei no meu quarto depois de 3 meses, e saltei para a cama exausta. Durante a recruta, comecei a conhecer-me melhor. Levantei-me e olhei para o espelho. Aquela pessoa a olhar para mim já não era eu, era outra pessoa que não eu. Estava na altura de uma mudança. Fui comprar uns posters, umas decorações (velas, decorações de prata...), umas roupas e também fui pintar o cabelo ( descolorei e depois pintei) de púrpura.



Voltei ao meu quarto e comecei logo a redecorar tudo. Quando acabei olhei para o resultado e gostei.




Agora estava mais ao meu estilo. Deitei-me na cama e fechei os olhos.